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Outras publicações de divulgação científica, técnica, cultural e artística
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Recent Submissions
- Jogos de simulação no ensino da GestãoPublication . Pereira, Renato N.O papel dos jogos de simulação no ensino da Gestão: a solução informática adotada e a experiência de ensino-aprendizagem. A adaptação da licenciatura universitária de Gestão de Empresas para 180 ECTS implicou uma redução de quatro para três anos, anteriormente reduzida de cinco para quatro anos. Neste exercício, foi criada a unidade curricular opcional de Jogo de Empresa, disponível no segundo semestre do terceiro ano do curso de primeiro ciclo de Gestão de Empresas da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve. Esta unidade curricular aproxima a formação de gestão da prática empresarial. Esta unidade curricular tem caráter laboratorial. O jogo de simulação de tomada de decisão ocorre em ambiente competitivo, complexo, incerto e exige a integração dos conhecimentos disciplinares adquiridos ao longo do curso, num conjunto sucessivo de decisões. Foi adotado um simulador amplamente usado no Mundo, em instituições de ensino superior e em empresas, para o treino de competências de gestão. Os resultados mostram-se positivos em termos da satisfação dos estudantes com a frequência da unidade curricular.
- A História do bikini e a praia de Monte GordoPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaArtigo sobre os primórdios do turismo algarvio, narrando as origens romanas do Bikini que no período do pós guerra, na década de cinquenta, teve o seu aparecimento público como adereço feminino nas praias de Saint Tropez, Monte Carlos e mais tarde, na d´cada seguinte, no Algarve. Neste artigo conta-se um curioso episódio passado em Agosto de 1963, na paradisíaca praia de Monte Gordo, com a actriz sueca, Ingrid Bergman, que numa viagem de surpresa ao Algarve se instalou-se no conhecido Hotel Vasco da Gama, então com cinco estrelas, e desceu à praia com um provocante biquíni. Quando se soube que a actriz do filme «Casablanca» estava na praia e de biquíni, juntou-se logo um magote de gente em silêncio, mas de boca aberta. Nunca os pescadores de Monte Gordo, nem tão pouco os veraneantes, quase todos alentejanos, tinham visto uma mulher, assim, tão bela e tão provocante...
- A Pesca da baleia no AlgarvePublication . Mesquita, José Carlos VilhenaA pesca da baleia no litoral algarvio foi uma das primeiras actividades económicas da região, Integrava-se nas chamadas «pescarias históricas». A sua efectividade nos mares do Algarve ascende a tempos muito remotos. Desde as colonizações fenícias, cartaginesas, grega, romana e árabe, que existem provas arqueológicas, e até descrições narrativas, duma intensa actividade na captura de cetáceos para lá das portas de Hercules, ou seja, nas costas do Algarve-Andaluz.
- A primeira exposição que mudou o rumo das Artes Plásticas em PortugalPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaA primeira exposição de arte, com caráter público, ocorreu em Lisboa em 1888. Trata-se da primeira mostra de artes plásticas de porta aberta, isto é, de livre acesso a todos os cidadãos, e destinada a vender as obras expostas. Teve lugar no salão do «Correio da Noite», um popular órgão da imprensa lisboeta, afeto ao Partido Progressista, representativo da esquerda eleitoral, e herdeiro das ideias setembristas. O seu fundador, o notável jornalista e homem de letras, Emídio Navarro, grande apreciador da beleza e da criação artística, teve a iniciativa de promover a realização da primeira exposição pública de artes plásticas em Portugal. O local escolhido foi o salão nobre do jornal que dirigia, então sediado na rua de S. Francisco, hoje designada por rua Ivens, em Lisboa.
- Agentes virtuais de conversação: aplicabilidade na prestação de cuidados de saúdePublication . Lourenço, Beatriz; Viegas, Erica; Nunes, Fernanda; Monteiro, Maria Inês; Pereira, Renato N.; Marques, Tatiana; Sobreiro, Pedro; Magalhães, TeresaTendo por base uma revisão de literatura sobre a temática, os autores discutem a utilização da Inteligência Artificial, nomeadamente dos agentes virtuais de conversação e a sua aplicabilidade tanto na prestação de cuidados de saúde como no relacionamento com os utentes, considerando ainda as potencialidades e os riscos desta tecnologia na relação profissional/utente.
- A banha da cobra - uma patranha com históriaPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaEntende-se por “Banha da Cobra” tudo aquilo que sendo um simples placebo, isto é, inócuo e inútil, se difunde e propaga publicamente como algo comprovadamente eficaz, seguro, poderoso e miraculosamente infalível. Para os lexicólogos significa algo que se publicita ou anuncia para endrominar incautos; um palavreado com o velado propósito de enganar os outros; uma proposta ou promessa de que não existe intenção de cumprir. Em suma, uma mentira, uma trapaça, um ludíbrio, uma vigarice. Hoje a expressão “banha da cobra” é usualmente empregue de modo pejorativo. E o "vendedor de banha da cobra" identifica alguém que é mentiroso, charlatão e de falsa índole. A banha da cobra é sempre a mesma, porque o prazer psicótico da fraude não se refreia perante a ganância de lucros tão arrebatadores. O que muda é a embalagem, isto é, o design e o marketing, porque a finalidade é sempre a mesma, sendo inclusivamente comum à mensagem hipocrática: submeter a dor e o sofrimento, vencer a doença. A diferença é que os charlatães visam apenas o lucro pelo embuste, enquanto os médicos e a medicina validam a ciência no confronto com a doença e o padecimento, na quimérica ilusão de triunfarem sobre a morte.
- Para a história da saúde no Algarve. As epidemias de cólera-mórbus no século XIXPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaOs portos algarvios, que contribuíram para a prosperidade económica da região, implementando a exportação dos produtos naturais e facilitando o crescimento dos sectores pesqueiro e industrial, não deram só entrada às riquezas, como também por eles passaram algumas das desgraças que mais flagelaram este velho reino. Falamos dos surtos epidémicos que, a seu modo, constituíram um dos vectores condicionantes do crescimento populacional. O assunto é recorrente, poiscom Gibraltar, Norte de África e Espanha, conferiam-lhe um grau de risco difícil de comparar a outras regiões do país. Por outro lado, os costumes e mentalidades do nosso pov desde os primórdios da civilização ocidental que as sociedades humanas se debatem com o flagelo do contágio epidémico, que ao atingir proporções devastadoras se denomina vulgarmente por peste. Quando o surto é episódico ou sazonal costuma designar-se como pestilência, febre contagiosa ou sezão maligna. O Algarve, devido ao seu posicionamento geográfico, com portos afáveis e seguros, era uma espécie de “porta aberta” ao tráfego africano e ao afluxo mercantil dessa milenar estrada mediterrânica. Por isso, não nos surpreendem as constantes ofensivas epidémicas que ao longo do século XIX conspurcaram esta região e atemorizaram este povo. Para regulamentar a prestação de serviços médicos e auxiliar as populações, haviam-se instituído organismos públicos como a Real Junta do Proto-Medicato, que, entre outras funções, vigiava e avaliava a competência científica dos profissionais de medicina. Posteriormente substituída pela Junta de Saúde Pública, mais vocacionada para o combate epidemiológico e para a obstrução de contágios exteriores. Em boa verdade, o Algarve, não só pela sua situação geográfica como até pelo clima, então considerado insalubre, foi sempre achacado a febres infecciosas, sazonais, virulentas, contagiosas e epidémicas. A sua proximidade com Gibraltar, Norte de África e Espanha, conferiam-lhe um grau de risco difícil de comparar a outras regiões do país. Por outro lado, os costumes e mentalidades do nosso povo eram também responsáveis pela falta de higiene que grassava por todo o território nacional. Temos vários exemplos e diversas reclamações. Vejamos apenas uma, que nos pareceu verdadeiramente esclarecedora sobre a realidade que então se vivia.
- Tradições do Natal PortuguêsPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaO nosso país, apesar da sua pequenez territorial, possui largas e ancestrais tradições etnográficas relacionadas com a festa da Natividade. Em todo o planeta, especialmente entre as comunidades cristãs, celebra-se efusivamente o Natal, se bem que nem sempre com o mesmo espírito religioso e festivo que nós, europeus, lhe outorgamos. A quadra natalícia entre nós tem um carácter telúrico e vigoroso que, em certas regiões, especialmente em Trás-os-Montes e nas Beiras, assume-se como fonte inesgotável de conhecimentos nos domínios da etnografia e da demopsicologia. Como características gerais apontam-se a queima do madeiro ou cepo do Natal, a Consoada, a Missa do Galo, o Presépio, as Janeiras e Reis, os cortejos evocativos dos Reis Magos e os autos, entremezes e vilancicos.
- A juventude e a educação: da política da cigarra ao sacrifício da formigaPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaUrge proceder à “alfabetização cultural” da nação portuguesa, não só através duma educação auto-sustentada, como principalmente dum programa nacional de instrução das massas laborais, urbanas e rurais. O processo educativo deve contemplar não só os jovens estudantes, como também as classes etárias intermédias ou produtivas. Aos desempregados deverá ser dada prioridade num programa de formação intelectual e de reaprendizagem da vida produtiva. Aos idosos deverá ser franqueada a entrada nas universidades para obterem cursos reais e efectivos, e não apenas a simples ocupação dos tempos livres, como acontece nas designadas Universidades para a Terceira Idade. Convém incutir não só nos jovens como nas classes adultas uma educação autodidáctica, estribada na observação e na análise empírica, a qual poderá vir a ser consolidada por um acompanhamento de leituras educativas a preços controlados e acessíveis. O Estado precisa de optar urgentemente por uma política do Livro, que facilite a edição a baixo custo e proporcione o consumo e a popularização da leitura. Daqui resultará uma política de defesa e valorização da língua portuguesa, uma divulgação e fomento da leitura pelo prazer da descoberta autodidáctica dos grandes valores da literatura nacional.
- Natal algarvio perdeu tradiçõesPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaNa esperança de encontrarmos as genuínas manifestações culturais do Natal, fomos até à serra algarvia, cujos lugarejos percorremos ao sabor e à aventura de seculares caminhos. Conversámos com anciãos de provecta idade, em diferentes “montes” e em esconsos sítios, mas também falámos com pessoas instruídas e alguns jovens, que nesta quadra retornam às suas origens familiares para passarem as suas férias natalícias. Depressa concluímos que as tradições antigas se perderam, e são já irrecuperáveis; que a juventude pouco se interessa com o passado e que despreza as tradições etnográficas; que a televisão, pela sua massificação telenovelesca, faz reter as pessoas em casa e retira o convívio social, perdendo-se também o diálogo familiar em torno da lareira, durante o qual se transmitiam aos jovens as estórias do romanceiro popular; que a carestia de vida exterminou quase por completo as visitas aos lares para estreitar relações… Consensual entre as diferentes gerações é a ideia de o Natal ser a época em que se recebem presentes, sendo, enfim, a consoada uma noite especialmente feliz, mas muito menos alegre do que a noite da Passagem de Ano. Permanece ainda desse passado a Ceia de Natal, assim como a gastronomia tradicional, a reunião da família, o presépio e os grupos de cantadores populares, a que chamam «charolas», que animam as noites frias das janeiras e das reisadas.