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Novas abordagens no desenvolvimento de fármacos modificadores da doença de Alzheimer
datacite.subject.fos | Ciências Médicas::Ciências da Saúde | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Rocha, João | |
dc.contributor.author | Simões, Diana Sofia dos Santos | |
dc.date.accessioned | 2016-02-15T17:39:28Z | |
dc.date.available | 2016-02-15T17:39:28Z | |
dc.date.issued | 2015-12-17 | |
dc.date.submitted | 2015 | |
dc.description | Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015 | |
dc.description.abstract | A doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum, afeta 25 milhões de pessoas em todo o mundo, o que corresponde a cerca de 60-70% de todos os casos de demência. As principais características neuropatológicas são depósitos extracelulares de péptidos β-amilóide que formam placas amiloides, emaranhados neurofibrilares intracelulares de tau hiperfosforilada no cérebro e perda de neurónios. As primeiras manifestações clínicas são perda progressiva da memória e deterioração das funções cognitivas. Atualmente ainda não existe um mecanismo exato que explique a fisiopatologia da doença de Alzheimer, no entanto a cascata metabólica amiloide e a modificação pós-tradução da proteína tau são consideradas as hipóteses mais importantes. Outros mecanismos têm sido considerados como disfunção de neurotransmissores, a disfunção mitocondrial, o stress oxidativo, os fatores genéticos e ambientais. Os tratamentos atuais disponíveis para a doença de Alzheimer não alteram a progressão da doença, estão limitados ao alívio dos sintomas cognitivos, comportamentais e psicológicos. Existem duas classes de fármacos aprovadas que são os inibidores da acetilcolinesterase e os antagonistas dos recetores de glutamato de N-metil-D-aspartato. De momento ainda não existem fármacos modificadores da doença de Alzheimer disponíveis, mas no entanto muitos encontram-se em desenvolvimento em ensaios clínicos de fase III e destinam-se a modificar as etapas patológicas que conduzem à doença. As terapias modificadoras da doença em estudo têm como alvos principais a Aβ e a proteína tau e também a inflamação e os danos oxidativos. Os resultados obtidos nos ensaios clínicos realizados foram muito variáveis pelo que houve ensaios que não apresentaram resultados positivos, outros foram interrompidos devidos a reações adversas graves e outros apresentaram resultados inconsistentes. Por outro lado, alguns dos ensaios clínicos realizados obtiveram resultados positivos e promissores e ainda se encontram em estudo. Os resultados demonstram que ainda há um longo caminho a percorrer no desenvolvimento de fármacos modificadores da doença de Alzheimer mas no entanto os esforços a nível da investigação devem ser continuados de forma a melhor compreender a fisiopatologia da doença e a encontrar um tratamento efetivo para a mesma. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 201179741 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/7687 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Ciências farmacêuticas | pt_PT |
dc.subject | Doença de Alzheimer | pt_PT |
dc.subject | Doenças neurológicas | pt_PT |
dc.subject | Neuropatologia | pt_PT |
dc.subject | Fármacos | pt_PT |
dc.title | Novas abordagens no desenvolvimento de fármacos modificadores da doença de Alzheimer | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.grantor | Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências e Tecnologia | |
thesis.degree.level | Mestre | |
thesis.degree.name | Mestrado em Ciências Farmacêuticas | pt_PT |