Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 5 of 5
  • Learning from differences: a strategy for teacher development in respect to student diversity
    Publication . Messiou, Kyriaki; Ainscow, Mel; Echeita, Gerardo; Goldrick, Sue; Hope, Max; Paes, Isabel; Sandoval, Marta; Simon, Cecilia; Vitorino, Teresa
    Drawing on evidence gathered as a result of collaborative action research carried out in 8 secondary schools in 3 European countries, this paper proposes an innovative strategy for helping teachers respond positively to learner diversity. The strategy merges the idea of lesson study with an emphasis on listening to the views of students. The research suggests that it is this latter emphasis that makes the difference as far as responding to learner diversity is concerned. It is this that brings a critical edge to the process that has the potential to challenge teachers to go beyond the sharing of existing practices in order to invent new possibilities for engaging students in their lessons. The paper also considers some of the difficulties involved in using this strategy.
  • Avaliação externa e auto-avaliação das escolas
    Publication . Quintas, Helena; Vitorino, Teresa
    Em Portugal, a questão da avaliação das escolas tem vindo a ser cada vez mais debatida e as atitudes dos vários intervenientes do setor educativo, nomeadamente das escolas, têm vindo a ser objeto de algumas transformações. Apesar de não ser ainda uma prática consistente e estabelecida na cultura organizacional dos nossos estabelecimentos de educação e ensino, nos últimos anos têm sido desenvolvidas algumas atividades e projetos que têm possibilitado uma certa tomada de consciência relativamente à importância dos procedimentos de avaliação das escolas. Aideia que subsisteéadeque a avaliação externa tem como principal função a prestação de contas, no sentido de devolver às escolas um balanço sobre o seu desempenho e a educação e o ensino que proporcionam, enquanto a auto-avaliação, como refere MacBeath, “é um mecanismo crucial para a aquisição de qualquer tipo de desenvolvimento da escola” (1999:40). Esta complementaridade não é fácil de concretizar e razões de ordem vária explicam a dificuldade. Por umlado, e emmuitos casos, os processos avaliativos não fazem parte da cultura organizacional das escolas. Por outro lado, e para que haja uma relação de parceria que rentabilize as potencialidades do binómio avaliação externa/auto-avaliação, as escolas e os professores têm que se sentir seguros no desenvolvimento da sua própria auto-avaliação (MacBeath e McGlynn, 2002). Aeste propósito, Nevo (2001:99) refere: Quando as escolas não possuem mecanismos próprios para a sua auto-avaliação, têm muita dificuldade em desenvolver uma atitude positiva perante a avaliação e muita falta de confiança para entabularem um diálogo construtivo com a avaliação externa. Nestes casos, a avaliação torna-se numa fonte de acusações e de posições defensivas, em vez de se constituir comoumveículo de comunicação entre a avaliação externa e a auto-avaliação. Em Portugal, o Programa deAvaliação Externa (IGE, 2007) deu a conhecer às escolas a necessidade de desenvolverem procedimentos e dispositivos de auto-avaliação,até então legalmente obrigatórios, mas na prática inexistentes. Porém, a falta de conhecimento e de apoio externo, associados à ausência de formação, conduziu a maior parte das escolas ao desenvolvimento de ferramentas que apenas dessem a necessária resposta ao cumprimento burocrático exigido pelos normativos, e que se aproximassem dos referenciais decorrentes da exigência da avaliação externa (Alves e Correia, 2008). É inegável que uma das questões fundamentais da avaliação das organizações escolares, seja ela de natureza interna ou externa, relaciona-se com a dinâmica do processo de avaliação. No que se refere à auto-avaliação, esta poderá exigir um trabalho de reflexão acerca das práticas educativas avaliadas e de como é que, a partir desse conhecimento, se pode elaborar um plano de melhoria que introduza mudanças efetivas nas práticas, de modo a proporcionar melhores aprendizagens e resultados escolares dos alunos. Deste modo, o processo de auto-avaliação numa escola ou num agrupamento de escolas pode constituir um meio, um instrumento fundamental de conhecimento e de caraterização da organização escolar e de identificação dos fatores mais importantes que permitem orientar a mudança, se necessário, concebendo e desenvolvendo planos de ação adequados à realidade de cada escola. Opresente capítulo propõe-se refletir sobre estas duas modalidades de avaliação de escolas: avaliação externa e auto-avaliação. Relativamente à avaliação externa são analisadas práticas que têm vindo a ser desenvolvidas em países que já contam com um longo historial: como é que a avaliação externa tem evoluído no seu propósito e nas suas formas de intervenção, e qual é a influência dessas trajetórias no processo que atualmente está a ser implementado em Portugal. No que respeita à auto-avaliação, é apreciada a sua função, simultaneamente reflexiva e instrumental, podendo propiciar processos de análise da (e sobre a) escola, mas também induzir processos de melhoria da organização escolar (Azevedo, 2007).
  • Avaliação externa e sucesso escolar
    Publication . Veloso, Luisa; Abrantes, Pedro; Craveiro, Daniela; Quintas, Helena; Gonçalves, José Alberto; Vitorino, Teresa; Caixeirinho, Telma; Veloso, Luisa; Abrantes, Pedro
    O presente texto resulta de uma investigação que teve como objeto de estudo principal os contextos institucionais das escolas do ensino básico e secundário em Portugal, abordando a relação entre as políticas educativas, os modelos de organização, os processos de avaliação e o sucesso escolar. O estudo incide sobre a análise da informação contemplada na totalidade dos relatórios da avaliação externa das escolas realizada pela Inspeção Geral da Educação e Ciência nos anos letivos de 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009 das regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve (298 relatórios de escolas e agrupamentos de escolas). A seleção destas três regiões prende-se com a preocupação em contemplar regiões com características distintas e que são constituídas, na sua maioria, por territórios urbanos, rurais e semiurbanos , respetivamente. O estudo analisou o programa de avaliação externa das escolas, criado em 2006, enquanto promotor de concepções de sucesso educativo (e de organização), com impacto no trabalho das escolas. Desta forma, não se abdicou de compreender esta iniciativa, no seio das tendências e políticas educativas, em curso, em Portugal (ver ponto 2). E como este sistema produziu uma enorme manancial de informação sobre as organizações escolares e o sucesso educativo, o presente projeto propôs-se a explorar, de forma sistemática e cientificamente válida, estes dados, em busca de padrões, tendências e correlações. Em ambos os casos, interessou-nos particularmente o facto de se tratar de um processo que não apenas abordou a questão do sucesso na escola, mas que procurou simultaneamente promover e aferir o sucesso da escola, colocando ênfase numa vertente organizacional ainda com escassa tradição, em Portugal (ver ponto 3). A opção por centrar a análise nos relatórios de avaliação externa constituiu uma via desafiante para a investigação, na medida em que se assumiu a informação disponível nos relatórios de avaliação externa (que resulta de uma operação prévia de recolha de informação junto das escolas e de painéis de atores sociais) como a documentação central para a análise. A análise de fontes secundárias de informação faculta o acesso à informação a partir da interpretação que outros atores sociais – a equipa de avaliação, neste caso – fazem dela. A estratégia metodológica adotada assentou num conjunto diversificado de técnicas de análise e recolha de informação. O primeiro procedimento acionado consistiu na análise dos relatórios de avaliação externa das regiões e horizontes temporais acima explicitados, incidindo nos domínios “Resultados”, “Organização e gestão escolar” e “Liderança”. Os relatórios foram objeto de uma análise de conteúdo de cariz quantitativo e numa análise categorial com uma ênfase qualitativa. O segundo procedimento consistiu na análise de conteúdo da legislação educativa produzida em Portugal durante o período de 2005 a 2009. Para o período temporal entre 2007 e 2009 também foram analisados: comunicados de imprensa e materiais divulgados no sítio do Ministério da Educação, discursos da então Ministra da Educação em cerca de quinze intervenções públicas e dez entrevistas aos principais órgãos de comunicação social e notícias sobre políticas educativas publicadas no jornal Público. Um terceiro procedimento técnico-metodológico concretizou-se numa análise multivariada realizada com o objetivo de estruturar tipos de organizações escolares. O conjunto das variáveis identificadas permitiu a caracterização das escolas avaliadas ao nível das suas opções de gestão, da caracterização do contexto territorial onde estão inseridas, da sua dimensão, do nível de instrução que oferecem, das características da sua população e dos seus resultados escolares. Finalmente, e de forma a alcançar um conhecimento mais próximo das realidades escolares, foi selecionado um conjunto de escolas para a realização de duas entrevistas, a saber: o diretor da escola ou do agrupamento de escolas e o presidente do Conselho Geral. Esta seleção teve na sua base a tipologia de escolas construída (ver mais adiante neste texto), as regiões em que se enquadram e as taxas de sucesso/ insucesso escolares. Com esta estratégia metodológica perspetivou-se concretizar um olhar sobre a avaliação externa das escolas cruzando uma análise centrada nos respetivos relatórios e nas perspetivas e enfoques dos atores sociais que ocupam cargos de direção das escolas e agrupamento de escolas. Neste texto não se irá desenvolver uma síntese dos resultados do estudo, mas antes procurar salientar um conjunto de reflexões que resultaram desta investigação, enfatizando a relação entre avaliação, organização e sucesso escolar. Para concretizar este objetivo, ir-se-á recorrer aos resultados da investigação, adotando um critério de seletividade e, necessariamente, de exclusão, que não substitui (pelo contrário exige) o aprofundamento no relatório do estudo que sustenta este texto (Veloso, 2010).
  • Student diversity and student voice conceptualisations in five European countries: Implications for including all students in schools
    Publication . Messiou, Kyriaki; Bui, Lien Thien; Ainscow, Mel; Gasteiger-Klicpera, Barbara; Bešić, Edvina; Paleczek, Lisa; Hedegaard-Sørensen, Lotte; Ulvseth, Hilde; Vitorino, Teresa; Santos, Jorge; Simon, Cecilia; Sandoval, Marta; Echeita, Gerardo
    This article analyses the ways in which notions of student diversity and student voice are defined in five European countries, two terms directly related to notions of inclusion. In so doing, it examines links between the two terms, noting that, often, they are used in international research without acknowledging the ways that they are defined within particular national contexts. Using literature and policy documents from five countries (i.e. Austria, Denmark, England, Portugal and Spain), the article highlights similarities as well as differences in the various contexts. Through the analysis of these texts, the paper concludes that diversity is conceptualised in five ways, although there is occasionally overlap of different conceptualisations in some of the countries. Meanwhile, the term 'student voice' is a term that is not used in some of the countries' policies. Instead, other terms that relate to student voice, such as 'participation', are used. The paper discusses the implications of these varied understandings for the promotion of the inclusion of all students in schools.
  • Currículo e Avaliação de escolas: estudo comparativo entre Brasil e Portugal: um ensaio crítico.
    Publication . Moura, Isabela; Monteiro, Rute; Vitorino, Teresa
    A avaliação das instituições escolares, dos professores e dos alunos é um assunto que se encontra em constante debate, não somente por ser uma temática de contínuas reformulações e adaptações, mas também por estar presente nas atuais exigências de busca pela qualidade da comunidade educativa. Os responsáveis educativos trabalham baseados em metas e missões com o intuito de desenvolver as potencialidades das escolas e de seus sujeitos. Neste contexto, além da demanda de informações sobre o serviço prestado pelas escolas e professores, vem‐se fortalecendo a noção da aprendizagem dos alunos como indicador da competência do professor e dos demais alicerces escolares. Entre as estratégias para garantir bons resultados, o desenvolvimento da autonomia escolar é um debate a considerar. Sabe‐se que a qualidade não é um processo isolado. Em Portugal, a autoavaliação e a avaliação externa compõem a política educativa na medida em que são apreendidas para a integração da promoção do desempenho escolar.    Tais aspetos são vistos de maneira integrada porque possibilitam olhares diferenciados para aspetos análogos da comunidade educativa. É notável que a melhoria da qualidade antevem a avaliação dos sistemas educativos e das esferas escolares. Após uma evolução significativa desde 2006, Portugal evidencia uma desacelaração a partir de 2009 (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, 2013), no que se refere aos indicadores apresentados pelos rankings.   De forma similar, a atual política educacional do Brasil gira em torno de constantes adaptações por parte do Estado. Apesar do Projeto de Lei 6114/09, que determina um exame com o objetivo de avaliar o desempenho dos professores e por meio da Secretaria de Estado da Educação, que promove orientações normativas para o funcionamento escolar, acredita‐se, muitas vezes, que os resultados do desempenho docente e das escolas se expressem na aprendizagem de seus alunos. As Leis de Diretrizes e Bases e, especialmente, os Parâmetros Curriculares Nacionais, são os principais documentos que funcionam como suportes para a orientação da prática pedagógica e visam a aprendizagem dos alunos e a regulação das instituições de ensino. Tanto no Brasil como em Portugal, diversas são as ações desenvolvidas pelos Ministérios da Educação e Ciência, e por outros órgãos responsáveis, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação e dos fatores ligados a esta. As políticas avaliativas, além de apontarem, prioritariamente, para a aprendizagem do aluno, realçam também a importância do profissional de educação e o desenvolvimento da vida das escolas, assumindo, assim, um modelo multidimensional de indicadores que visam a qualidade da educação. Ao invés de Portugal, o Brasil não possui uma estrutura nacional de avaliação de escolas que permita uma regulação sistemática das organizações escolares. Apesar desta diferença, as dinâmicas processuais adotadas nos dois países ainda não evidenciam a função reguladora desejada.