Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Simões Dias de Oliveira, Luís Filipe

Search Results

Now showing 1 - 7 of 7
  • A coroa, os mestres e os comendadores. As Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449)
    Publication . Oliveira, Luís Filipe
    Quem consultar o guia elaborado por Derek W. Lomax sobre as Ordens Militares na Península Ibérica, publicado em 1976, não pode deixar de surpreender-se com a escassez de estudos portugueses1. No conjunto, pouco mais de meia centena de títulos, muitos dos quais anteriores a inícios do século XX. Entre a bibliografia mais recente, destacavam-se os trabalhos sobre as origens das ordens, ou sobre o seu papel na conquista do território, a que se juntavam as comunicações levadas ao Congresso Hispano-Português sobre Ordens Militares (1971), que estavam por publicar2. Como se percebia pelas últimas, a renovação que se fazia na historiografia portuguesa passava sobretudo pelos temas económicos e sociais, sem que a história das ordens cativasse a atenção dos investigadores. Posto que o inventário de D. Lomax não fosse completo3, o seu diagnóstico não era de todo injusto. Nessa época, faltavam monografias sérias e actualizadas sobre as milícias presentes no reino e não havia qualquer obra de síntese sobre as ordens militares em Portugal.
  • Património Islâmico dos centros urbanos do Algarve: contributos para o futuro. Comunicações apresentadas nos seminários de Faro, Tavira e Loulé
    Publication . Oliveira, Luís Filipe
    Entre Fevereiro e Junho de 2001, a Comissão de Coordenação Regional promoveu um conjunto de três seminários para discutir e avaliar as relações entre o Sul de Portugal, as regiões fronteiriças da Estremadura e da Andaluzia, e os territórios situados para lá do estreito de Gibraltar, que mantiveram sólidas ligações ao longo dos tempos e que guardam, ainda hoje, um certo ar de família. Em termos práticos, a tríplice iniciativa, que contou com financiamento europeu, no âmbito dos programas de desenvolvimento regional, propunha-se identificar e valorizar alguns dos centros históricos de influência islâmica em Marrocos e no Sudoeste da Península. No caso português, as cidades de Faro, de Loulé e de Tavira foram os centros escolhidos, talvez em resultado do entusiasmo com que aderiram ao projecto (cf. pp. 6-7), pois desconhecem-se os critérios de selecção utilizados e não é fácil compreender, por outro lado, quais foram as razões que ditaram a exclusão de núcleos islâmicos com a importância de Silves e de Cacela.
  • VII Encontro Internacional sobre Ordens Militares: Entre Deus e o Rei: O mundo das Ordens Militares
    Publication . Oliveira, Luís Filipe
    Entre os dias 14 e 18 de Outubro de 2015, teve lugar em Palmela o VII Encontro Internacional sobre Ordens Militares, organizado pela Câmara Municipal de Palmela, através do Grupo de Estudos sobre a Ordem de Santiago (GESOS). Mais uma vez, e como vem sendo hábito nos últimos encontros, a edição deste ano contou com um elevado número de comunicações (63) e de participantes, a maior parte oriunda dos mais diversos institutos e universidades europeias, desde Espanha à Suécia e da Estónia a Malta, aos quais se juntou uma vintena de investigadores portugueses. Se a projecção internacional do Encontro estava assim assegurada, a presença de tantos investigadores garantia o acesso aos desenvolvimentos historiográficos mais recentes, ao mesmo tempo que permitia uma partilha eficaz de experiências, de perspectivas e de saberes. Deste ponto de vista, foi uma aposta totalmente ganha, apesar dos esforços financeiros que isso certamente exigiu aos organizadores da iniciativa.
  • A coroa, os mestres e os comendadores: as Ordens Militares de Avis de de Santiago (1330 - 1449)
    Publication . Oliveira, Luís Filipe; Mattoso, José; Krus, Luís
    Com base na análise prosopográfica de um universo de 204 comendadores e de 19 mestres e administradores, discute-se a imagem aristocrática das ordens militares e sublinha-se o predomínio dos mestres e dos comendadores recrutados entre as elites urbanas até finais do século XIV. A análise da relação entre a Coroa e as ordens, que se manifestava sobretudo no controle das eleições dos mestres, permitiu verificar que o perfil destes se alterou decisivamente desde meados do século XIV, primeiro com a entrega das milícias a vassalos do monarca, depois aos fidalgos da Corte, e, já no século XV, aos infantes da família real. Por via dessa alteração, o ambiente social das ordens modificou-se e aumentou gradualmente o número de professos nobres, sem que as milícias se convertessem, porém, em espaços exclusivamente destinados aos fidalgos do reino. Apesar destes processos, que sublinhavam a subordinação das ordens aos desígnios da Coroa e acentuavam a importância do benefício por detrás dos ofícios, mais evidente no caso dos mestres, isso não erodiu por completo aquela que fora a vocação inicial das milícias, isto é, a defesa da Cristandade e o combate aos infiéis. Diversos indícios sugerem, na verdade, que a entrega dos mestrados aos infantes era parte de um projecto mais vasto de cruzada em África, dirigido por uma monarquia que começava a apresentar-se como a vanguarda da fé.
  • Os estabelecimentos da Ordem de Santiago em 1389
    Publication . Oliveira, Luís Filipe
    A publicação dos Estabelecimentos aprovados em 1389 pelo capíitulo geral da Ordem de Santiago que se reunira em Alcácer-do-Sal, entre 18 e 19 de Março, foi o ponto de partida para a análise das tensões que caracterizaram a vida interna da milícia entre data de aprovação daqueles estatutos e o ano de 1434, quando eles foram copiados para o Livro de Tombo do Concelho de Sesimbra, onde hoje se conservam. Além de darem testemunho das perturbações criadas pela ascensão ao trono de João I e pela guerra com Castela, e, sobretudo, pela conturbada eleição do mestre da milícia, o maior interesse dos capítulos então aprovados está na tentativa de normalizar a riqueza pessoal dos freires, muito antes de se adoptarem normas análogas em Castela. Não é certo, porém, que as decisões de 1389 tenham sido integralmente respeitadas, sendo provável, de resto, que a cópia dos Estabelecimentos para o Tombo de Sesimbra fosse uma forma de salvaguardar a legitimidade dos actos praticados ao abrigo das suas normas.
  • De volta à normativa da Ordem de Calatrava: novo testemunho das Definições de finais do século XIII
    Publication . Oliveira, Luís Filipe
    The discovery of another testimony of the "Definicoes" of the Order of Calatrava of the late thirteenth century among the codices of the Alcobaca monastery, now preserved in the National Library of Portugal, in Lisbon, was the starting point of this work. Those "definicoes" of Calatrava were published in 2015, but from an incomplete and gaping version, transmitted in Portuguese by a codex of the convent of Avis, compiled in the second half of the fifteenth century. The new testimony of these "definicoes" discovered in Alcobaca, also in a Portuguese translation of 1439-1440, is not only more complete, but offers many preferable variants. Published as an appendix, the "definicoes" of Calatrava from the end of the 13th century, promulgated by the general chapter of Cister, bring important data on decisive aspects of the internal life of the order, which were then a cause of tension and discord. Among them, there was the reception of novices and the ritual of the profession, the election of the masters and the division of the assets of the order, or the duration and rhythm of the visits of the abbot of Morimond. If the "definicoes" thus allow to know the environment that characterized the life of the order in the late thirteenth century, their translation into Portuguese also enables further questioning about the reasons behind the interest of the Alcobaca monastery in the Calatrava statues.
  • 10 Anos da Medievalista: as revistas de ciências sociais e os seus desafios
    Publication . Sousa, Bernardo Vasconcelos e; Oliveira, Luís Filipe
    No dia 25 de Setembro de 2015, teve lugar na FCSH-UNL, o seminário Internacional "As Revistas de Ciências Sociais e os seus Desafios", para assinalar os dez anos de publicação ininterrupta da Medievalista OnLine. Tal como constava no desdobrável de divulgação, pretendia-se que a iniciativa fosse mais do que uma celebração e criasse a oportunidade para se fazer um balanço crítico, reflectindo “em conjunto com outras revistas, sobre os problemas e os desafios que hoje se colocam às publicações periódicas na área da História e das Ciências Sociais”.