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  • Leis da Política Nacional de Turismo do Brasil: uma perspectiva comparativa de sustentabilidade do outro lado do Atlântico
    Publication . Machado, Virgílio
    A regulação é apresentada como instrumento de uma política pública, neste caso, de uma política pública de turismo (GONZÁLEZ, 2004; OLIVEIRA, 2009; MACHADO, 2010). A sujeição desta a um princípio geral como a sustentabilidade, conforme art. 4º parágrafo único da Lei da Política Nacional de Turismo do Brasil (LPNTB) dá o mote para a investigação. É objetivo do artigo fazer uma análise comparativa entre as regulações constantes das leis-quadro das políticas públicas de turismo no Brasil e em Portugal, à luz de princípios funcionais comuns e sistémicos e, em particular, do princípio da sustentabilidade. A regulação do princípio da sustentabilidade no turismo, actividade, também, marcada por fortes princípios de sustentabilidade (OMT, 1999; RYAN, 2002; VALLS, 2004) implica que o Direito se adeque, enquanto instrumento, método, processo, dir-se-ia, como sistema (BENI, 2004; OLIVEIRA, 2004) adequado às especificidades do turismo, cujas políticas públicas estão funcionalizadas para fortes exigências de desenvolvimento económico e social. Para melhor compreensão, enriquecimento e conhecimento da regulação, enquanto instrumento de sustentabilidade, o autor recorre ao método comparado, justapondo os desenvolvimentos do princípio da sustentabilidade constantes da LPNTB com o princípio da sustentabilidade constante da Lei das Políticas Públicas de Turismo em Portugal (LPPTP). Assim, permite-se um apuramento e refinamento do sentido do princípio da sustentabilidade, através da deteção de pontes, homologias, funcionalidades idênticas e diferenças entre o sistema jurídico brasileiro e o português quanto à regulação fundamental de políticas públicas de turismo, permitindo-se uma melhor compreensão da sua funcionalidade, que se pretende o mais universal possível (OMT, 1999).
  • Direito, turismo e poder: os territórios turísticos
    Publication . Machado, Virgílio
    A problemática da nossa pesquisa alicerçou-se numa ampla revisão da literatura sobre Turismo, Territórios, Poder, Direito, suas projecções e interrelações que nos permitiram alicerçar o conceito de “territórios turísticos”, o temacentral da dissertação. O conceito, para além de constituir um quadro abrangente e compreensivo de uma organização, de um sistema de poder aplicável ao Turismo, foi operacionalizado através de variáveis que permitem a manutenção e reprodução das relações desse sistema. As variáveis, fundadas em contratos e medidas de eficiência jurídicoeconómica, permitiram uma avaliação estática e dinâmica desses sistemas de poder, com compreensão do quadro de ligações entre o Direito e a Economia fundado em razões de maximização, eficiência e efectividade desses sistemas. A metodologia da tese priviligiou a detecção de homologias no funcionamento dos sistemas de poder, com recurso aos métodos histórico e comparativo, na sua aplicação a processos de planeamento e desenvolvimento turístico. A dissertação verifica que os sistemas de turismo oscilam como ordem entre estruturas de domínio e controlo e estruturas de contribuição e participação e que a manutenção dos benefícios para a sociedade, advindos dos seus processos de planeamento e desenvolvimento, depende da existência dessa ordem e flutuação, através de organizações híbridas. Os desvios a essa ordem caracterizam-se pela concentração de variáveis de eficiência de poder em organizações hierárquicas ou de mercado ou na ligação entre elas, sem variáveis de eficiência de poder de organizações híbridas, com consequente apreensão de poder regulatório do Estado a favor de organizações de mercado, o que prejudica os sistemas de turismo e a maximização para a sociedade dos beneficios advindos dos seus processos de planeamento e desenvolvimento. A tese conclui, pela análise da evolução histórica e comparativa do sistema português com outros sistemas seleccionados em ordem à comprovação dos objectivos de investigação, que os sistemas de turismo em Portugal e, em particular no Algarve, com recurso a estudos de caso(Vilamoura), estão apropriados por organizações hierárquicas ou de mercado e que não são redistribuidos equitativamente para a sociedade os benefícios advindos dos processos de planeamento e desenvolvimento turístico.
  • A regulação da actividade maritimo-turística: o caso do Rio Douro
    Publication . Machado, Virgílio
    O autor estuda a regulação como produto de uma política pública, com incidência de análise nas políticas públicas de turismo.A sujeição destas a princípios gerais, como a transversalidade, a sustentabilidade e a competitividade, contidas na Lei das Políticas Públicas de Turismo dá o mote para a investigação.A atividade maritimo-turistica tem tido no mundo e em Portugal um crescimento exponencial pelo que o conhecimento científico de sua regulação nacional exige instrumentos intelectuais para ordenar metodicamente o material normativo, classificá-lo, segundo objectos e afinidades, procurar nele princípios comuns que as normas sejam manifestação, de modo a construir um sistema logicamente coerente Esta preocupação tem particular relevância quando a regulação se encontra dispersa por vários actos normativos (leis, decretos-leis, decretos regulamentares, portarias, regulamentos), o que é o caso das atividades marítimo-turisticas, como se verificará e comprovará.Paralelamente a esta abordagem de natureza lógica-dedutiva, o estudo contempla uma abordagem indutiva ao caso do Rio Douro. A regulação das atividades marítimo-turisticas no Rio Douro, inserido num território considerado Património da Humanidade pela UNESCO e considerado por sucessivos governos como zona de excepcional aptidão e vocação turística, é um caso representativo da susceptibilidade da sua regulação particular poder ser analisada na sua capacidade de potenciar ou não um sistema estratégico da sua configuração como produto ou recurso turístico, à luz dos princípios da LPPT e de participar ou não na arquitectura da governação de uma política pública de turismo incidente num território específico (canal de navegabilidade do Douro) enquanto seu instrumento estratégico.
  • Os sinais geo-turísticos na organização e promoção dos serviços e destinos turísticos: o caso Algarve
    Publication . Machado, Virgílio; Costa, Carlos; Masseno, Manuel David Rodrigues
    A dissertação discute o valor dos territórios turísticos e em que medida a sua regulação é ou pode vir a ser factor estratégico de planeamento e desenvolvimento de serviços ou organizações turísticas que operam nesses territórios.
  • A regulação jurídica dos territórios turísticos: Portugal e estudo de casos internacionais
    Publication . Machado, Virgílio
    O artigo discute o valor dos territórios turisticos e em que medida a sua regulação jurídica é, ou pode vir a ser, factor estratégico de planeamento, desenvolvimento e promoção dos serviços e organizações turisticas que operam nesses territórios. A investigação, comparando a regulação portuguesa com a de experiências internacionais, incluindo sua retrospetiva histórica, conclui por um défice da regulação normativa portuguesa, desvirtuador da utilização das capacidades estratégicas dos territórios turísticos, ao serviço da organização e promoção dos serviços e destinos turísticos portugueses.