Browsing by Author "Oliveira, Jusciele"
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- De "Guiné dita portuguesa" à República da Guiné-Bissau: cinema e história nas representações cinematográficas no filme Mortu nega (1988) de Flora GomesPublication . Oliveira, Jusciele; Tavares, MirianAs relações entre Portugal e o território que corresponde à atual Guiné- Bissau datam do século XV. Com a chegada de Diogo Gomes na costa africana, as relações territoriais, políticas e culturais se intensificaram. Entre 1884-1885, após a Conferência de Berlim, foram delimitadas as fronteiras físicas do continente Africano. Em janeiro de 1963, deflagrou-se a luta da Guiné pela independência contra o colonialismo português, que só será reconhecida oficialmente por Portugal depois do 25 de abril de 1974. Nesse sentido, a história de Portugal e da Guiné-Bissau se cruzam, razão pela qual faz-se nesse texto um levantamento sobre as relações entre cinema e história, por meio das questões presentes no filme Mortu nega (ficção/1988) do cineasta Bissau-guineense Flora Gomes.
- “Epa, meu futuro fica a cada dia mais incerto”: perspectivas de futuro através da trilha sonora e do discurso da criança nas representações pós-coloniais do filme "Os Olhos Azuis de Yonta" (1992), de Flora GomesPublication . Oliveira, JuscieleO filme Os olhos azuis de Yonta (Udju azul di Yonta – 1992) é o segundo longa-metragem de ficção do cineasta bissau-guineense Flora Gomes. O drama narra a história das diferentes gerações que viveram o colonial, o pós-colonial e o neocolonial pelas vidas das personagens Yonta, Zé, Vicente e Amilcarzinho, perpassando pela história política, econômica, social, artística e cultural da Guiné-Bissau. Analisam-se os seguintes componentes: trilha sonora, a perspectiva de futuro por meio do discurso/fala da criança Amil- carzinho e Guiné-Bissau. Para tal, foram utilizados como suporte teórico textos críticos sobre os cinemas africanos, especialmente dos países de língua oficial portuguesa, e entrevistas realizadas pelo cineasta Flora Gomes que estão elencadas nas referências.
- O filme nha fala: musical guineense de múltiplos trânsitosPublication . Oliveira, Jusciele; Ribeiro, MariaNestes poucos 50 anos, o cinema novo africano nasce com o intuito de mostrar a visão dos temas culturais, políticos e sociais atuais dos vários países africanos envolvidos, em contraposição aos temas estereotipados, acerca do continente africano, não raro apresenta- do como tribal, aidético e miserável, (re)produzidos por cineastas outros pelo mundo afora. Trata-se de uma mudança com múltiplos desdobramentos.
- "I make films to be seen": the narrative issue of Flora GomesPublication . Oliveira, JuscieleThe feature films by Flora Gomes: Mortu nega (1988), Udju azul di Yonta (1992), Po di sangui (1996), Nha fala (2002) and Republica di mininus (2012) narrate stories that speak of transits, music, woman, children, war, (neo) colonialism, cosmogony, life, death, love, birth, migration, tradition, modernity, collectivity; taking place in the countryside, or outdoors generally, in an ironic, critical and metaphorical tone of speech. In this sense, the present abstract "I make films to be seen": an analysis of the film narrative of Flora Gomes" proposes to shed light on the elements of narrative cinematography of the fiction films of Flora Gomes which are present in the speech, themes, soundtrack, orality, time, duration, space, camera movements, actors' preparation, the work of illumination of the black body, the scenery, and the visual metaphors of this director. Note that the present text is an extract of some of Gomes's trademarks from doctoral thesis defended in 2018.
- A musicalidade africana narra a vida de vita na comédia-musical nha fala do cineasta Flora GomesPublication . Oliveira, JuscieleO filme Nha fala (2002), uma comédia-musical, do cineasta Flora Gomes, narra parte da história de Vita, uma jovem guineense, que carrega uma maldição familiar, que proíbe que as mulheres de sua família cantem e, caso essa lei seja descumprida, elas morrerão. No entanto, ao viajar para estudar na França e apaixonar-se por Pierre, canta, conhece o sucesso e resolve voltar para a Guiné-Bissau, para realizar o seu próprio funeral. O presente ensaio, centra-se na análise do filme Nha fala, enfocando inicialmente na discussão sobre gêneros cinematográficos e depois na musicalidade africana e, em especial, as músicas que compõem o filme e narram a história da protagonista Vita.
