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Abstract(s)
Valiosos registos do ponto de vista histórico e objetos de estudo desafiadores quanto às linguagens fílmicas, os jornais cinematográficos são testemunhos de um paradigma de produção e acesso à informação vigente em variados países sobretudo na primeira metade do séc. XX. Em Portugal e em Espanha foram utilizados nos regimes Franquista e do Estado Novo com fins claramente propagandísticos. Mas, se em Espanha a queda da ditadura marcou a sua extinção, em Portugal a sua produção manteve-se para além da Revolução, período durante o qual ganhou até um certo fôlego. A comunicação que se apresenta dá conta de alguns aspetos da análise de umcorpusde jornais cinematográficos produzidos em Portugal e em Espanha antes e depois da revolução/ transição para a democracia. A partir da leitura de um conjunto de imagens do NO-DO, do Jornal Português e do Jornal Cinematográfico Nacional, são apontadas algumas afinidades e diferenças, quer no que concerne as características dos jornais dos dois países, quer, numa perspetiva diacrónica, as suas abordagens à atualidade e aos seus atores sociais, que dão conta das evidentes transformações sociais que os jornais cinematográficos testemunham. Ilustrativo das diferentes abordagens dos jornais é o papel social atribuído à mulher que, no JCN, por exemplo, acompanha uma reconfiguração estética ao ceder a voz às protagonistas da reportagem. O olhar sobre as imagens convida ainda a um ponto de situação sobre a investigação ibérica produzida neste âmbito.
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Keywords
Jornais cinematográficos Jornalismo Propaganda Democracia
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Publisher
Associação de Investigadores da Imagem em Movimento