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Browsing UAlg-Teses by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Agrárias::Outras Ciências Agrárias"
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- Agricultura e educação para o desenvolvimento sustentável: a agricultura na escolaPublication . Moura, Laura Catarina Cartagena; Fernandes, Maria Jacinta da SilvaEste trabalho debruçou-se sobre as potencialidades da Educação Baseada em Agricultura e condicionantes da sua implementação efectiva nas escolas do ensino básico. Partiu-se do enquadramento da pedagogia para desenvolver um estudo de caso, numa escola do 2º e 3º ciclos do ensino básico, da região algarvia, o qual permitiu sugerir alguns contributos para um Programa Regional de Agricultura Escolar para o Algarve, para ser desenvolvido no âmbito da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável.
- Clonagem do gene de matrix gla protein (MGP) da espécie xenopus leavis (Daudin, 1802)Publication . Henriques, Nuno Miguel Carvalho de Sousa de Paula; Cancela, LeonorO presente estudo teve por objectivo principal a identificação e caracterização do gene matrix Gla protein (MGP), na espécie Xenopus laevis (Daudin, 1802).Para o efeito, efectuo-se um rastreio a um banco genómico, utilizando-se como sonda a cadeia de cDNA da MGP específica de Xenopus laevis. Pela purificação dos clones obtidos, isolou-se um fragmento genómico com 4,8 Kb de comprimento, o qual foi sequenciado 1106 bp da sua extremidade 5'. Este fragmento corresponde a parte do gene da proteína, nomeadamente à metade 3' do exão III e intrão 3. Dado o comprimento do clone de DNA genómico isolado, é possível que neste fragmento esteja igualmente localizado o exão IV, actualmente a ser analisado.
- Contribuição para o conhecimento da estrutura do gene da POMC na dourada (Sparus aurata)Publication . Vieira, Nuno Cidraes; Power, DeborahO presente estudo teve como objectivo a determinação da estrutura do gene da POMC da dourada e a comparação com o gene de outros cordados. Foi extraído DNA genómico, a partir do qual foi amplificado o gene da POMC por PCR. O DNA amplificado foi sequenciado após clonagem no vector pGEM TEasy. Procedeu-se ao alinhamento conjuntamente com as sequências constantes no GenBank, e posterior análise pelos métodos de Maximum-Parsimony, Neighbor Joining com Bootstrap e análise baesiana. A estrutura prevista para o gene da dourada foi parcialmente confirmada em laboratório pela sequenciação de parte do gene e de um dos seus intrões, comprovando-se assim a existência de pelo menos dois genes da POMC nesta espécie. A sequenciação em três outros teleósteos da maioria da região correspondente ao exão 3 do Homem, veio confirmar a inexistência de v-MSH neste taxum. Foram definidos conjuntos de cDNA co-ortólogos para as sequências de acantopterígíos.
- Efeito de diferentes regimes alimentares no estado de condição de larvas de Solea senegalensis (Kaup, 1858)Publication . Magalhães, Nuno Miguel; Dinis, Maria TeresaO linguado (Solea senegalensis) é tuna espécie marinha de elevado valor comercial que nos últimos anos tem sido objecto de estudos cientificos. No entanto, a caracterização da dieta das larvas com vista à optimização do seu plano alimentar ainda está por realizar. Este estudo tem como objectivo principal verificar se a presença de rotíferos é realmente necessária nas fases iniciais da alimentação exógena de Solea senegalensis. Para verificar a condição das larvas utilizararn-se indices bioquirnicos, como a razão ARN/ADN e a razão ARN/proteinas, além do comprimento. Realizararn-se também experiências de privação de alimento, para averiguar o seu efeito no desenvolvimento larvar e qual o nivel rninimo da razão ARN/ADN. A A experiência realizou-se em duas fases, em que se testaram três regimes alimentares: jejum (regime J); rotíferos como alimento inicial (regime R); nauplii de artémia como alimento inicial (regime A). Para o crescimento em comprimento, mediram-se 10 larvas de cada tanque. As amostras destinadas ao processamento da proteina e ácidos nucleicos foram congeladas em azoto liquido imediatamente após a recolha e conservadas a -80 °C. O teor proteico foi deterrninado pelo método de Lowry e a extracção e quantificação dos ácidos nucleicos foi efectuada pelo método de Schmidt & Tharmhauser, modificado por Munro & Fleck. As amostras foram recolhidas diariamente até ao 6° dia, de dois em dois dias entre o 6° e o 12° dia e cada três dias do 12° dia ao final da experiência. As larvas não recuperararn de mn periodo de jejurn de dois dias após o esgotamento das reservas vitelinas, morrendo de inanição ao fim de oito dias após a eclosão (ARN/ADN=1,1), tal como as larvas sujeitas a jejum total (ARN/ADN=0,9). Solea senegalensis parece apresentar dois períodos críticos no seu desenvolvimento larvar: o primeiro verifica-se após o esgotarnento das reservas vitelinas, durante a adaptação à alimentação exógena e o segundo dá-se na mudança da fase larvar (planctónica) para a fase juvenil (bentónica). No final da 1° fase da experiência, as larvas do regime A mediarn 7,28 1: 0,20 mm, enquanto as do regime R mediarn 7,02 :|: 0,08 mrn. No fim da 2" fase da experiência as larvas do regime A mediarn 4,70 :t 0,09 rnrn e as do regime R mediam 4,53 :t 0,16 mrn. Os resultados deste estudo revelam claramente que os indices bioquimicos, especialmente a razão ARN/ADN e o teor em proteina, são bons indicadores do estado nutricional das larvas de S. senegaiensis. Não se observaram diferenças significativas entre o estado de condição das larvas sujeitas aos regimes A e R, pelo que parece possivel retirar os rotíferos do plano alimentar de Solea senegalensis sem afectar a produção larvar.
- Efeitos do stress hídrico no metabolismo fotossintético de Lupinus albus L.Publication . David, Maria Manuela; Pereira, João SantosApresentam-se neste trabalho os resultados de um conjunto de estudos sobre os efeitos do stress hídrico nas trocas gasosas e no metabolismo fotossintético do carbono de plantas C3, em especial de Lupinus albus L.. Nos diferentes ensaios foi possível induzir défices hídricos moderados ou severos, obtidos rápida ou mais lentamente. As trocas gasosas foram claramente afectadas nas plantas stress, que apresentaram valores de condutância estomática muito inferiores aos das plantas regadas. As alterações na capacidade fotossintética (taxa de fotossíntese a concentrações de CCU e a irradiância saturantes) das plantas em stress e a recuperação depois de rehidratadas. e ainda os resultados da análise de parâmetros de fluorescência da clorofila a, sugerem que, no tremoceiro, a fotossíntese ao nível do mesófilo só é significativamente afectada em condições de défice hídrico severo (RWC < 65%) ou prolongado. Enquanto que para esta espécie a componente estomática parece revestir-se de maior importância na limitação da taxa fotossintética em condições de secura, estudos efectuados em condições idênticas com eucalipto e videira revelaram que a principal limitação à fotossíntese no eucalipto está também associada à componente estomática. enquanto que na videira estão evidenciadas alterações ao nível do funcionamento foto e bioquímico do mesófilo. No tremoceiro, os efeitos do stress hídrico na fotossíntese a CO2 ambiente foi mais acentuado nas folhas velhas do que nas novas. No entanto, após rehidratação, são as folhas mais novas as que apresentaram maiores atrasos na recuperação da condutância estomática. Pelo contrário as folhas velhas não recuperaram a capacidade fotossintética pré-stress. Os efeitos dos défices hídricos nas proteínas fotossintéticas foi estudado ao nível da quantidade e actividade da RuBisCO em folhas de diferentes idades. Durante o ciclo de stress a actividade inicial da RuBisCO decresceu independentemente da idade; a actividade total e a quantidade desta enzima diminuíram apenas nas folhas mais velhas. Após rehidratação a quantidade de RuBisCO decresceu mais acentuadamente, em paralelo com a quantidade de proteína solúvel, tanto nas folhas novas como nas velhas. Estes resultados aliados à observação da aceleração do padrão acrópeto de senescência foliar induzido pelo stress hídrico, mais conspícua após a rehidratação, são discutidos numa perspectiva da planta inteira. Os défices hídricos também induziram alterações ao nível da partição dos assimilados recentes. A síntese da sacarose e/ou a hidrólise do amido parecem ter sido estimuladas tanto em tecidos essencialmente consumidores (culturas em suspensão de células heterotróficas de Chenopodium ruhrum). como em tecidos essencialmente produtores (folhas de L. albus). O aumento resultante na razão entre os teores de açúcares não estruturais solúveis e insolúveis é discutido face ao papel desempenhado pela acumulação de solutos compatíveis na osmoregulação. Discute-se também os possíveis efeitos inibitórios da acumulação de açúcares solúveis na actividade fotossintética mediados por mecanismos de dowu regulation e/ou por modificações na expressão genética. Conclui-se que, para o tremoceiro. o decréscimo na actividade fotossintética em condições de stress hídrico moderado ou de pouca duração pode ser atribuído principalmente à limitação na difusão do COt imposta pelo encerramento dos estornas. Em condições de stress hídrico mais severo ou prolongado sobrepoem-se a esta limitação as que parecem resultar de um ajustamento coordenado do teor e actividade da RuBisCO. a par de alterações ao nível do metabolismo da sacarose e do amido, às condições de crescimento limitado pelos défices hídricos. Para algumas plantas, e.g. videira, a importância relativa da componente não-estomática é maior mesmo para défices hídricos muito moderados.
- Envolvimento do ácido abcísico na regulação da abertura estomática em condições de défice hídricoPublication . Correia, Maria João; Pereira, João SantosO principal objectivo do presente trabalho foi avaliar o papel desempenhado pelo ABA no sistema de controlo da abertura dos estornas pelo estado hídrico das raízes. A importância relativa das mensagens positivas e negativas produzidas pelas raízes foi analisada determinando os efeitos do destacamento de parte do sistema radicular sobre a abertura dos estornas de Commelina communis.
- Estudo do crescimento larvar de Thor amboinensis (De Man, 1888) em cativeiroPublication . Salabert, Joana D' Ochôa Pires; Silva, Rui Cabral e; Schaff, BrianA espécie Thor amboinensis encontra-se essencialmente distribuída por áreas tropicais, não existindo muitos estudos acerca dos seus requisitos nutricionais, do seu comportamento e biologia larvar. Atendendo ao reduzido tamanho das larvas, neste trabalho estudou-se dois tipos de alimento, rotíferos e Artemia sp., como dieta base do ciclo larvar e a sua viabilidade no desenvolvimento das larvas desta espécie, consoante um modelo específico de tanque. Para o uso exclusivo de rotíferos, o desenho de tanque adoptado não foi o mais eficaz, pois estes eram sugados pelo filtro de saída de água, colmatando-o. Relativamente à utilização de Artemia sp., esta mostrou que nos primeiros 15 dias após eclosão (DAE) uma concentração de 20000 na L-1 era a mais eficaz, registando-se uma maior taxa de sobrevivência. Dos 15 aos 30 DAE uma concentração de 10000 náuplios de Artemia sp. L-1 parece ser a concentração mais indicada. Quanto às condições de cultivo, foram testados dois parâmetros, densidade e indução de stress nas larvas. A experiência de densidade indicou que para uma produção a nível industrial será mais rentável usar uma concentração larvar de 40 larvas L-1. A nível de optimização do tempo de trabalho, como a triagem diária não demonstrou quaisquer diferenças significativas em relação à triagem de 5 em 5 dias, o tipo de stress mais indicado será o que compreende um intervalo de 5 dias entre cada triagem. Através da análise fotográfica realizada, observou-se que o desenvolvimento larvar do camarão da anémona é indirecto e compreende 8 zoés e um estado de megalopa/decapodito, antes de fazer a muda para o primeiro estado de juvenil. As características mais relevantes de cada fase de desenvolvimento são descritas. Estudos futuros devem-se concentrar na influência do aumento das densidades larvares, das densidades das presas e do volume do tanque. O aumento da concentração do alimento pode permitir um aumento do número de larvas por tanque, e consequentemente, levar a níveis de produção mais elevados.
- Estudos bioecológicos da mosca mineira Liriomyza (diptera: agromyzidae) e dos seus parasitóides, em culturas protegidas, no AlgarvePublication . Gonçalves, Maria; Otto, Maria Lorete da Anunciada SousaA primeira parte deste trabalho consiste numa síntese bibliográfica sobre a mineira das folhas Liriomyza (Diptera; Agromyzidae), com especial relevo para a posição sistemática do género, origem e distribuição geográfica das cinco principais espécies, importância económica e aspectos da biologia e comportamento. Reterem-se ainda os inimigos naturais da praga e os meios de luta disponíveis que utilizados de torma integrada contribuem para a minimização dos prejuízos por ela causados. Na segunda parte são apresentadas as espécies de mineiras e de parasitóides, encontradas nas estufas no Algarve, e descrevem-se as técnicas utilizadas pela autora, na sua caracterização. Seguidamente apresenta-se uma técnica de criação e manutenção, em laboratório, de populações de L huidobrensis e de L. írifolii, e dos parasitóides Diglyphus isaea e D. poppoea (Hymenoptcra: Eulophidae). Realizaram-se estudos sobre alguns aspectos biológicos considerados relevantes para a futura utilização destes auxiliares em programas de luta biológica contra as larvas mineiras (tempo de desenvolvimento, fecundidade, laxa de oviposição, longevidade, mortalidade e ritmo nictemeral). Descreve-se e discute-se a dinâmica populacional das mineiras Liriomyza e dos insectos parasitóides Dacnusa sibirica (Hymenoptera: Braconidae), D. isaea e D. poppoea (Hymenoptera: Eulophidae), e Synacra paupera (Hymenoptera: Diapriidae), nas culturas de Phaseolus vulgaris cv. "Selka" e Cucumis melo cv. "Galicum". Finalmente descreve-se um estudo de luta biológica realizado numa estufa comercial de Phaseolus vulgaris cv. "Selka", por intermédio do parasitóide D. isaea, cujo objectivo foi a análise da capacidade de dispersão do auxiliar na cultura. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que, nas duas culturas estudadas, a época de maior actividade, quer da praga quer dos parasitóides, é a época de Primavera-Verão sobretudo nos meses de Abril, Maio, Junho e Julho. Capturaram-se mais mineiras nas estufas de Phaseolus vulgaris que nas estufas de Cucumis melo, e nas duas culturas as mineiras apresentam uma preferência acentuada pelo primeiro estrato da planta. Quanto aos vários aspectos da dinâmica das populações, os resultados obtidos apontam para a existência de uma certa imprevisibilidade na dinâmica das populações das mineiras do género Liriomyza. Relativamente aos insectos parasitóides que ocorrem naturalmente nas estufas, verificase que estes alcançam níveis populacionais significativos contribuindo para o controlo das populações da praga, pelo que sempre que se aplicam medidas de luta contra as mineiras e/ou outras pragas/doenças é necessária a sua consideração, muito particularmente aquando da aplicação dos pesticidas.
- Floração e frutificação da pitaia (Hylocereus undatus)Publication . Trindade, Ana Rita Cabrita; Duarte, AmílcarO Algarve apresenta condições edafoclimáticas adequadas para o cultivo de algumas espécies frutícolas oriundas de climas tropicais ou subtropicais. Muitos destes frutos estão associados a inúmeros benefícios para a saúde humana. A pitaia é o exemplo perfeito disso e tem perfil para atender a um dos principais objetivos da agricultura algarvia: dinamização da fruticultura, com destaque para o uso de espécies com baixas necessidades hídricas. O cultivo comercial da pitaia é recente em Portugal e carece de informação quanto às suas preferências. O objetivo deste trabalho passa por avaliar as necessidades da cultura utilizando dois sistemas diferentes para o estudo das mesmas: ar livre e estufa. Ao ar livre, estudaram-se o espaçamento entre plantas, a cobertura do solo para controlo de infestantes, e potenciais técnicas de indução floral como o sombreamento e a iluminação artificial. Também se avaliou o efeito da polinização livre e manual no vingamento, no peso e nas características químicas dos frutos. As plantas estudadas completam três anos após plantação no final do verão de 2022 e o espaçamento que se revelou como mais produtivo até agora foi o de 0,5 m entre plantas. A cobertura de solo com recurso ao mulching foi a que apresentou teores de matéria orgânica e azoto mais elevados, razão pela qual a produção desta modalidade foi superior. Nas condições de campo deste ensaio, verificou-se que quer a implantação do sombreamento, quer a do sistema de iluminação artificial não produziram efeitos assinaláveis. As polinizações livre e manual resultaram em frutificação abundante e boas características físicas e químicas dos frutos. Em estufa pretendeu-se estabelecer a preferência da cultura quanto ao tipo de solo. De entre os vários estudados, o solo argiloso foi o que influenciou positivamente a produção das plantas, sendo que a inclusão de matéria orgânica se confirmou como uma mais-valia para a cultura.
- Influência dos acontecimentos negativos, da desesperança e da auto-estima na ideação suicida dos adolescentesPublication . Freire, Joana Filipa da Cruz; Cruz, José Pestana daO estudo do suicídio tem vindo a suscitar o interesse da comunidade científica, não só pela sua controversa etiologia, mas principalmente porque se trata de um fenómeno com repercussões a vários níveis, que tende a abranger faixas etárias cada vez mais jovens. Mediante uma extensa revisão da literatura sobre os principais conceitos e modelos teóricos acerca da conduta suicida, e dos inúmeros factores de vulnerabilidade a ela associados, a presente investigação delimitou-se à análise da influência desempenhada pelos acontecimentos de vida Negativos, experienciados precocemente, a desesperança e a auto-estima, nos níveis de ideação suicida de uma amostra de adolescentes. Como objectivo geral pretendeu-se, então perceber a influência, isolada e conjunta, de cada uma das variáveis na ideação suicida e verificar se, por um lado, os acontecimentos de vida negativos e a desesperança representam factores de vulnerabilidade para a ideação suicida e, por outro lado, se a auto-estima desempenha um papel protector face à mesma. Para tal foi recolhida uma amostra de 257 adolescentes, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos, sendo a média etária de 16,81. Tendo sido utilizados os seguintes instrumentos: Questionários de Ideação Suicida (QIS), Inventário de Acontecimentos de Vida Negativos (IAV_N), Escala de Desesperança (ESCALA H) e Escala de Auto-Estima de Rosenberg (RSES). Os principais resultados obtidos permitem sugerir que o abuso psicológico e as situações de separação e perda experienciados em estádios precoces, bem como a presença de sentimentos de desesperança representam importantes factores de vulnerabilidade para o desenvolvimento de ideação suicida em jovens. Por outro lado, a variável auto-estima pode desempenhar um factor de protecção face à ideação suicida nos adolescentes em estudo. Quando analisadas conjuntamente, as variáveis em estudo explicaram 43,6% da variância dos níveis de ideação suicida, o que reflecte um impacto considerável no seu desenvolvimento.