Escola Superior de Educação e Comunicação
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Browsing Escola Superior de Educação e Comunicação by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Economia e Gestão"
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- Contributos para o estudo da escola como organização aprendente: estudo empírico num agrupamento de escolas de FaroPublication . Madeira, Luisa Maria Ferreira Garcia e Costa; Monteiro, Ileana PardalDa área da gestão empresarial a conceção de organização aprendente passou para a escola, surgindo um novo domínio do conhecimento, a Escola Aprendente. A escola aprendente é a escola que promove o trabalho colaborativo, a experimentação integrada em processos de ação-reflexão, a inovação e mecanismos de autorregulação. É a escola que problematiza e que procura resolver os seus problemas com a participação de toda a comunidade educativa. A escola aprendente, pelas ações que gera, é uma organização que se projeta no futuro e que, pensa-se, surge como um modelo organizacional que responde aos desafios deste século. O estudo desenvolve-se em duas vertentes: uma teórico-concetual e outra empírica. A primeira assenta nos paradigmas e pressupostos de escola aprendente e nas concetualizações que contribuem para a caracterizar, bem como na análise dos estudos empíricos já realizados em Portugal. Esta parte do trabalho inclui também uma breve abordagem à investigação em educação e ao estudo da escola, pressupostos metodológicos e epistemológicos que direcionaram e sustentaram o estudo empírico. Na segunda parte analisa-se de forma crítica, a partir do modelo teórico-concetual construído, a estrutura da organização e a cultura de escola do objeto de estudo (um agrupamento de escolas em Faro) com recurso a metodologias diversificadas, destacando-se a abordagem qualitativa e o predomínio da entrevista e da observação.
- Perceção dos professores acerca da avaliação das escolas: uma hipótese de progressãoPublication . Cunha, Elisa Manuela Dantas Barros da; Monteiro, Rute; Vitorino, TeresaO principal objetivo deste estudo de investigação foi elaborar uma hipótese de progressão com as perceções dos professores acerca da avaliação das escolas. Deste modo foi realizado um estudo de caso, do tipo instrumental, com professores dos ensinos básico e secundário de um agrupamento de escolas, tentando aceder às suas perceções. A partir destas construiu-se um instrumento metodológico designado por Hipótese de Progressão. Para a seleção dos entrevistados procedeu-se a um estudo exploratório com a aplicação de 150 inquéritos por questionário nas nove escolas que constituem um agrupamento de escolas. Posteriormente procedeu-se à seleção de três professores para elaboração de uma entrevista semiestruturada, cujos dados foram analisados em profundidade. Esta Hipótese de Progressão apresenta-se com sete categorias emergentes e três níveis de concetualização. Esta concetualização corresponde aos níveis inicial, intermédio e de referência, desde perceções mais elementares às mais estruturadas, fundamentadas e sistémicas sobre a avaliação das escolas. Tendo em conta a hipótese de progressão, foram identificados obstáculos às perceções dos professores acerca da avaliação das escolas. Verificou-se que o principal obstáculo à transição do nível inicial para o nível intermédio é a enfase atribuída à colocação do professor num espaço neutro, sem possibilidade de ação, cuja avaliação se centra nos resultados dos alunos e nos relatórios de autoavaliação e da avaliação externa, não acreditando que estes promovam a melhoria contínua do sistema de ensino. O principal obstáculo à transição do nível intermédio para o nível de referência é a identificação dos processos e resultados da autoavaliação e avaliação externa das escolas, desconhecendo a nomeação dos documentos de autoavaliação e as fases do processo.