Browsing by Author "Santos, Joana Conduto Vieira dos"
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- Cultura e dinâmicas organizacionais em Instituições de Ensino Superior Públicas: implicações para e nos activos humanosPublication . Santos, Joana Conduto Vieira dos; Gonçalves, Gabriela Maria RamosUma sociedade caracterizada pela globalização conduz a instabilidade nas empresas, devido à versatilidade dos mercados (Jobert, 2001) e ao imperativo permanente de inovar (Rebelo, 2006). Ao nível das organizações, tem aumentado o debate em torno da importância da dimensão simbólica necessitar humanizar-se, garantindo a promoção do desenvolvimento pessoal, baseado na confiança (Antonello& Godoy, 2010). As transformações impostas às instituições de Ensino Superior públicas tentam enquadrar algumas práticas de gestão, mais comuns no sector privado, à gestão das organizações públicas (Gioia & Thomas, 1996). Foi nosso objectivo aprofundar o conhecimento da realidade organizacional no contexto do Ensino Superior Público Português. De modo a prosseguirmos esse objectivo, procurámos estudar a relação entre algumas variáveis organizacionais e o respectivo impacto nalgumas variáveis de ajustamento. Em primeiro lugar, considerámos uma variável de cariz estrutural nas instituições, a Cultura Organizacional. Por seu turno, também foram objecto de análise algumas variáveis de natureza mais dinâmica, como sejam, a Percepção de Suporte Organizacional, a Ruptura e a Violação do Contrato Psicológico ou o Marketing Interno. As repercussões destas variáveis notam-se a diferentes níveis de atitudes e de comportamentos dos activos humanos, pelo que as variáveis de resultado consideradas denominaram-se de ajustamento (Empenhamento Organizacional, Bemestar no Trabalho; Satisfação Profissional, Bem-estar Subjectivo e Conflito Trabalho- Família e Família-Trabalho). A relação observada entre as variáveis em estudo permitiu-nos melhor compreender as realidades que coexistem no Ensino Superior Público Português. Foi também possível confirmar um modelo de análise, o qual constitui uma ferramenta de auxílio ao estudo organizacional, especificamente no contexto das instituições de Ensino Superior Público Português. Simultaneamente, também procurámos estudar a operacionalização de algumas das variáveis em estudo a este contexto. Para o prosseguimento deste objectivo adaptámos, para este contexto organizacional específico português, algumas escalas, articulando com discussão relativa aos respectivos pressupostos teóricos.
- Cultura: clima organizacional e satisfação profissionalPublication . Santos, Joana Conduto Vieira dos; Gonçalves, GabrielaA temática da cultura organizacional permite compreender diversos aspectos da vida organizacional, antes negligenciados. A abordagem simbólica possibilita a interpretação da realidade socialmente construída, e a compreensão da forma como os indivíduos estruturam os seus pensamentos, acções e sentimentos. No presente estudo, procurou-se destacar a influência da cultura e do clima organizacionais, conceitos cuja essência radica na partilha do significado atribuído pelos indivíduos às diversas formas e manifestações, sobre a satisfação no trabalho dos colaboradores e sobre a atmosfera de grupo. Estas duas variáveis têm bastante relevância para o desempenho organizacional, visto terem repercussões na realização pessoal dos colaboradores e na produtividade da empresa. Nesta investigação, objectivou-se averiguar a influência da percepção da cultura organizacional na satisfação profissional e na atmosfera de grupo de 210 enfermeiros e professores, respectivamente, de dois centros de saúde e um hospital e de quatro escolas. Os dados foram recolhidos através de um instrumento constituído por três escalas: o questionário FOCUS (Fmt Organizational Culture Unified Search) (Neves e Jesuíno, 1996), a Escala de Satisfação Profissional (Lima, Vala e Monteiro, 1994) e a Escala de Atmosfera de Grupo (Jesuíno, 1987). Foram também registadas variáveis demográficas categorizadoras dos inquiridos. Os resultados sugerem que a cultura das organizações estudadas são percepcionadas sobretudo como uma cultura de regras. É possível afirmar que as variáveis demográficas têm muito pouco poder na determinação da cultura organizacional (7%), da atmosfera de grupo (7%) e da satisfação profissional (2%). No entanto, verificamos que a cultura organizacional apresentam um elevado valor preditivo da satisfação profissional (45%) e da atmosfera de grupo (30%). Podemos ainda concluir que estas duas últimas variáveis se correlacionam significativamente (32%). De um modo geral, estes resultados demonstraram a existência de influência do tipo de cultura organizacional sobre a satisfação no trabalho e a atmosfera de grupo. Porém, persiste a necessidade de aprofundar, teórica e empiricamente, os conhecimentos sobre esta problemática.
- Portuguese mothers and fathers share similar levels of work-family guilt according to a newly validated measurePublication . Gonçalves, Gabriela Maria Ramos; Sousa, Cátia; Santos, Joana Conduto Vieira dos; Silva, Tânia; Korabik, KarenTransformations in family and work life have led to profound changes in the articulation of both spheres. The massive entry of women into the labor market, the decline of a family model based on the male provider, increasing job demands, and persistent gender inequality are factors that can generate work-family conflict and lead to feelings of guilt. Work-family guilt is a topic still rarely studied, particularly in Portugal. Given the importance of understanding the complexity of the relationships underlying the work-family interface and the lack of instruments in Portuguese to assess the feeling of guilt as it pertains to the work-family interface, our goal was to adapt the Work-Family Guilt Scale (WFGS) to the Portuguese population. Our results confirmed the two-dimensional structure of the scale with good reliability and validity. The WFGS was invariant between genders, with no significant mean differences between men and women. Convergent validity with the variables of work-to-family and family-to-work conflict and discriminant validity between the two dimensions of the WFGS was demonstrated. Use of this scale will allow the identification of feelings of guilt, which pose risks to the physical, emotional and psychological well-being of workers. Guilt feelings should, like conflict, be considered as a psychosocial risk that must be mitigated through policies and practices aimed at promoting a balance between family and working life.
- The workaholism as an obstacle to safety and well-being in the workplacePublication . Maria Ramos Gonçalves, Gabriela; Néné, D.; Mendes da Silva de Sousa, Carlos A; Santos, Joana Conduto Vieira dos; Sousa, António Oliveira eThe work aholism, defined as addiction at work, increase burnout and negatively affects the psychological well-being. It was developed a quantitative study using self-reported measures. This study aims to evaluate the variables: passion for work, work engagement, engagement for life and job satisfaction as predictors of workaholism and the effects of workaholism on the psychological well-being and burnout. With a sample of 199 workers, the results of multiple linear regression analysis allowed to identify that some of the variables and their dimensions have significant effects on the workaholism and on psychological well-being and burnout.
