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Os compostos de origem vegetal que são percebidos pelos seres humanos como tendo cor, são referidos como “pigmentos”. As indústrias agro-alimentar e farmacêutica recorrem aos corantes de modo a tornar alimentos e fármacos mais apelativos ao consumidor.
Os pigmentos principais de origem vegetal pertencem a várias classes de compostos, incluindo as antocianinas, os carotenoides e as betalaínas, sendo esta última classe de pigmentos o objeto de estudo da presente monografia.
As betalaínas (termo introduzido por Mabry e Dreiding) são pigmentos que apresentam uma coloração amarelo alaranjado e/ou vermelho/violeta, encontrados num número limitado de espécies vegetais da ordem Caryophyllales. São derivados do aminoácido tirosina e são solúveis em água. Mais de setenta betalaínas de ocorrência natural foram já identificadas e estão divididas em dois grupos, as betacianinas (apresentando cor vermelho/violeta e com um máximo de absorção de 535-538 nm) que se ramificam em quatro grupos, betanina, gonferina, amarantina e bunganvília; e as betaxantinas (de cor amarela).
As betalaínas ocorrem principalmente na bunganvília, beterraba, pitaia, acelga e no figo-da-Índia ou figo-de-pita. Às betalaínas têm sido atribuídas as seguintes propriedades: antioxidante, antiproliferativo, cardioprotetor, antimicrobiano, anticancerígeno (propriedade encontrada, por exemplo, no sumo da beterraba), hipolipemiante, antidiabético, hepatoprotetor, anti-inflamatório, entre outras.
O presente trabalho foca-se nas propriedades biológicas das betalaínas de origem vegetal avaliadas quer in vitro quer in vivo, de forma a orientar esta informação para uma possível utilização deste pigmento enquanto corante natural e suplemento para a saúde humana, em várias patologias, de forma preventiva ou adjuvante de certos tratamentos.
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Pigmento Antioxidante Betacianinas Beterraba Figo-de-pita