Conventinho da Arrábida: história, paisagem e gestão sustentável da água

Medeiros, Paula Antunes

http://hdl.handle.net/10400.1/25586

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O conventinho da Arrábida - Paula Medeiros.pdf		18.43 MB	Adobe PDF	Download

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Authors

Medeiros, Paula Antunes

Advisor(s)

Batista, Desidério

Rodrigues, Ana Duarte

Abstract(s)

A presente dissertação desenvolve-se no âmbito do projeto ‘AQUA — HORTO AQUAM SALUTAREM: O uso eficaz da gestão da água nos Jardins da Idade Moderna’, coordenado pela Prof.ª Ana Duarte Rodrigues, para o qual obteve financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. A investigação incide no património hidráulico do Convento da Arrábida, suas inter-relações e interdependências com a paisagem e a história, a fim de se confirmar a eficiência da gestão da água nos séculos XVI, XVII e XVIII, através da identificação, descrição e mapeamento desse sistema. O Convento da Arrábida é um património de referência dentro do processo histórico de construção e transformação da paisagem cultural da Arrábida. O modelo de ocupação e organização desta paisagem revela a gestão e uso da água como uma questão-chave para a sustentabilidade da comunidade monástica. A inexistência de linhas permanentes de águas superficiais, resultantes da geologia, do relevo acidentado, do clima e da baixa pluviosidade, obrigou a comunidade religiosa franciscana do Convento da Arrábida, a desenvolver esforços para trazer água para aquele local. No início da Idade Moderna, com o objetivo de aí se instalar, a comunidade começou por identificar os diferentes meios de captação para ver como poderia utilizar os recursos hídricos, particularmente as águas subterrâneas, mas também associadas ao escoamento superficial, meios que, de forma inteligente, viriam a suprir as necessidades da comunidade religiosa, provando-se serem ainda eficientes e sustentáveis. A recolha de fontes escritas e documentais primárias é a base para a compreensão da evolução do sistema hidráulico juntamente com o trabalho de campo, que dão como resultado uma proposta de recuperação do sistema hidráulico dando visibilidade a presença da água no Conventinho, nomeadamente nas fontes e tanques, mas também para o regadio tradicional das hortas, enquadrando-se no turismo cultural que já é praticado no Conventinho.