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A sensibilidade ao contexto natural, mais tarde identificado como contexto ecológico, constitui um aspecto fundamental da arquitectura paisagista. Simultaneamente, a criação de espaços de paisagem como produto cultural, motivado e apreciado no âmbito de convenções estéticas é também uma das características fundamentais da profissão. A dupla ligação à natureza (ciência) e à cultura (arte) tem sido motivadora de profundos conflitos. O projecto ecológico, que se consolidou como uma corrente projectual a partir dos anos 60, corresponde a um dos extremos da dualidade que opõe a ciência e a arte no projecto.
No momento actual, em que o interesse pela ecologia deixa de ser apenas a expressão das preocupações ambientais da sociedade, para se assumir como a essência de uma nova forma de entender a realidade, a ecologia, enquanto valor ético, científico e estético poderá ser vista como um instrumento técnico e conceptual capaz de reflectir e propor estratégias criativas para lidar com as questões espaciais e ambientais da paisagem contemporânea e de articular, numa mesma abordagem projectual, valores estéticos e ecológicos.
A partir de uma reflexão sobre a génese e consolidação do projecto ecológico poder-se-ão identificar-se as bases teóricas para a construção de futuras metodologias e linguagens projectuais que potenciem uma efectiva articulação entre os domínios da ciência e da cultura.
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Arquitetura paisagista Projeto ecológico
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Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa