PMT-N0708
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- Comunidades islâmicas e medievais-cristãs do Castelo de Paderne: continuidade e mudança. Perspectiva zooarqueológicaPublication . Pereira, VeraJá vários estudos foram publicados sobre o Castelo de Paderne, suas estruturas defensivas e habitacionais, organização espacial intra-muralhas — no que concerne à implantação de casas, arruamentos e canalizações — e espólio mais significativo. O presente artigo pretende abordar as populações que habitaram o Castelo de Paderne em duas épocas distintas, a islâmica e a medieval-cristã, através da Zooarqueologia. Embora seja fruto de um estudo preliminar, que revela limitações inerentes à sua realização como trabalho introdutório de uma cadeira de mestrado, ambiciona pois conhecer um pouco melhor as populações da fortaleza nas suas dimensões económica, social e cultural, através da análise morfológica dos restos faunísticos.
- Do sagrado ao profano: o processo de atribuição de novos usos o processo de atribuição de novos usosPublication . Marado, Catarina AlmeidaA análise das extintas casas regulares da região do Algarve, realizada no âmbito da dissertação de doutoramento em Arquitectura intitulada “Património conventual e periferia: a salvaguarda dos antigos espaços conventuais do Algarve”, foi efectuada partindo da identificação de três diferentes fases no seu percurso histórico: conventual, pós-conventual e actual. A fase pós-conventual, que corresponde ao período que seguiu à extinção das ordens religiosas, tem sido ignorada por alguns dos estudos que abordam esta tipologia arquitectónica. Nesse sentido, a escassez de informação disponível relativamente a este momento da vida das antigas casas monásticoconventuais obrigou-nos a desenvolver um maior esforço de investigação documental.
- O enigma da Igreja de Santa Maria-a-Velha da BatalhaPublication . Vieira, RenataA história desta pequena igreja no fundo é igual a história de tantos outros monumentos do passado. Foi ela uma construção funcional, desejada e prestigiante, mas que perdeu importância de forma progressiva e até foi um obstáculo à modernização; caindo no esquecimento e sucessiva destruição. Da velha igreja poucos são os vestígios. Apenas uma lápide implantada num espaço vazio, que outrora lhe pertencia, com o intuito de perpetuar a sua memória.
- Estudo paleobiológico da necrópole da Igreja da Misericórdia de Almada (séculos XVI-XVIII)Publication . Neto, FilipaNo presente artigo apresenta-se de forma concisa o estudo efectuado aos vestígios osteológicos exumados na Igreja da Misericórdia de Almada na década de 1980 e que foi alvo de uma análise exaustiva no âmbito de uma dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Com a elaboração deste trabalho, pretendeu-se constituir uma série de dados que permitissem o reconhecimento dos indivíduos que haviam sido sepultados na Igreja da Misericórdia de Almada durante os séculos XVI a XVIII, época em que funcionou como espaço de necrópole. O estudo visou a análise paleobiológica de esqueletos, não se tratando por isso inédito em termos de objectivos, mas singular pelo seu objecto de estudo. As informações para estas épocas sobre as populações de Almada são ainda reduzidas, quer ao nível da documentação, muita dela inédita, quer ao nível dos vestígios paleobiológicos. Desta forma, o discernimento e a reconstituição de aspectos importantes da vida de alguns indivíduos que habitavam o termo de Almada assume assim particular relevância para a construção do modelo populacional e sociocultural desta região.
- Integralismo Lusitano: filosofia e política de acção também regional e localPublication . Cordeiro, José ManuelEntendendo que não há movimentos doutrinários, políticos ou de intelectuais que não tenham na sua base uma concepção filosófica do mundo, convirá verificar se há base filosófica e política que sustente o Integralismo Lusitano desde 1913 até 19381, início e fim das publicações basilares deste movimento filosófico-político, bem como a sua relação com os movimentos integralistas regionais. Entende-se que, pelo facto de ainda não ter sido produzido tal trabalho analítico com bases filosófico-políticas sobre os textos consagrados e expressos pelas revistas do Integralismo Lusitano sejam nacionais, regionais ou locais, o conhecimento existente sobre tão importante movimento de intelectuais da primeira metade do século XX se encontra ainda incompleto, apesar de já contar com números e valiosos estudos. Por um lado, estamos certos da riqueza do tema em apreço e, por outro, estamos certos de que ainda há espaço para a investigação neste tema, globalmente entendido como Integralismo Lusitano, nomeadamente questões de cariz filosófico-políticas que ainda não estão respondidas, bem como não poderia deixar de se analisar e estudar a sua implantação regional e local, pois sabe-se pela análise das revistas integralistas de cariz nacional que havia importantes núcleos integralistas regionais também com publicações e acção política próprias.
- O mestre entalhador Manuel Romero. Um artista sevilhano em Tavira no início do século XIXPublication . Santos, MarcoA actividade artística desenvolvida pelo mestre entalhador Manuel Romero na região algarvia foi, pela primeira vez, referenciada por Francisco Lameira, na sua dissertação de Doutoramento em História da Arte Moderna, intitulada A Talha no Algarve durante o Antigo Regime, dada à estampa no ano de 2000. Nesse ensaio, o referido entalhador, então designado como Manuel “Romeira”, é apontado como o autor dos retábulos colaterais da igreja da Ordem Terceira do Carmo de Tavira, executados entre 1817 e 1818, utilizando o formulário neoclássico, assim como o responsável pela execução da essa, isto é, do estrado onde se colocavam as urnas durante as cerimónias fúnebres, para a mesma igreja, em 1820. Para além, disso era ainda tido como o presumível autor de um outro retábulo, que apresenta semelhanças formais com os anteriores, existente no baptistério da igreja de Santa Maria do Castelo, igualmente em Tavira.
- Moita do Sebastião, 1952-54: o núcleo de um concheiro de MugePublication . Alvim, PedroEm Abril de 1952, o concheiro mesolítico da Moita do Sebastião foi quase totalmente destruído em consequência da construção de um complexo agrícola para processamento de arroz. A maior parte dos depósitos arqueológicos que formavam o concheiro foi removida durante os trabalhos de preparação do sítio: da mamoa, com cerca de 60m de diâmetro e cerca de 3 metros de altura, na área central, restavam os níveis de base que atingiam, no máximo, cerca de 0.40 metros de espessura. Na sequência destes eventos, o Professor Mendes Correia, então director do Instituto de Antropologia da Universidade do Porto, encarregou o Abade Jean Roche (que se encontrava em Portugal, desde 1949, a estudar as colecções arqueológicas dos concheiros de Muge) de proceder a uma escavação de emergência para tentar recuperar o máximo de informação arqueológica possível; a intervenção deveria contar com a colaboração dos Serviços Geológicos de Portugal através de Octávio da Veiga Ferreira.
- Necrópole da Sé SilvesPublication . Casaca, CecíliaForam-nos entregues pela Prof. Doutora Teresa Júdice Gamito, resultado da sua intervenção arqueológica no adro da Sé de Silves, várias caixas de plástico contendo restos ósseos humanos, que se encontravam muito fragmentados postmortem, com destruição acentuada, muito provavelmente devido às pressões externas exercidas à superfície do solo (o local está transformado em parque de estacionamento de automóveis) e à baixa profundidade das inumações. Estes ossos estavam separados por sepulturas e ossadas, com os respectivos números de identificação utilizados pelos arqueólogos e que foram seguidos durante o estudo antropológico. Foram estudadas 41 sepulturas e ossadas depositadas no seu contexto e referentes a antigas utilizações.
- As origens do megalitismo funerário alentejano. Revisitando Manuel HelenoPublication . Rocha, LeonorEste texto constitui uma síntese da dissertação de Doutoramento que defendi na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Outubro de 2005, revista e actualizada. Alguns capítulos foram suprimidos e outros aligeirados. Mantêm-se o que considerei ser a essência do trabalho de Manuel Heleno, bem como as suas propostas mais significativas, no que respeita ao megalitismo funerário alentejano. Por outro lado, é também um estudo em que se consubstanciam os trabalhos anteriormente realizados, nesta área, analisando e reavaliando, à luz dos conhecimentos actuais, os apontamentos e publicações dos investigadores que se debruçaram sobre o tema. Esta leitura já havia sido realizada anteriormente em relação a Vergílio Correia (Rocha, 1999) que, no primeiro quartel do século XX, havia procedido a escavações em numerosas antas da área de Pavia, que se traduziu na publicação duma obra de referência internacional (El Neolítico de Pavia; Correia, 1921), sobre o megalitismo regional.
- Para um novo paradigma da arqueologia de emergência em PortugalPublication . Pereira, JaquelineDurante os anos 80 parte da Europa tomava consciência da necessidade de encontrar novos rumos para a protecção do património arqueológico. Estávamos numa altura em que as modificações da paisagem, inerentes ao desenvolvimento, se tornavam desastrosas para os vestígios arqueológicos. Nessa década, as criações e enunciações do Estado português pretendiam já ir ao encontro da política dos países a que se aliava, criando-se o Instituto Português do Património Cultural. Nos anos 90 o Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico substitui aquela entidade, tendo-se já então temido uma secundarização da actividade arqueológica. A frágil estruturação da actividade arqueológica em Portugal não permitia uma efectiva salvaguarda do património e da informação de interesse relevante, não estando totalmente de acordo com a Constituição da República Portuguesa, nem com os acordos internacionais de que o país era já signatário. Como ponto de chegada, ponto de partida e também, sabe-se hoje, como ponto de passagem na história da arqueologia em Portugal, em 1997, o Ministério da Cultura aprova a orgânica do Instituto Português de Arqueologia que passará a ter, em conjunto com o Instituto Português do Património Arquitectónico, a missão de salvaguardar e valorizar o património cultural do país. A realidade da arqueologia feita em Portugal modificara-se significativamente, assumindo-se o ano de 1997 como ponto de viragem.