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O trabalho que se apresenta centra-se na identificação dos principais factores que levam um doente hipertenso a não seguir uma terapêutica prescrita pelo seu médico, mas também pretende identificar a importância do farmacêutico no aumento da adesão à terapêutica.
As doenças Cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte e a hipertensão arterial (HTA) é um fator de risco cardiovascular, tendo cada vez mais prevalência na população portuguesa. Para ser eficaz, a terapêutica farmacológica anti-hipertensiva deve ser utilizada de forma constante e regular. A não adesão à terapêutica é apontada frequentemente como a razão principal para o fracasso da terapêutica anti-hipertensiva.
Este trabalho de investigação foi desenvolvido numa Farmácia em Vila Franca de Xira de Setembro a Dezembro de 2012, com recurso a entrevista baseadas na aplicação de questionário, bem como a medição da pressão arterial. As pessoas foram selecionadas aleatoriamente bastando para tal que fossem adquirir terapêutica anti-hipertensiva que tivesse sido previamente prescrita por um médico. Foram feitos 97 inquéritos durante este período o que não nos possibilitou uma análise conclusiva em muitos parâmetros. Ainda assim, obtivemos alguns resultados que confirmam estudos anteriores e apesar da discrepância de valores encontrados nas diversas vertentes do comportamento em estudo, podemos dizer com segurança que o grau de adesão à terapêutica anti-hipertensiva na nossa amostra é fraco.
O fator “esquecimento” revela-se significativo, o que deve implicar uma maior adaptação da toma dos anti-hipertensores à vida quotidiana do doente. A informação sobre a hipertensão e suas repercussões, o diagnóstico e a medição regular da PA e o controlo dos doentes são fatores de grande importância para a melhoria da adesão à terapêutica.
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Ciências farmacêuticas Hipertensão arterial Terapêutica Medicamentos Pressão arterial