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- À conquista das palavras por crianças de 4 anos: uma etapa no desenvolvimento da consciência fonológicaPublication . Ribeiro, Andreia Osório; Horta, Maria Helena Martins da CruzO Relatório de investigação de Prática de Ensino Supervisionada (PES) intitula-se «À conquista das palavras por crianças de 4 anos: uma etapa no desenvolvimento da consciência fonológica», realizado no âmbito da unidade curricular de PES, no ano letivo de 2016/2017. O estudo foi praticado numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), em Loulé, com um grupo de crianças de 4 anos de idade, cuja capacidade de identificação da palavra não estava corretamente desenvolvida. A capacidade acima referida revela-se de extrema importância para o desenvolvimento das linguagens oral e escrita da criança, e que deverá ser cuidada ainda antes das posteriores competências ao nível da consciência fonológica. Assim, colocámos a seguinte questão de pesquisa: «A exploração de frases e palavras contribuirá para o desenvolvimento da consciência da palavra em crianças de 4 anos?». A partir desta questão, definimos como objetivos do estudo: avaliar se a utilização do conjunto de frases e de palavras desenvolverá a consciência da palavra e, consequentemente, promover o desenvolvimento da consciência da palavra. Neste estudo optámos por um design de investigação-ação, uma vez que procuramos averiguar as consequências após a implementação de uma sequência de atividades com as crianças. A metodologia assume-se quantitativa, já que atribuímos uma pontuação às respostas das crianças, que melhor nos ajudaram a registar os resultados obtidos. Os principais resultados revelaram uma evolução em todas as crianças ao longo do processo, no que à consciência da palavra diz respeito. O estudo permitiu-nos, ainda, refletir sobre a importância da nossa intervenção, já que proporcionamos a aquisição de uma capacidade essencial no desenvolvimento das crianças, que influenciará a posterior aquisição da leitura e da escrita.
- Pegada de carbono no Município de FaroPublication . Pires, Adriana Sofia RamosA pegada de carbono mede a quantidade total de emissões de GEE que são emitidos de forma direta ou indireta para a atmosfera. A pegada varia de habitante para habitante de um município, já que cada indivíduo tem um tipo de alimentação, forma de cozinhar, utiliza diferentes transportes e equipamentos consumidores de energia. Neste estudo será quantificada a pegada de carbono na distribuição de água potável, gestão de águas residuais, eletricidade, transportes (rodoviários, ferroviários, aéreos e marítimos). Com isto verifica-se que os transportes rodoviários, com 97 108 ton CO2e, são o setor que mais contribui para o aumento da pegada de carbono em Faro, seguido da eletricidade com 82 457 ton CO2e. Os transportes aéreos são o setor com menores emissões, isto porque apenas foram contabilizadas as emissões de monóxido de carbono para a população em Faro. Em 2013, Faro era responsável pela emissão de 203 015 ton CO2e o que corresponde a uma pegada de 3,14 ton CO2e per capita, existem várias formas de diminuir esta pegada, como por exemplo, a utilização de transportes públicos, bicicleta e circuitos a pé. A utilização de equipamentos de classe económica também são uma forma de diminuir as emissões excessivas. A substituição das lâmpadas incandescentes por lâmpadas económicas também é uma boa forma de diminuir essas emissões, entre outras.
- Sensibilização de crianças em idade pré-escolar para a necessidade de adoção de comportamentos alimentares saudáveisPublication . Silva, Ana Rita Oliveira; Gonçalves, Carla Alexandra L. D. R. DionísioEste estudo realizou-se no ano letivo 2016/2017, no contexto da unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada (PES) do Mestrado em Educação Pré-Escolar e intitula-se sensibilização de crianças em idade pré-escolar para a necessidade de adoção de comportamentos alimentares saudáveis. A escolha deste tema deveu-se ao facto de, no decorrer da observação direta em contexto de PES, se ter deparado com a rejeição por parte de algumas crianças, de alguns alimentos que eram fornecidos às refeições pelo jardim de infância. A investigação decorreu numa instituição de cariz pré-escolar localizada no concelho de Loulé, com um grupo de entre os 3 e os 5 anos de idade. O estudo partiu das seguintes questões de investigação: “Que alimentos conhece a criança? Perante a imagem de alguns alimentos, a criança consegue identificá-los? As crianças têm conhecimento do conceito de alimentação saudável? Há alguma disparidade na alimentação que a instituição promove para crianças e na alimentação que têm em casa? Após a definição destas questões, considerou-se como objetivo primordial conhecer e compreender os hábitos alimentares de cada criança promovendo-se, posteriormente, intervenções educativas que as sensibilizassem para a adoção de hábitos alimentares saudáveis, bem como para a aquisição de novos conhecimentos no que a esta temática diz respeito. Para atingir estes propósitos utilizou-se uma metodologia de natureza qualitativa, recorrendo-se a várias técnicas de recolha de dados, tais como: observação, inquérito por entrevista e por questionário e análise documental. Além disso, compreendeu-se a necessidade de intervir pedagogicamente, no sentido de melhorar a compreensão e alargar o conhecimento das crianças quanto a esta temática. Os resultados obtidos através da observação inicial e através das entrevistas efetuadas às crianças evidenciaram que algumas crianças não comiam legumes e fruta durante o almoço promovido pela instituição e os inquéritos por questionário realizados aos encarregados de educação confirmaram, em parte, estes resultados, notando-se contudo, algumas diferenças na alimentação das crianças na escola e em casa. Durante a intervenção educativa efetuada, teve-se oportunidade de observar o entusiasmo e o aumento do conhecimento quanto à noção de alimentos saudáveis e quanto à constituição da Nova Roda dos Alimentos.
- Macroalgas verdes produzidas em aquacultura na região Algarvia: potencial terapêutico/propriedades biológicasPublication . Santos, Fábio de Jesus Carmo; Miguel, Maria Graça; Soares, FlorbelaAo longo dos anos, a população mundial tem vindo a aumentar resultando numa maior procura dos recursos disponíveis. Estima-se que este fenómeno irá continuar e por isso, é importante fazer uma gestão responsável dos recursos disponíveis para ser possível as futuras gerações fazer uso destes. Dada a vasta variedade de seres vivos que se podem encontrar no oceano, este representa uma grande riqueza biológica, que deve ser aproveitada da melhor forma. As algas marinhas são uma fonte de produção primária e exercem um papel fundamental na estrutura e sustentação dos habitats. A pesquisa de produtos naturais com propriedades farmacológicas tem vindo a crescer, destacando-se a descoberta de moléculas vindas de organismos marinhos. As macroalgas são facilmente encontradas no oceano, onde crescem naturalmente. As macroalgas são utilizadas em várias indústrias, com destaque para indústria alimentar, cosmética e farmacêutica. Contudo para obter substâncias com benefícios para a saúde estas têm de ser produzidas em quantidades que permitam a rentabilização da sua extracção. O aumento da procura de macroalgas ultrapassou a capacidade de fornecimento dos stocks naturais. Devido a esta necessidade a investigação sobre ciclos de vida destas algas intensificou-se e levou ao desenvolvimento das indústrias de cultivo. A aquacultura tem uma importante atividade na produção de macroalgas, no entanto são ainda poucos os países que se dedicam a esta, sendo um recurso natural pouco explorado nos países europeus. Em Portugal as espécies de macroalgas mais comuns encontradas na região algarvia, e produzidas em aquacultura para fins científicos na Estação Piloto de Piscicultura de Olhão são a Ulva rigida, Ulva lactuca e Chaetomorpha linum, e embora a investigação relativa à sua ação farmacológica seja escassa, existem alguns aspetos interessantes dos seus extratos e metabolitos isolados. Assim, esta monografia contém informação relativa às propriedades e constituintes presentes nestas macroalgas verdes.
- Impact of fish meal replacement by alternative and sustainable ingredients in diets for gilthead seabream (Sparus aurata Linnaeus, 1758) juvenilesPublication . Cabano, Miguel Orelhas; Aragão, CláudiaAquaculture is the animal production sector that is growing at a faster rate in the world but in the last decades, as fish meal has been widely used as the main dietary protein source, the industry became highly dependent on this ingredient. Fish meal prices are predicted to increase in the next 15 years, and aquaculture cannot be dependent on this protein source if the same growth registered in the past is maintained. Based on this fact, alternatives to fish meal that offer the same or even better results must be found. In the past years, research towards finding new protein sources have increased and plant-based proteins and terrestrial animal proteins have shown a great potential to replace the widely used fish meal in fish diets. Therefore, the aim of this Thesis was to evaluate growth performance, body composition and nutrient balance in gilthead seabream juveniles fed diets with high levels of fish meal replacement by alternative and sustainable ingredients. Three experimental diets were formulated including processed animal proteins (PAP), plant proteins (PLANT) or a mixture of micro/macro algae, insects and yeast (EMERG) as main protein sources. The performance of fish fed with these three diets was compared with a control (CTRL) diet, formulated to be similar to a commercial feed used nowadays in gilthead seabream culture. At the end of the experiment, fish fed with the PAP and PLANT diets showed improved growth performance, more efficient dietary nutrient utilization and lower environmental impact compared with fish fed with the CTRL diet. Performance of fish fed with the EMERG diet was, in general, negatively affected. The results obtained in the present study show that the gilthead seabream culture can be improved and can even be more environmentally sustainable using PAP and PLANT diets that contained only 5% of marine-derived ingredients.
- Diabetes: análise in-vitro da atividade antioxidante e antidiabética de quatro extratos de plantas da região do AlgarvePublication . Viegas, Cláudia Sofia Mestre; Carvalho, Isabel Saraiva deA Diabetes mellitus (Dm) é uma doença metabólica resultante de alterações no metabolismo da glucose e/ou deficiente produção/ação da insulina. O presente trabalho tem como objetivo principal estudar in vitro a potencial capacidade antioxidante e antidiabética de extratos aquosos de espécies de plantas da região do Algarve (Aristolochia baetica L., Chelidonium majus L., Dittrichia viscosa L. e Lavandula virilis L.). Os métodos usados na análise da atividade antioxidante foram: o TPC, o TFC, o TAA, o FRAP, o RP e o método do radical DPPH. Para analisar a atividade antidiabética usaram-se os ensaios enzimáticos de inibição da e da -amilase. Segundo os resultados obtidos, das plantas estudadas, os extratos aquosos de D. viscosa foram os que apresentaram uma melhor atividade antioxidante (1132,99 ± 19,54 mg TE/g ps no FRAP, 623,35 ± 24,02 mg TE/g ps no método RP e um valor de IC50 de 25,85 ± 0,75 μg/mL no método DPPH) bem como os mais elevados valores de conteúdo em compostos fenólicos totais obtidos (477,10 ± 22,29 mg GAE/g ps) e dos mais elevados em flavonoides totais (22,87 ± 1,73 mg QE/g ps). Foram também os extratos aquosos desta planta que revelaram a melhor atividade inibitória no ensaio de inibição da ɑ-glucosidase (IC50 de 0,61 ± 0,06 mg/mL), revelando ser mais potente que o controlo positivo de acarbose que apresentou um IC50 de 35,17 ± 3,25 mg/mL. Por sua vez, os extratos aquosos de C. majus foram os que em geral apresentaram as piores atividades antioxidante e antidiabética. Dado a elevada correlação obtida tanto entre o TPC como entre a atividade antioxidante e a atividade inibitória da ɑ-glucosidase, sugere-se que os compostos fenólicos tenham uma relevante contribuição antioxidante e antidiabética na prevenção e terapêutica da Dm, nomeadamente no caso de D. viscosa, no entanto estudos futuros adicionais serão necessários.
- Breast cancer HER2-positive: sequential versus concomitant therapyPublication . Cassiano, Joana de Brito Neves Rocheta; Braga, Sofia; Rocha, JoãoAtualmente e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o cancro da mama é um dos oito cancros com maior taxa de prevalência e de mortalidade no mundo. Entre as mulheres, este ultrapassa em larga escala todos os outros cancros, sendo considerado a patologia com maior taxa de mortalidade e o cancro com o maior número de casos diagnosticados, com uma estimativa anual de 1,67 milhões de novos casos registados no mundo. Este é o cancro com maior taxa de prevalência nas mulheres em todo o mundo e atualmente é o segundo cancro com maior prevalência em Portugal em ambos os sexos, sendo apenas ultrapassado pelo cancro da próstata e estando à frente do cancro do pulmão e o cancro do colón. No nosso país, cerca de 8000 novos casos de cancro da mama são diagnosticados todos os anos; em Portugal, aproximadamente 1500 mortes anuais devem-se a este carcinoma como principal causa de morte. Este é portanto considerado um problema grave de Saúde Pública a nível global devido à sua elevada incidência, morbilidade, mortalidade e elevado custo do tratamento. Vários são os fatores preditivos que podem ser considerados fatores de risco para este tipo de cancro: a existência de um familiar com um grau de parentesco próximo a quem já tenha sido diagnosticado cancro da mama, a idade, a idade da menarca, uso de medicação de contraceção ou de tratamento hormonal ou idade do nascimento do primeiro filho, entre outros. Não só o conhecimento dos fatores preditivos do cancro mas também o conhecimento dos fatores prognósticos têm sido objeto de vários estudos e determinante para a realização do melhor diagnóstico, da escolha do tratamento, da perspetiva de sobrevivência e da resposta patológica completa. O conhecimento destes fatores têm sido alvo de estudo por médicos oncologistas e investigadores, bem como a escolha do tratamento. Hoje em dia, esta é uma área em constante crescimento não só devido à investigação mas também às variadíssimas opções de combinação de tratamento e fármacos que é possível. Uma das áreas mais investigadas nos dias de hoje é o tratamento direcionado e específico para o tipo de cancro sendo os anticorpos monoclonais uma das abordagens mais procuradas e utilizadas. Há vários fatores de prognóstico relevantes para caracterizar o tipo e gravidade de tumor que estão dividos em três categorias. Na categoria um encontram-se os fatores que revelam elevado valor terapêutico e de diagnóstico como é o tipo e grau histológico do cancro e o estadiamento do tumor de acordo com o sistema TNM, entre outros. Na segunda categoria encontra-se o recetor 2 do fator de crescimento epidérmico humano (HER2) que é o factor de prognóstico mais importante do nosso estudo e que é um critério de inclusão para o mesmo. Aproximadamente 25% de todos os casos registados de cancro da mama apresentam uma sobre expressão do HER2. A amplificação ou sobre expressão, ou ambos, do HER2 (também conhecido como ERBB2), um recetor transmembranar tirosina quinase, está presente em cerca 35% dos tumores localmente avançados e metastáticos e 40% dos cancros inflamatórios da mama e está associado a doença agressiva e mau prognóstico. Trastuzumab é um anticorpo monoclonal humanizado cujo mecanismo de ação consiste em ligar-se ao domínio extracelular do recetor HER2 inibindo a sua atividade, sendo o único aprovado na terapia adjuvante em pacientes com HER2 positivo. Na terapêutica neoadjuvante, quando associado à quimioterapia, o trastuzumab melhorou significativamente a resposta patológica completa e reduziu o risco de recidiva, progressão da doença e morte quando comparado à quimioterapia isolada. Gianni et al referem no ensaio clínico “Neoadjuvant herceptin” (NOAH) que, o trastuzumab obteve uma resposta significativamente positiva nas taxas de resposta patológica completa em doentes com neoplasia da mama HER-2 positiva. Outro estudo refere ainda que a inclusão do trastuzumab resulta num aumento da sobrevida, bem como da taxa de cura em esquemas adjuvantes de doença operável. Após vários estudos que demonstraram a grande mais valia do uso desta terapêutica em Neoadjuvância, outros estudos quiseram avaliar em qual dos regimes deve ser aplicada esta terapêutica: sequencial ou concomitante. No nosso estudo, avaliámos qual dos dois regimes é mais indicado para o tratamento do cancro da mama HER2+ através de parâmetros como a resposta patológica completa, taxa de sobrevivência, taxa de recidiva. Estes parâmetros foram determinados para as regiões da mama e axila individualmente e para os dois em conjunto (mama+axila). Foram avaliadas 89 doentes em 4 Hospitais do país: Hospital Cuf Cascais, Hospital Cuf Descobertas, Hospital Vila Franca de Xira e Hospital Doutor Fernando da Fonseca. Das 89 doentes avaliadas, apenas 53 doentes possuíam o critério de inclusão no estudo (carcinoma HER2 positivo). Num total de 53 doentes avaliadas neste estudo, 32 foram avaliadas no esquema sequencial e 21 foram avaliadas no esquema concomitante. No final, o esquema concomitante demonstrou ter um melhor resultado para resposta patológica completa mama+axila com significância estatística. No caso da resposta patológica completa para a mama e para a axila individualmente, devido ao reduzido número da amostra não foi possível obter resultados com significância estatística. Também os efeitos adversos da terapêutica são factores que na hora da escolha do tratamento têm peso na decisão. Como é amplamente conhecido no mundo da Oncologia, a cardiotoxicidade das antraciclinas e do trastuzumab é um problema que não se pode ignorar. Esta cardiotoxicidade está actualmente parametrizada e é agrupada em duas classes distintas: cardiotoxicidade reversível onde está inserido o anticorpo monoclonal Trastuzumab e a cardiotoxicidade irreversível onde se encontram as antraciclinas como é o caso da doxorrubicina. Um dos fatores de risco mais determinante para este efeito adverso é a idade, o que muitas vezes pode ser um problema pois a maioria deste tipo de carcinomas surge normalmente numa idade mais avançada. No nosso estudo provámos que existe a possibilidade de ocorrência de efeitos adversos, podendo no entanto ser controlados recorrendo a terapêutica apropriada para o efeito, nomeadamente inibidores da enzima de conversão da angiotensina. O presente estudo, embora com uma amostra populacional reduzida e com baixa significância estatística, tem como objetivo tentar projetar alguns resultados que seriam expectáveis para um estudo realizado dentro dos mesmos moldes mas com uma maior dimensão.
- Eddies of the Cape Verde ArchipelagoPublication . Cardoso, Cláudio Roberto Fernandes de Góis; Caldeira, Rui; Relvas, PauloThe characterisation of the mesoscale eddy field within and around the Cape Verde Archipelago is presented. Special attention is regarded towards the far-field (incoming) and the near-field (island-induced) eddies, along with the mechanisms and processes influencing their generation and evolution. Consequent implications in the local biological primary production (Island Mass Effect, or IME) are also assessed. This is achieved by combining remote-sensing satellite observations for wind, ocean surface currents, ocean surface topography, clorophyll a surface concentrations and sea surface temperature. Results show that the interaction between far-field eddies and the archipelago is a recurrent phenomenon, which results in eddy transformation, eddy termination, eddy splitting, and eddy deflection. Local island-induced disturbances are also significant, mainly by atmospheric effects. Such processes result in the generation and confinement of mesoscale eddies, more often observed in the leeward group. However, the distinction between island-induced and far-field processes is hindered by the complex interaction between both fields. Thus, it is strongly suggested that many of the near-field eddies are a direct product or a by-product of such interaction. This is even more obvious in the assessment of the IME. Far-field eddies are often associated with enhanced Clha concentrations. However, nutrient-injection by island-induced cyclonic eddies also gives rise to phytoplankton blooms. As the remote and island-driven biological enhancement are remarkably intertwined, such observations challenge the idea that local biological productivity in deep oceanic islands are exclusively driven by island-induced mechanisms.
- Transducers for extracellular signal measurementsPublication . Gonçalves, Lino José Coelho; Gomes, Henrique L.The objective of this thesis is to develop and optimize bioelectronic sensing devices for extracellular signal measurements in vitro. Ultra-sensitive electrodes were fabricated and electrically characterized. A signal detection limit defined by a noise level of 0.3-0.4 μV for a bandwidth of 0.1 - 12.5 Hz was achieved. To obtain this high sensitivity, large area (4 mm2) electrodes were used. The electrode surface is also micro-structured with an array of gold and polymer mushroom-like shapes to further enhance the active area. In comparison with a flat gold surface the micro-structured polymer surface increases the capacitance of the electrode/electrolyte interface by six times. The role of the electrode impedance on the signal quality is discussed in detail. The impedance is modeled by an electrical equivalent circuit and a methodology is presented to extract individual circuit parameters. The electrode low impedance and low noise enable the detection of weak and low frequency quasi-periodic signals produced by astrocytes populations that thus far had remained inaccessible using conventional extracellular electrodes. Signals with 5 μV in amplitude and lasting for 5-10 s were measured with a peak-to-peak signal-to-noise ratio of 10. The microstructured electrodes were also used to stimulate electrical activity in glioma cell cultures and astrocytes populations using a train of voltages pulses. The electrodes and the methodology developed here can be used as an ultrasensitive electrophysiological tool to reveal the synchronization dynamics of ultra-slow ionic signaling between non-electrogenic cells.