Browsing by Author "Soares, Ana"
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- Cinema português/cinema literário?Publication . Soares, AnaAntes de refletir sobre o carácter adjetival presente no segundo termo do título, sugiro que se pense em como os nomes “literatura” e “cinema” frequentemente integram expressões mediadas por uma conjunção ou por locuções preposicionais: Literatura e Cinema, Cinema na Literatura, O Cinema da Literatura, enfim, a série de possíveis combinações e as adjetivações possíveis que, pela proximidade dos termos, delas deriva. Qualificar “cinema” como “literário” implica, desde logo, um entendimento (em separado) daquilo que é fílmico e daquilo que é literário. Só então se torna possível teorizar uma eventual relação entre ambos, uma expressão que sugira, do começo, a perspetiva a partir da qual se pensaria a contiguidade que instituem. Ora, é precisamente da dificuldade de imaginar um ponto de partida que, muitas vezes, se parte.
- Cinema, Education, and the Internet: which convergences?Publication . Pinto, João; Cardoso, Teresa; Soares, AnaThis chapter addresses the relationship between cinema, education and the Internet. We focus namely on the contributions of cinema to learning in present society and on new paths for its integration in educational contexts, according to recent paradigms of teaching and lifelong learning. To study this relationship in the context of current digital lifestyles, we take into account phenomena of transmedia and media convergence made possible by the evolution of the Internet. Technological (r)evolution brought a profound transformation into users: from passive consumers of information produced, they have become also producers and distributors of content (their own, or otherwise), which continues to have a profound social and cultural impact on contemporary society. In view of these dynamics, cinema as an industry presents new opportunities and possibilities to intervene and find a new type of audience, which, in addition to being spectators, can be producers of audiovisual content in their daily lives. We continue to explore the strong pedagogical potential of cinema, as the information conveyed and the audiovisual stimuli composing it are easily assimilated by viewers, while cinematographic content takes on increasing and transversal importance in the various digital media and platforms.
- Educação, cinema e redes sociais: um olhar a partir do Plano Nacional de CinemaPublication . Pinto, João; Cardoso, Teresa; Soares, AnaConsiderando a relação do cinema com a educação no contexto das redes sociais, o presente texto constitui-se como uma reflexão teórica em torno da tríade Educação/Cinema/Redes Sociais, no contexto de uma investigação doutoral em curso sobre a iniciativa governamental Plano Nacional de Cinema (PNC). A revolução tecnológica fez emergir uma sociedade em rede, em queas pessoas se vêem como cidadãos ativos, construtores de interações e conteúdos, e não apenas como consumidores passivos de uma cultura criada pelos outros. O cinema, enquanto arte audiovisual, sempre assumiu um papel educacional na sociedade, mas encontra agora novas possibilidades e caminhos para intervir, contando com públicos participativos, que, além de recetores, podem ser produtores de conteúdos audiovisuais no seu quotidiano. As novas formas de viver o cinema influenciam as atividades desenvolvidas pelo PNC e reforçam os seus objetivos educacionais. Este texto pretende ser um ponto de partida para o enquadramento teórico de uma investigação que visa compreender de que modo a referida iniciativa governamental tem feito uso das redes sociais digitais online , e contribuir para a consolidação do conhecimento científico sobre as áreas da Educação, do Cinema e das Redes Sociais.
- Educação, cinema e redes sociais: uma investigação sobre o Plano Nacional de CinemaPublication . Pinto, João; Cardoso, Teresa; Soares, AnaEsta comunicação apresenta uma investigação que tem por objeto a iniciativa governamental Plano Nacional de Cinema, e por fundamentos enquadradores as noções da Educação aberta e os audiovisuais, pensada sob a tríade teórica Educação/Cinema/Redes Sociais. Começamos por expor a relação do cinema com a educação e as redes sociais, no contexto dos estilos de vida digitais da atual sociedade, e a importância de desenvolver/disseminar as literacias dos media. No final, pretendemos compreender como o Plano Nacional de Cinema tem utilizado as redes sociais digitais online, sistematizando as boas práticas e definindo um conjunto de recomendações para melhorar o aproveitamento destas ferramentas. No âmbito dos novos paradigmas da ciência aberta, estaremos, assim, a contribuir para a consolidação do conhecimento científico sobre as áreas da Educação, do Cinema e das Redes Sociais.
- Emotions to scenes: a génese de um artefacto de média-arte digitalPublication . Pinto, João; Cardoso, Teresa; Soares, AnaEste texto tem como objetivo apresentar o desenho do Artefacto «Emotions to Scenes», e o respetivo processo criativo em média-arte digital, cuja génese reporta à interpretação que é feita pelos recetores das imagens e a associação que podem fazer às emoções. Através do artefacto, o recetor, ou usufruidor, poderá comparar as suas emoções com as de todos aqueles que também usufruíram da experiência. Numa época tão mediática como aquela em que vivemos, na qual constantemente se recebem imagens em movimento, com mensagens provocadoras da sensibilidade emocional dos recetores, o artefacto permite uma experiência reflexiva em torno de tais estímulos visuais, de uma cena de cinema, em que as emoções de cada recetor podem convergir ou divergir das dos outros usufruidores. Assim, pode ainda ser entendido como contributo para a reflexão sobre as literacias para os media no contexto dos atuais estilos de vida online.
- João Dias: ‘Sou localista para contrariar a tendência de fazer para fora’Publication . Soares, AnaJOÃO DIAS, nascido em Faro em 1976, fotógrafo, surgiu a público com o documentário "As Operações SAAL" (2007), que a distribuidora Midas pôs em exibição em Maio e Junho de 2009, no Classic City Alvalade, em Lisboa — um filme de 100 mn.sobre as rigadas de construção de “casas decentes para o povo” que envolveram arquitectos e populações locais em 1974/1975. O autor considera-se um “localista”, um pouco como Sofia Trincão. Nesta entrevista, aborda a importância que Edgar Pêra e Pedro Costa (junto de quem trabalhou entre 1998 e 2009) tiveram na sua formação de autodidata. Lecciona um unidade curricular de Imagem no AR.CO (http://ar.co/).
- Nem velho nem novo: outro documentário. Abordagem das tendências do documentarismo português no início do século XXIPublication . Soares, AnaEste trabalho apresenta o início de uma abordagem analítica do documentário português do início do século XXI. Pela proximidade do tempo em questão, o estudo padece por enquanto da ausência de um tratamento mais distanciado e sistemático da informação disponível. Em grande medida, as informações constantes no artigo e na tabela anexa acerca dos filmes documentais realizados em Portugal naquele período foram reunidas através do cruzamento de diferentes bases de dados, dispersas por instituições variadas, encontradas em catálogos de mostras e festivais, em entrevistas aos próprios realizadores ou disponibilizadas pelas produtoras.
- Pedro Sena Nunes. ‘A produção é uma área absolutamente criativa’Publication . Soares, AnaPEDRO SENA NUNES nasceu em Lisboa em 1968. Terminou o Curso de Cinema da ESTC, área de Imagem, em 1992 e co-fundou a Companhia Teatro Meridional. Frequentou cursos e workshops de cinema, fotografia, vídeo, teatro e escrita criativa em Barcelona, Lyon, Sitges, Budapeste e Florença. Realizou documentários e ficções em cinema e vídeo e produziu mais de 90 spots publicitários para televisão e rádio. Bolseiro de várias Instituições, colabora com coreógrafos, encenadores, artistas plásticos, actores, designers, músicos e arquitectos. Foi júri de concursos e festivais de fotografia, teatro, design, dança e cinema.
- Plano Nacional de Cinema e literacias para os media: realidade ou utopia?Publication . Pinto, João; Cardoso, Teresa; Soares, AnaNeste ensaio, reflete-se sobre a iniciativa governamental Plano Nacional de Cinema (PNC), iniciada em 2012, como ferramenta promotora da literacia dos media. A tecnologia faz hoje parte do quotidiano – provoca transformações na vida dos cidadãos e cria estilos de vida digitais próprios de uma sociedade em rede, assim como dinâmicas que influenciam a educação, nomeadamente as práticas curriculares. O PNC contribui, neste contexto, para desenvolver e disseminar as literacias para os media. A revolução tecnológica, nomeadamente a digital, cujos efeitos se começaram a sentir à escala global a partir do início deste século, fez emergir um novo paradigma social, descrito como “sociedade em rede”, com impactos no comportamento dos indivíduos na sociedade e nas formas de aprender. Caracteriza-se por ser uma sociedade tecnológica altamente mediatizada, em que a imagem, nas suas várias formas, é tida como “a rainha” dos conteúdos. A imagem em movimento tem conquistado particular destaque nas redes sociais: demonstra um crescente potencial para contar histórias com imagens, sons e movimentos, numa dinâmica que remete para a essência do cinema. Estas transformações têm promovido novas atitudes nos utilizadores, que, além de consumidores de conteúdos criados por outros, passam a produzir também os seus próprios conteúdos. A possibilidade de qualquer indivíduo partilhar conteúdos, produzidos ou não por si, torna-o um potencial distribuidor, o que altera a relação produtor-consumidor: esta é hoje mais direta, rápida, e simples, além de outras novas características. Numa sociedade em rede, os cidadãos entendem-se como participantes ativos, construtores de uma inteligência coletiva, na busca de uma crescente envolvência com conteúdos e narrativas, e já não consumidores passivos de uma cultura abstratamente criada por outros. A ideia das novas literacias situa-se além do tradicional conhecimento, associado quase só à alfabetização (para a leitura e a escrita). Mais recentemente, inclui a capacidade de manipulação de tecnologias digitais – a chamada literacia digital. Pode considerar-se, portanto, que a literacia dos media emergiu dos novos ambientes de comunicação fundados nas tecnologias digitais. Que pode definir-se como a capacidade de aceder aos media (designadamente, televisão, cinema, vídeo, rádio, videojogos, imprensa e Internet), de compreender e avaliar de modo crítico os seus diferentes aspetos e os dos seus conteúdos, e de criar comunicações em diversos contextos. O cinema já assumira uma função educacional na sociedade; encontra agora novas possibilidades e meios para se envolver no quotidiano do público. O PNC, iniciativa direcionada para o contexto escolar, visa ajudar a preparar os alunos para serem melhores cidadãos na sociedade contemporânea. Se, por um lado, a evolução tecnológica provocou transformações sociais e educacionais, por outro, verifica-se que tais transformações implicam dos cidadãos a mobilização de novas competências e a promoção de novas literacias. A concluir, convocamos a questão do título para sugerir que o PNC constitui uma ferramenta de promoção da literacia dos media nos novos contextos audiovisuais, e que a educação para o cinema assume um papel para lá do de almejar a preparação do indivíduo para interpretar e compreender o cinema: que contribui para o preparar para ser melhor consumidor/produtor/distribuidor de conteúdos audiovisuais, na perspetiva de uma cidadania mais plena.
- O plano nacional de cinema no contexto das redes sociais: uma investigação em cursoPublication . Pinto, João; Cardoso, Teresa; Soares, AnaEste texto apresenta uma investigação em curso que tem por objeto a iniciativa governamental Plano Nacional de Cinema, e por fundamentos enquadradores noções da educação aberta e dos audiovisuais, pensada sob a tríade teórica Educação/Cinema/Redes Sociais. Começamos por expor a relação do cinema com a educação e as redes sociais, no contexto dos estilos de vida digitais da atual sociedade, e a importância de desenvolver/disseminar as literacias dos vários media. Com esta investigação, pretendemos compreender de que modo o Plano Nacional de Cinema tem feito uso das redes sociais digitais online. Procuramos também sistematizar boas práticas e definir um conjunto de recomendações, para que o recurso a tais ferramentas seja o melhor possível. No âmbito dos novos paradigmas da ciência aberta, acreditamos, assim, contribuir para a consolidação do conhecimento científico nas áreas da Educação, do Cinema e das Redes Sociais.