FEC2-Artigos (em revistas ou actas indexadas)
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- Manuel de Arriaga e o «Movimento das Espadas»Publication . Mesquita, José Carlos VilhenaPersonalidade relevante, com um carácter antidinástico a todos os títulos notável, Manuel de Arriaga procurou esforçadamente, logo após o 5 de Outubro de 1910, a conciliação de todos os portugueses com o novo regime acabado de implantar. A República era encarada, na época, como a «cura de todos os males de que enfermava a Nação», e esse era o ideal, e a esperança, do velho tribuno republicano. «Tendo passado toda a vida a procurar a República foi procurado por ela para seu Procurador», no Verão de 1911, sendo então eleito como primeiro Presidente da República Portuguesa. Era a justa homenagem prestada ao mais ancião dos republicanos. Todavia, a incompreensão dos políticos e o clima de desordem partidária, que se fez sentir com o desmembramento do Partido Republicano Português (PRP), ditaram o seu afastamento da presidência da Nação, depois de ter sido considerado traidor e fora-da-lei por destacados vultos da vida política nacional.
- O ensino universitário antes das reformas pombalinasPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaA história da pedagogia em Portugal é intrinsecamente escolástica, interrompendo-se a sua linha de curso na 2.ª metade do século XVIII, precisamente com a reforma de Pombal. As culpas que tradicionalmente se atribuem aos jesuítas de serem eles os responsáveis pela situação caótica do nosso ensino, não corresponde, totalmente, à verdade. Não queremos com isto ilibar os inacianos, mas antes procurar compreender que a fundação, da Companhia remonta ao século XVI e que, nessa altura, em Portugal já existiam escolas e universidades onde o método aristotélico-tomista era praticamente uma instituição inabalável.
- Vila Real de Santo António no I Centenário do seu FundadorPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaEstudo relativo às comemorações do I Centenário do Marquês de Pombal, realizadas em 1882, as quais tiveram no Algarve forte repercussão em Vila Real de Santo António, cuja fundação no séc. XVIII se deve inteiramente à política de fomento das Pescas implementada por aquele grande estadista. Impõe-se dignificar a nossa história, por ser a essência do nosso povo e a razão de estarmos hoje aqui orgulhosamente livres, cientes da nossa própria identidade cultural. O nome de Portugal, já foi, em tempos idos, símbolo de um poder temível e duma cultura quase universal. Contra todos os erros cometidos e contra todas as críticas que lhe possamos tecer, uma coisa há que não podemos olvidar: a grandiosidade da nossa História.
- Subsídios para a História Eclesiástica do Algarve - Um catálogo dos bispos de Silves datado do século XVIIIPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaEste Catálogo mais não é do que uma breve relação dos Bispos da Sé de Silves; mas cumpre acrescentar que o seu primordial interesse reside na comprovação documental da existência da conhecida contenda entre o rei de Castela e D. Afonso III respeitante à nomeação dos prelados silvenses, assim como a presença das suas assinaturas em vários diplomas de escrituras, doações e mercês, cuja citação constitui uma fonte de indesmentível importância para o estudo da História Eclesiástica do Algarve. Por outro lado, apercebi-me de que a maioria dos documentos aí referidos pertence ao Arquivo do Mosteiro de Stª. Cruz de Coimbra e ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, para além de serem citadas várias obras clássicas da historiografia ibérica. Tudo isto dava a entender que o seu autor seria um investigador erudito e bastante cuidadoso. Rapidamente me apercebi de que não me enganava ao verificar que a assinatura pertencia ao historiador Frei Manoel dos Santos, um dos mais notáveis intelectuais do seu tempo. O presente manuscrito que ora se dá a público, pela primeira vez, compõe-se de quatro folhas, preenchidas no rosto e verso, numeradas de fls. 112 a 115 do códice 152 depositado na B. N. L., pertencente ao espólio da antiga Academia Real da História Portuguesa.
- Faro e o Movimento do OrfeuPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaFaro foi a única cidade de província a dar cobertura e apoio ao movimento futurista liderado por Fernando Pessoa, Mário Sá-Carneiro e Almada Negreiros. É esse o principal aspecto focado nesta comunicação, para além de ser lembrado que Fernando Pessoa viveu em Tavira, em casa de sua tia cujo imóvel bem merecia a colocação de uma placa evocativa da passagem pelo Algarve de um dos maiores poetas da cultura portuguesa. Será igualmente analisado o papel do semanário «O Heraldo», dirigido pelo pintor Lyster Franco na cidade de Faro e recordada a colaboração do artista Carlos Porfírio, director da revista «Portugal Futurista», de Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Sá-Carneiro e de vários outros jovens algarvios. De salientar que o último sobrevivente do Movimento Futurista Português foi um algarvio, o Dr. Mário Lyster Franco, falecido em 1984.
- Teixeira Gomes, o escritor burguêsPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaTeixeira Gomes nunca pensou ser escritor enquanto viveu preenchidamente a sua juventude, porém as suas qualidades revelavam- se na correspondência que trocava com os amigos, principalmente com o Fialho de Almeida, que, inclusivamente, as aproveitava como fonte de inspiração para as suas crónicas. Realmente, só quando se sentiu já quarentão, chefe de família e herdeiro duma fortuna agrária que o transformara num «lavrador abastado», é que lançou raízes à terra, delas vindo a justificar uma vida literária a todos os títulos notável.
- As primícias jornalísticas de mestre Aquilino Ribeiro na vila de OlhãoPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaPoucos saberão certamente que o escritor Aquilino Gomes Ribeiro fez as suas primícias de publicista emérito no Algarve, mais precisamente na vila de Olhão, tendo escolhido para palco da sua estreia jornalística o semanário «O Cruzeiro do Sul», fundado e dirigido por José Marques Corpas Centeno, dedicado secretário da edilidade local e notável publicista. Trata-se de um pormenor biográfico, frequentemente descurado, que à primeira vista poderá parecer irrelevante mas que, no fundo, assume particular interesse para o roteiro literário e estilístico do autor do «Malhadinhas». Por outro lado, constitui um elemento de insofismável orgulho para a História da Imprensa Algarvia, que de forma alguma se poderá desdenhar, sob pena de incorrermos num verdadeiro atentado à memória daquele que muito justamente se considera como o maior romancista português do século XX.
- A Universidade de Coimbra e os Jesuítas: o libelo do «Compêndio Histórico»Publication . Mesquita, José Carlos VilhenaA Junta de Providência Literária, órgão básico da Reforma Pombalina, foi instituída por determinação régia em carta datada de 23-12-1770, firmada pelo Marquês de Pombal e pelo Cardeal da Cunha. O objectivo e a incumbência deste «órgão de revisão cultural» resumiu-se à execração de um libelo acusatório acerca do abominável atraso em que a Companhia de Jesus havia lançado o nosso ensino, ficando este conhecido pela ambiguidade do seu próprio título, «Compêndio Histórico». À primeira vista, parece estarmos em presença de um manual de carácter pedagógico, e não de um rol incriminatório da política educacional defendida pelos inacianos, enquanto dominaram a nossa cultura. Enfim, tudo tem os seus limites, e se bem que concordemos na globalidade com este documento, não podemos deixar de pensar que em certa medida ele exagera o alcance e a extensão das suas acusações.
- Ribeiro Sanches e as cartas pedagógicasPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaRelativamente ao ensino em geral, Ribeiro Sanches ficou radiante com a libertação da educação portuguesa das mãos dos jesuítas, também em seu entender causadores do abandono e atraso em que mergulhara o ensino das artes, letras e ciências. Desse domínio beato, perpetrado pela Igreja desde os tempos da Baixa Idade Média, nasceu aquilo a que ele chamou a «Monarquia Gótica», designação essa que assenta como uma luva ao modelo português. Os seus alicerces fundamentavam-se no terror que o Concílio de Trento fez renascer das gélidas cinzas dos autos-de-fé medievais. O Santo Ofício e o Index Expurgatório eram responsabilizados pelos iluministas estrangeirados como os verdadeiros estripadores da cultura pois que a ferocidade alienatória destas instituições eclesiásticas não permitiam aos nossos exilados divulgarem as suas obras.
- Subsídios para a História do Teatro LethesPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaO edifício que hoje se conhece por Teatro Lethes começou por ser uma escola de Jesuítas, fundada p elo Bispo do Algarve D. Fernando Martins Mascarenhas e oficialmente reconhecida por Filipe I a 8-2-1599. Chamava-se Colégio de Santiago Maior de Faro, destinava-se ao ensino das letras e estabeleceu-se num edifício amplo e de fértil horta que o Prelado mandara restaurar após o saque efectuado pelas tropas do Duque de Essex em 1596. Abriu as suas portas a 26-9-1599 e subordinava-se à invocação de Santiago. Com o despotismo pombalino foi banida a Ordem e o Colégio de Faro encerrado em 1759. Vinte anos depois foi entregue aos padres Marianos ou Carmelitas Calçados, que em Faro possuíam já um hospício no mesmo edifício onde hoje se acha sediado o Montepio dos Artistas. Mas aos padres Marianos também a sorte não os favoreceu, pois que durante a ocupação de Junot serviu o Colégio de alojamento aos soldados franceses e de prisão a alguns exaltados patriotas. Pouco depois, em 1834, decretava-se a extinção das Ordens Religiosas. Os bens da Igreja foram alienados e em Faro almoedaram-se os quatro Conventos então existentes. A bela capela do Colégio viu-se então espoliada das suas alfaias, paramentos e imagens, que foram distribuídas pelos templos da cidade. Finava-se, assim, um lugar sagrado para que do mesmo chão despontasse um profano templo votado à arte de Talma.