Publication
Janela, espelho, mapa: a obra de arte e o mundo, reflexão sobre o projeto artístico individual
dc.contributor.advisor | Tavares, Mirian | |
dc.contributor.author | Sanches, Rui Francisco de Brion Ramirez | |
dc.date.accessioned | 2018-08-24T09:08:43Z | |
dc.date.available | 2018-08-24T09:08:43Z | |
dc.date.issued | 2017-01-27 | |
dc.date.submitted | 2017 | |
dc.description.abstract | Estudo do meu percurso como escultor, desde a formação até à atualidade. A partir dos primeiros contactos com a arte contemporânea anglo-saxónica e com a pintura clássica europeia, durante o final da década de setenta e início da de oitenta do século passado, começa a definir-se uma atitude marcada pela atenção à história da arte e pelo diálogo com o trabalho de diversos artistas ocidentais. Partindo do legado do modernismo, e insatisfeito com o que me pareceram ser as suas limitações, sobretudo quando comparado com o que parecia ser a inesgotável complexidade da pintura de autores como Nicolas Poussin, comecei então um processo de adaptação de dispositivos formais e processuais herdados do modernismo para refazer uma série de pinturas, géneros ou figuras da tradição iconográfica clássica e neoclássica. O observador passa a poder percorrer o espaço da obra, que se confunde com o seu, criando através dessa experiência uma clara consciência da sua relação, física e conceptual, com o complexo espácio-temporal que é a realidade. As obras deste período configuram alegorias onde perpassa uma relação melancólica com a arte e a cultura. Os processos e materiais utilizados vão tornar-se mais variados, incluindo, para além da construção, inicialmente privilegiada, a colagem e a modelação. Processos utilizados ao longo da história da arte para representar (corpos, espaços) e produzir significado, foram citados e conjugados em estruturas assumidamente não naturalistas. A consciência da importância do contexto em que a obra se situa foi um dado adquirido muito cedo neste percurso. Essa circunstância tornou-se particularmente crítica nas intervenções realizadas em espaços públicos, que carregam a suas próprias características e história. O museu, como metáfora da História e como local onde é possível estabelecer, num determinado momento, um diálogo produtivo com as produções de diversos momentos históricos e de origens geográficas diferentes, tornou-se, a certa altura, o modelo paradigmático dessa relação inter-temporal. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 101317239 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/10763 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
dc.subject | Escultura | pt_PT |
dc.subject | Rui Sanches | pt_PT |
dc.subject | Processo | pt_PT |
dc.subject | Espaço | pt_PT |
dc.subject | Museu | pt_PT |
dc.title | Janela, espelho, mapa: a obra de arte e o mundo, reflexão sobre o projeto artístico individual | pt_PT |
dc.type | doctoral thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | doctoralThesis | pt_PT |
thesis.degree.grantor | Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais | |
thesis.degree.level | Doutor | |
thesis.degree.name | Doutoramento em Comunicação, Cultura e Artes | pt_PT |