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  • Les "logiques" du racisme dans la société portugaise contemporaine
    Publication . Marques, João Filipe
    Le Portugal ne semble pas être une exception en matiére d'attitudes et de comportements racistes, observables dans la plupart des pays d'Europe.
  • O rendimento social de inserção e os beneficiários ciganos: o caso do concelho de Faro
    Publication . Santos, Sofia Aurora; Marques, João Filipe
    Este artigo explora as vivências do Rendimento Social de Inserção (RSI) por parte dos ciganos portugueses. O seu objetivo principal foi o de compreender como é que esta categoria de beneficiários perceciona e vive as situações de subsidiariedade. O estudo que lhe deu origem envolveu um grupo de famílias ciganas do concelho de Faro e um conjunto de técnicos sociais responsáveis pela atribuição e gestão do subsídio. Pretendeu-se também conhecer, em certa medida, as reais possibilidades de inserção social e saída do universo da pobreza através destas medidas de política social.
  • Los gitanos portugueses; marginalidad histórica e segregación contemporánea
    Publication . Marques, João Filipe
    La primera referencia histórica de la presencia de gitano sen Portugal es, curiosamente, una obra de teatro del siglo XVI: la Farsa das Ciganas de Gil Vicente.
  • O racismo contra as coletividade ciganas em Portugal. Sequelas de uma modernização inacabada
    Publication . Marques, João Filipe
    Sabemos que historicamente os ciganos portugueses têm sido sistematicamente perseguidos ou obrigados a assimilar-se à população maioritária. A história das relações desta coletividade com os poderes públicos está marcada pelas continuadas tentativas de eliminação do nomadismo, de erradicação total ou parcial das comunidades em que viviam ou pela sua assimilação cultural forçada.
  • Tsiganes Portugais: Marginalité historique et ségrégation contemporaine
    Publication . Marques, João Filipe
    La première reference historique à la présence de Tsiganes au Portugal est, curieusement, une pièce de théâtre datant du XVIème siècle: la Farsa das Ciganas de Gil Vicente.
  • Do «não racismo» português aos dois racismos dos portugueses
    Publication . Marques, João Filipe
    Portugal - independentemente daquilo que pensam os portugueses - não constitui uma excepção no que diz respeito às atitudes e comportamentos racistas que se verificam noutros países da Europa. Há um conjunto de questões em torno deste problema que merecem ser formuladas: a que "lógicas" obedece o racismo na sociedade portuguesa? Quais são as suas fontes actuais e históricas? Quais são as transformações sociais que favorecem a emergência deste tipo de atitudes e comportamentos? As principais vítimas do racismo em Portugal são, inegavelmente, os imigrantes de origem africana e os seus descendentes e as pequenas comunidades ciganas. Mas estas duas colectividades não são vítimas do mesmo tipo de racismo. A abordagem tipológica utilizada na pesquisa que é apresentada neste tese pode, efectivamente, distinguir os dois tipos ideais de racismo que existem na sociedade portuguesa. O racismo que vitima os imigrantes e os seus descendentes obedece claramente à lógica «desigualitária» cujas fontes podem ser encontradas no passado colonial do país e nas ideologias e preconceitos herdados desse mesmo passado. Os imigrantes e os seus descendentes possuem efectivamente um lugar na sociedade; não são excluídos da esfera produtiva ou da vida económica mas são sistematicamente inferiorizados e relegados para situações de invisibilidade social. No que diz respeito aos ciganos a situação é completamente diferente. Eles são actualmente vítimas de uma lógica de racização «diferencialista» ou de «exclusão». Não lhes é concedido nenhum lugar na sociedade, nenhuma função económica, nenhum espaço de interacção. Quer ao nível das práticas quotidianas, quer ao nível dos acontecimentos excepcionais e violentos com carácter racista, a colectividade cigana é percebida enquanto incompatível, inassimilável e indesejável à sociedade portuguesa. As fontes desta rejeição diferencialista parecem poder ser encontradas, simultaneamente, na dissolução dos modos de vida típicos desta colectividade e nas transformações recentemente sofridas pela sociedade portuguesa.