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Abstract(s)
A captura de isco vivo para a pesca, efetuada em sedimentos intertidais, tem aumentado em todo o Mundo, pois face ao incremento da procura, constitui uma importante fonte de rendimento para as populações que vivem junto à costa.
Macroinvertebrados, tais como, moluscos, crustáceos e anelídeos poliquetas, entre outros, são capturados em muitos sistemas estuarinos portugueses, sendo a dimensão real das capturas subestimada. Este é o caso das capturas de anelídeos poliquetas para utilização, quer como isco vivo, quer como suplemento alimentar em atividades de aquacultura.Com o intuito de estimar o esforço da apanha de isco, espécies-alvo, técnicas e ferramentas utilizadas nesta atividade e as características dos apanhadores (número, idade e género), foram escolhidos como locais de estudo os estuários do Tejo e do Sado e as Rias de Aveiro e Formosa, no âmbito do projeto“Anelídeos Poliquetas como Isco Vivo em Portugal: Gestão da Apanha, Importação e Cultivo”, financiado pelo Programa PROMAR. Os resultados obtidos nestes sistemas mostraram que: i) os apanhadores de moluscos bivalves foram claramente maioritários no Estuário do Tejo e nas Rias de Aveiro e Formosa.
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Keywords
Sistemas salobros Apanha de isco vivo Gestão costeira Recursos biológicos.