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  • Envelhecer no Algarve. Perceções, perfis e qualidade de vida no envelhecimento
    Publication . Anica, Aurízia
    Será o Algarve esse lugar de excelência para envelhecer que o estereótipo tem difundido? Como se envelhece de facto no Algarve? Objetivos: No intuito de delinear uma resposta a esta dupla questão, faz-se uma revisão sistemática da literatura sobre o tema, procurando saber como percecionam os residentes no Algarve o seu próprio processo de envelhecimento e que fatores se relacionam com a qualidade de vida percebida no mesmo. Método: A pesquisa bibliográfica restringiu-se a artigos científicos, dissertações e livros relativos a resultados de investigações empíricas realizadas sobre o contexto algarvio, identificados por meio dos recursos on-line SAPIENTIA, RCAAP e b-on. Para este efeito, foram utilizadas as palavras chave gerontologia social, envelhecimento, qualidade de vida, conjugadas com as palavras Algarve e Universidade do Algarve. Resultados: O Algarve é território de profundos contrastes nos modos de envelhecer e na qualidade de vida no processo de envelhecimento. Ressalta dos estudos revistos a necessidade de melhorar a adequação das respostas sociais, especialmente as ERPI, às carências e escolhas da população sénior. Paralelamente, é aconselhável investir em projetos que promovam o envelhecimento ativo ou positivo no contexto habitual de vida (ageing in place), por forma a preservar a boa qualidade de vida e a prevenir ou minimizar os fatores de institucionalização.
  • Introdução
    Publication . Anica, Aurízia
    Apresenta-se a obra Envelhecer no Algarve, a qual pretende dar um contributo para a resposta a questões relativas aos modos de envelhecer na região algarvia, como as seguintes: como se entende atualmente o envelhecimento humano? O que pensam as pessoas em idade avançada, residentes no Algarve, sobre o seu próprio processo de envelhecimento, sobre a sua felicidade, sobre a sua qualidade de vida? Que perfis de funcionamento psicológico e funcional se encontram na região e como se caracterizam? Quais as condições do envelhecimento positivo? Quais os fatores da qualidade de vida no envelhecimento? Quais os preditores do envelhecimento empobrecido ou com má qualidade de vida? Qual a proporção dos que envelhecem bem, muito bem ou mal na população algarvia? Quais as características destes grupos? Como se caracterizam os ambientes favoráveis e os desfavoráveis à qualidade de vida no envelhecimento? O que pensam as pessoas de idade avançada sobre as suas vivências no âmbito da participação em projetos promotores do envelhecimento ativo? Como avaliam essas experiências? Como se pode desenvolver o potencial das pessoas idosas de modo a contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida e para a sua felicidade? Como se pode apoiar os profissionais e os cuidadores de pessoas idosas, contribuindo para a eficácia da sua ação na área da prevenção da doença, na área da prevenção ou deteção do abuso e na área da prevenção do stress negativo emergente naquelas funções?
  • Anthropology of Violence. The case of the Algarve, Portugal, 19th century
    Publication . Anica, Aurízia
    In this paper I intend to give an answer to the questions: How did justice, violent crimes and their representations change in the 19th century, Algarve? How did justice contribute to produce new gender relations or, on the contrary, to reproduce the ancient patriarchal dominance?
  • As mulheres no Algarve de oitocentos
    Publication . Anica, Aurízia
    Os estudos realizados nas últimas duas décadas sobre a cultura portuguesa oitocentista na perspectiva do género têm desvelado as mulheres como sujeitos ativos e criativos.
  • Envelhecer no Algarve
    Publication . Anica, Aurízia
    O processo de envelhecimento da população no Algarve tem suscitado a atenção dos investigadores vai para uma década. O oblívio a que esta região era votada pelos investigadores dedicados à temática do envelhecimento, os quais raramente desciam a sul do Tejo para recolha de dados, começou a ser ultrapassado quando a Universidade do Algarve decidiu criar o curso de mestrado em Gerontologia Social. O crescente interesse pela investigação sobre aquela temática que, entretanto, concitava o investimento de organizações e poderes internacionais e nacionais, ficou assinalado pela realização, em 2013, na Escola Superior de Educação e Comunicação, da Conferência Internacional dedicada ao tema Envelhecimento Ativo e Educação e, no ano seguinte, pela publicação do e-book com o mesmo título. Aí já estava visível a preocupação de refletir sobre os desafios colocados pelo envelhecimento demográfico no extremo sul do país, sem descurar as questões teóricas e o conhecimento empírico de outros contextos. A presente obra coletiva em que participam mais de uma dezena de especialistas portugueses, espanhóis e brasileiros leva mais longe o olhar sobre a problemática do envelhecimento no contexto regional algarvio, não descurando, contudo, os contributos teóricos e práticos provenientes de outros lugares que, pela profundidade, dimensão ou originalidade do trabalho realizado, se constituem como desafios e fontes de reflexão para o futuro, em qualquer lugar. O objetivo deste livro é contribuir para o diagnóstico fundamentado da realidade regional relativa ao fenómeno do envelhecimento e para a reflexão sobre novos caminhos e boas-práticas promotores do envelhecimento ativo. Procura-se neste e-book dar um contributo para a resposta a questões relativas aos modos de envelhecer na região algarvia, a partir da perspetiva oferecida por estudos realizados na área de confluência das ciências sociais, da saúde e da educação: Como se entende atualmente o envelhecimento humano? O que pensam as pessoas em idade avançada, residentes no Algarve, sobre o seu próprio processo de envelhecimento? O que pensam sobre a sua felicidade, sobre a sua qualidade de vida? Que perfis de funcionamento psicológico e funcional se encontram na região e como se caracterizam? Quais as condições do envelhecimento positivo? Quais os fatores da qualidade de vida no processo de envelhecimento? Qual a proporção dos que envelhecem bem, muito bem ou mal na população algarvia? Como se caracterizam os ambientes favoráveis e os desfavoráveis à qualidade de vida no envelhecimento? O que pensam as pessoas de idade avançada sobre as suas vivências no âmbito da participação em projetos promotores do envelhecimento ativo? Como avaliam essas experiências? Como se pode desenvolver o potencial das pessoas idosas de modo a contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida e para a sua felicidade? Sem ter esgotado os múltiplos contextos socioculturais da região, identificaram-se diferentes modos de envelhecer. As mulheres com esperança de vida maior, mas pior qualidade de vida no envelhecimento. Os que têm mais recursos económicos, mais recursos educativos e culturais, melhores redes familiares e de sociabilidade, os que gozam de boa saúde física e mental, melhor sentido de realização pessoal, também têm melhor qualidade de vida no envelhecimento. Contudo, mesmo aqueles que não beneficiaram de uma trajetória de vida propiciadora do desenvolvimento integral das suas potencialidades e se encontram em idade avançada e em situações de grande vulnerabilidade podem melhorar a sua qualidade de vida se usufruírem de oportunidades apropriadas. Não podemos ficar «à espera que o tempo passe».
  • O ensino e a investigação do envelhecimento no Algarve
    Publication . Anica, Aurízia
    A apresentação foi realizada na Universidade de Málaga, no Congresso do Envelhecimento Ativo e Educação (26 e 27 de Maio de 2016), e tem por objeto a história e as características da formação pós-graduada em Gerontologia Social na Universidade do Algarve, incluindo a investigação desenvolvida sobre o envelhecimento no âmbito desta formação.
  • Memórias da emigração clandestina do Algarve para Andaluzia e Marrocos
    Publication . Anica, Aurízia; Dias, Maria do Livramento
    O Algarve pelas suas características geomorfológicas e históricas manteve desde a Idade Média uma rede de contactos e relações económicas externas, em especial no âmbito do golfo luso-hispano-marroquino, rede que persistiu na longa duração. O comércio, a agricultura e a pesca animaram o golfo de Cádis, ao qual o Algarve continuou estreitamente ligado mesmo na época contemporânea. A emigração clandestina e o contrabando participavam do dinamismo socioeconómico deste complexo histórico-geográfico, tendo permanecido socialmente aceites e relativamente tolerados no Estado Novo (M. Baganha, 1996; 2003; V. Pereira, 2005; 2009). Na época contemporânea, até meados de novecentos, os movimentos migratórios, incluindo os clandestinos, com origem no sotavento do Algarve tomaram duas direcções principais: pela via terrestre e fluvial alcançava-se o Alentejo e a Andaluzia; a navegação no Atlântico permitia o desembarque nos portos andaluzes, gibraltinos e marroquinos, ou mesmo a demanda de destinos longínquos, entre os quais avultou a Argentina (Anica, 2003: M. Borges, 1997). Pretende-se interpretar os significados atribuídos pelos atores sociais às suas experiências vividas de emigração clandestina do Algarve para a Andaluzia e Marrocos a partir de narrativas e memórias orais produzidas pelos atores envolvidos no processo. Recorre-se a uma metodologia etno-histórica, interpretativa e comparativa, sendo o corpus documental constituído por depoimentos registados nos processos abertos contra os emigrantes ilegais nos tribunais judiciais do sotavento algarvio, nos anos 40, 50 e 60 do século XX, e por memórias orais recolhidas pelas autoras, no presente ano, junto de pessoas que viveram a experiência da emigração clandestina no mesmo espaço/tempo.