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  • Usos e representações da memória em quatrevingt-treize, de Victor Hugo e em Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano
    Publication . Quinteiro, Sílvia Moreno de Jesus e
    O presente artigo centra-se nas diferentes formas de utilizar e representar a memória em Quatrevingt-treize, de Victor Hugo (1874)1 e em Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano (1844).2 Trata-se em ambos os casos de romances históricos do século XIX, nos quais a acção se desenrola em momentos cruciais das Histórias dos dois países em causa: Portugal e a França. Em Quatrevingt-treize, conta-se a história do nascimento da nova França republicana e em Eurico, o Presbítero é narrado o declínio da antiga Espanha Visigótica. Sendo que, tanto na obra de Hugo como na de Herculano, as personagens principais são transformadas em representações simbólicas das facções envolvidas nos acontecimentos em causa, faremos uma leitura dos textos centrada nos seus heróis – nas invocações e representações que os próprios heróis fazem dos seus passados e no modo como os narradores representam e usam a memória do herói.
  • A small place, by Jamaica Kincaid: envisioning literary tourism in Antigua
    Publication . Baleiro, Rita; Quinteiro, Sílvia
    This work departs from a reading of the novelistic essay A small place (1988), by Jamaica Kincaid, to analyse the representation of the tourism industry and of tourists in Antigua (the author's birthplace). From there, we present Kincaid's text as ?tourist literature? (Hendrix, 2014), also aiming to contribute to the examination of tourism-centred literary texts. Within the context of literature and tourism studies as well as comparative studies, this paper examines Kincaid's literary text in order to consider the promotion of literary tourism in Antigua. This example is then considered in light of recent contributions from literary tourism, space production, community-based tourism, mass tourism as well as responsible and sustainable tourism. Literary heritage as a resource for the tourism industry could bring tourists and locals closer and conspire to break down barriers between the largely dark-skinned hosts and the white tourists in Antigua.
  • O terror como espectáculo: a exibição do corpo ferido
    Publication . Quinteiro, Sílvia Moreno de Jesus e
    O terror assume no Romantismo, tal como de resto em todos os períodos da História, o carácter de espectáculo. Assim, procuraremos aqui evidenciar aquilo que motiva a predilecção dos românticos pelo espectáculo terrível, pela crueldade e pelo terror transformados em encenação, bem como os diferentes modelos de representação propostos e o modo como os heróis de Quatrevingt-treize, de Victor Hugo (1874),1 de Melmoth the Wanderer, de Charles Maturin (1820)2 e de Le Comte de Monte-Cristo, de Alexandre Dumas (1845)3 se identificam ou não com esses modelos e como reagem ao espectáculo do terror.
  • Hotéis Literários de Portugal
    Publication . Silva, Ana Cláudia Salgueiro da; Santos, Isabel Dâmaso; Aurindo, Maria José; Almeida, Maria Mota; Constâncio, Natália; Quinteiro, Sílvia
    Em Hotéis Literários de Portugal, abrimos ao leitor as portas de nove hotéis literários portugueses. Hotéis nos quais pernoitaram ou que foram a casa temporária de escritores; hotéis que encontramos referidos em obras literárias, que as inspiraram; hotéis reais nos quais se alojaram personagens da ficção; mas também hotéis que foram importantes pontos de encontro e de tertúlia de escritores. Hotéis literários que contrariam a noção do hotel como ponto de passagem não identitário, que revelam o seu potencial enquanto ponto de encontro, de inspiração e de criação. Inde- pendentemente da forma como se estabelece a associação entre os hotéis e a literatura, este livro constitui uma releitura dos espaços, das obras e dos seus autores e pretende, com a apresentação dos excertos das obras e das imagens dos hotéis, inspirar o leitor, levando-o, quiçá, a (re)ler cada obra e a (re)visitar cada hotel.
  • Expressão e contenção da emoção em quatrevingt-treize: a figura sublime
    Publication . Quinteiro, Sílvia Moreno de Jesus e
    A análise de Quatrevingt-treize, de Victor Hugo (1874), que propomos tem por base a forma como a contenção e a expressão das emoções se articulam nesta obra, contribuindo para a caracterização das diferentes personagens, ou dos diferentes tipos de personagem, nela existentes.
  • The romantic hero – an abject hero
    Publication . Quinteiro, Sílvia Moreno de Jesus e
    This paper is part of a work in which I am analysing the romantic hero from several perspectives.1 For today’s presentation, I have chosen to focus on the possibility of considering the romantic hero an abject hero. I will start by defining this hero as a monster and will then proceed approaching the concepts of monster and abject through an analysis that will include a reading on the heroes in Quatrevingt-treize (Victor Hugo, 1874), Melmoth the Wanderer (Charles Maturin, 1820), Peter Schlemihls wundersame Geschichte (Adelbert von Chamisso, 1813), Frankenstein; or, the Modern Prometheus (Mary Shelley, 1818), Le Comte de Monte-Cristo (Alexandre Dumas, father, 1845), and Faust I (Goethe, 1808).
  • A relação sujeito observador/ paisagem em The Mysteries of Udolpho de Ann Radcliffe e na obra de Caspar David Friedrich
    Publication . Quinteiro, Sílvia Moreno de Jesus e; Buescu, Helena Carvalhão
    Este estudo consiste numa análise comparativa entre The Mysteries of Udolpho de Ann Radcliffe e a obra pictórica de Caspar David Friedrich. A comparação foi feita ao nível da relação que se estabelece nestas duas obras entre o sujeito observador e a paisagem, e tem como objectivo, para além de comprovar a pertinência desta aproximação, revelar de que modo sujeito e paisagem contribuem para a construção um do outro. O estudo encontra-se dividido em três capítulos nos quais se dá conta, respectivamente: do processo de construção da paisagem em Ann Radcliffe e em Caspar David Friedrich, do valor da fronteira e das figuras do wanderer, do traveller e do picturesque traveller na decifração da paisagem e, por último, do impacto provocado pela natureza no sujeito e do "estupor" resultante dessa experiência
  • Monstros: criação ou "mo(n)stração"?
    Publication . Quinteiro, Sílvia Moreno de Jesus e
    Ao procurarmos a definição do vocábulo "monstro" no grande dicionário da Língua Portuguesa, deparamo-nos com trinta e uma possibilidades de interpretação do mesmo. Tal facto dá conta da multiplicidade de fenómenos que é designada por este termo e da sua consequente falta de funcionalidade.
  • A viagem como demanda Frankenstein, or the Modern Prometheus, de Mary Shelley e em Le Comte de Monte-Cristo, de Dumas
    Publication . Quinteiro, Sílvia
    De acordo com Carol Williams (1988: xi), a história da humanidade pode ser vista como a história de um viajante, uma vez que, em seu entender, mudar de sítio e de hábitos é tão próprio da natureza humana quanto o desejo de permanecer e de construir um lar. Logo, é natural que a viagem se tenha tornado num dos temas mais recorrentes e duradouros da literatura, assumindo uma enorme multiplicidade de formas, de modalidades, de objectivos e até mesmo de designações (viagem real, viagem imaginária, viagem no tempo). Todos estes tipos de viagem, ou de “encenação da viagem” (Adler, 1988: 3), têm como aspecto fundamental e comum a deslocação do corpo de um sujeito (viajante) que atravessa um determinado espaço num determinado tempo, sendo que sujeito, espaço e tempo são culturalmente determinados.
  • Coimbra as a literary tourism destination: landscapes of literature
    Publication . Quinteiro, Sílvia; Gonçalves, Alexandra; Carreira, Vivina
    Literary tourism is commonly recognised as a part of cultural tourism (Baleiro and Quinteiro, 2018; Hoppen, 2011; Magadán Díaz and Rivas García, 2011, Richards, 1996, Robinson and Andersen, 2002) or of heritage tourism (Squire, 1996; Herbert, 2001). Butler (2000: 360) has defined literary tourism as “the form of tourism in which the primary motivation for visiting specific locations is related to interest in literature”. Along the same lines, literary tourism has been defined as the practice of visiting places associated with writers and their texts (Watson, 2009) and as a form of tourism which is “associated with places celebrated for literary depictions and/or connections with literary figures” (Squire, 1996: 119). That is, practicing literary tourism means travelling to the places of literature, i.e. the “literary places” (Herbert, 2001) associated with authors’ biographies and their works.