ESE1-Teses
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESE1-Teses by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Psicologia"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- A colaboração entre a escola e os serviços de saúde na intervenção junto de crianças com necessidades especiaisPublication . Candeias, Maria Alina da Graça; Sousa, Carolina Silva deA dissertação que se apresenta, sobre o tema «A Colaboração Escola-Serviços de Saúde na Intervenção Junto de Crianças com Necessidades Especiais» levou-nos à investigação e reflexão sobre a comunicação e colaboração intersectorial e multiprofissional, designadamente ao nível da relação Escola-Serviços de Saúde. As palavras-chave do estudo são, pois, ( olaboração. Escola, Saúde Escolar, C 'rianças. Necessidades Especiais, Inclusão. Pretende-se, com o presente estudo, descrever alguns dos aspectos mais salientes da colaboração intersectorial e multiproflssional no que se refere a crianças com Necessidades Especiais (Necessidades em Saúde Especiais e/ou Necessidades Educativas Especiais), bem como caracterizar, a forma como esta situação e vivenciada pelos profissionais intervenientes. Move-nos um interesse genuíno pela compreensão e evolução dos conceitos, dos modelos e das práticas que geram as nossas atitudes, pelo que o objecto da investigação incide sobre a percepção dos principais intervenientes no processo de colaboração na intervenção junto de crianças com Necessidades Especiais. O estudo enquadra-se numa metodologia de carácter eminentemente exploratório, utilizando como instrumentos de recolha de dados o questionário e a entrevista semiestruturada. Tendo por base os dados obtidos, esperamos que a presente pesquisa, que apela à co-responsabilizaçào de profissionais, pais e famílias no processo educativo e de saúde das crianças com NE possa contribuir, de algum modo, para a clarificação e reflexão sobre a importância da colaboração e apoio intersectorial e multiproflssional, na intervenção junto de crianças com Necessidades Especiais, na procura incessante de dar a todas as crianças o direito de se desenvolverem harmoniosamente.
- A construção da autonomia nas crianças em contexto de jardim de infânciaPublication . Afonso, Ana Margarida Bandarra Faustino; Gonçalves, José Alberto Mendonça; Sousa, Carolina Moreira deO presente estudo, de carácter exploratório, baseia-se no pressuposto de que a autonomia assume particular importância no desenvolvimento da pessoalidade. E portanto, uma dimensão integrante na estruturação da identidade pessoal, cujo desenvolvimento é influenciado pela qualidade das interacções que a criança estabelece nos diferentes contextos de vida em que se insere, do qual se destaca o contexto educativo.
- Impacto de variáveis sócio-culturais no desempenho cognitivo: estudo em crianças dos 4 aos 7 anosPublication . Balbino, Telma Maria Rodrigues; Almeida, Leandro da SilvaEsta dissertação de mestrado tem como principal objectivo uma análise do impacto das variáveis sócio-culturais no desempenho e desenvolvimento cognitivos das crianças da primeira infância. Após a revisão da literatura neste campo, tomando em particular autores que defendem uma abordagem cultural e construtivista da inteligência, e o seu impacto na avaliação cognitiva, a nossa investigação considera uma amostra de 128 crianças do Algarve (cidades de Loulé e Faro), com idades compreendidas entre os 4 e os 7 anos. Estas crianças foram avaliadas com a escala cognitiva portuguesa "Escla de Competências Cognitivas" (ECCOs), que considera diferentes conteúdos (verbais e não verbais) e processo cognitivos (básicos e superiores) na organização interna dos seus testes. Esta escala é formada, então, por 10 subtestes: Parte A - subtestes não-verbais (percepção visual, memória visual, absurdos figurativos, classificação e configuração de padrões); Parte B - subtestes verbais (vocabulário, memória auditva, absurdos verbais, analoeias e radodnio matemático). Os resultados mostram um impacto com significado estatístico das variáveis sócio-culturais (profissão e nível de escolaridade dos pais) no desempenho cognitivo das crianças. As crianças pertencentes aos estratos sociais mais favorecidos apresentam um melhor desempenho nas provas utilizadas, mas estas diferenças encontram-se mais associadas ao conteúdo do que aos processos cogniti aÍaíados Os resultados nos testes de conteúdo verbal mostram-se, como podemos antecinar pela literatura, como os mais diferenciados socialmente. Por ultimo, e como também seria de esperar, as diferenças cognitivas segundo a ongem social das crianças são mais expressivas quando consideramos os grupos mais contrastados socialmente.
- A interacção comunicativa entre a criança com síndrome de Down e o pai: características e influência mútuaPublication . Godinho, Ana Maria Araújo Machado Martins; Sim-Sim, InêsO principal objectivo desta dissertação é caracterizar, na interacção comunicativa entre a criança com síndrome de Down e o pai, o discurso de cada um dos parceiros e estabelecer uma relação de influência mútua entre os dois discursos. Trata-se de um estudo exploratório de cariz interpretativo, incidindo sobre quatro díades pai-criança e desenvolvido com recurso à observação de interacções e entrevistas às mães das crianças. A interpretação dos resultados aponta para as seguintes conclusões: Identificam-se diferentes padrões de interacção por parte dos pais participantes no estudo, que espelham diferenças individuais encontradas no discurso das crianças e a diferentes níveis de contribuição das mesmas para a interacção. O tipo de enunciados contidos na produção de cada um dos parceiros parece influenciar a produção do outro, quer no que se refere ao estilo de interacção exibido pelos pais, quer no nível de linguagem exibido pelas crianças em termos lexicais e sintácticos. O tempo disponibilizado pelos pais no meio familiar em interacção com as crianças e a qualidade dessa interacção parecem reflectir-se no desempenho das díades. Encontra-se uma relação entre a experiência comunicativa no meio familiar e o nível de compreensão do discurso das crianças pelos pais, que por sua vez corresponde a diferentes características no discurso destes no que se refere a padrões de interacção. Maior atenção à comunicação entre as crianças e os vários elementos do meio próximo de forma individualizada e a consciência de que o discurso a elas dirigido tem implicações no desenvolvimento da linguagem, poderá contribuir para uma melhor intervenção com esta população.
- Representações e práticas de professores sobre a gestão curricular flexívelPublication . Aniceto, Ana Isabel Guerreiro Lúcio; Fernandes, Margarida Maria de Menezes Borba RamiresA forma como os professores em Gestão Flexível do Currículo planificam, desenvolvem c avaliam as várias disciplinas e as novas áreas curriculares não disciplinares reveste-se de grande interesse, podendo servir de estímulo c incentivo aos professores do Ensino Básico, uma vez generalizada a reorganização curricular. O presente estudo constitui uma oportunidade concreta para levar a cabo um estudo sistematizado e, porventura, mais aprofundado desta temática, num momento cm que o nosso sistema educativo exige uma reflexão profunda sobre as práticas de gestão curricular. O estudo tem como principal objectivo conhecer as representações e práticas de professores em Gestão Flexível do Currículo no que respeita à planificação, desenvolvimento e avaliação das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. São seus objectivos específicos: conhecer o modo como os professores cm Gestão Flexível do Currículo planificam as aulas, a forma como desenvolvem as suas práticas c o seu posicionamento relativamente à avaliação dos alunos nas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. No estudo foram utilizados os seguintes métodos de recolha de dados: Entrevistas aos professores, observação de reuniões de Conselho de Turma e análise de documentos (Projecto Educativo de Escola c Projecto Curricular de Escola). Realizámos entrevistas a dezassete professores, nove de uma turma de 6° ano e oito de uma do 7o ano de escolaridade, que inquirimos sobre a temática cm estudo. Os dezassete professores seleccionados, todos da mesma escola, leccionavam áreas diferentes, o que permitiu uma diversidade de experiências profissionais c de formações científicas e pedagógicas. A observação de reuniões de Conselho de Turma permitiu-nos obter outros dados que cruzámos com os das entrevistas e com os provenientes da análise documental do Projecto Educativo de Escola e Projecto Curricular de Escola. Os resultados mostraram, no que se refere à planificação das aulas, que os professores não possuem programa para as áreas curriculares não disciplinares e que, relativamente às áreas curriculares disciplinares, têm, na sua maioria, o currículo nacional como referência. Com uma percentagem bastante inferior temos aqueles que consideram o currículo nacional como norma a seguir. Segundo os professores entrevistados, os programas das áreas curriculares disciplinares estão, na sua maioria, organizado por conteúdos/temas. Muito poucos professores dizem que o programa da sua área está organizado por competências. Quanto às finalidades dos programas, os professores consideram que estes deverão servir para desenvolver as capacidades e competências dos seus alunos. Em segundo lugar surgem opiniões segundo as quais os programas devem trabalhar as atitudes, valores e relações interpessoais. E de referir que, apesar de poucos, há professores que acham que o projecto curricular/programa se deverá orientar apenas pelos objectivos específicos da disciplina. Os professores referem a importância de, nas reuniões de Conselho de Turma, fazer o levantamento dos problemas/necessidades da turma, vindo estes expressos nos Projectos Educativo e Curricular de Escola. Privilegiam as planificações em par pedagógico e nos Conselhos de Turma, sendo variável a periodicidade das planificações. Nas reuniões de Conselho de Turma transparecem as relações existentes entre os professores e os alunos, entre professores da turma e entre estes e outros parceiros educativos. Relativamente à prática dos professores, os dados obtidos através das entrevistas não coincidem em vários aspectos com os das reuniões de Conselho de Turma, talvez pelo facto de nas entrevistas as respostas tenderem a aproximar-se do que é educacional e socialmente desejável, enquanto nas reuniões o peso da realidade parece sobrepor-se ao ideal. Os resultados das entrevistas apontam o trabalho de grupo como modalidade de trabalho a defender, dizendo os professores realizar essencialmente trabalho de projecto/trabalho de pesquisa. Através das entrevistas ficámos também a saber que são utilizados fundamentalmente os materiais de desgaste, objectos de precisão e bibliografia básica. No entanto, nas reuniões de Conselho de Turma, os professores queixam-se de que os alunos não levam os materiais necessários para as aulas. No Projecto Educativo de Escola encontra-se expressa a necessidade de resolver o problema do absentismo dos alunos, o que é corroborado nas reuniões de Conselho de Furma onde os professores se queixam dos alunos por estes faltarem muito às aulas. No entanto, nas entrevistas demonstram ter uma opinião diferente. Relativamente ao Projecto Curricular de Turma, os professores consideram que ele se constrói a partir do Projecto Curricular de Escola e a partir da identificação de problemas e sua resolução. Nas reuniões de Conselho de Turma é visível a preocupação com a adequação do currículo ao contexto local e regional. Relativamente à avaliação dos alunos, os professores estão muito divididos sobre as suas funções, bem como relativamente a saber se a avaliação deve contar ou não para a transição de ano. Os critérios de avaliação mais defendidos pelos professores são o empenho, envolvimento, responsabilidade e participação dos alunos. Os professores dizem fomentar a auto-avaliação e avaliar os alunos cm todas as aulas ou semanalmente. Nas reuniões de Conselho de Turma é referida a necessidade da avaliação incidir sobre as actividades e atitudes dos alunos c sobre as suas competências. Não obstante as limitações existentes, considera-se que o facto de se conhecer a forma como os professores em Gestão í lexívcl do Currículo planificam, gerem o currículo e avaliam os alunos poderá ajudar a compreender as dificuldades que os professores experimentam com a mudança para uma forma mais flexível de gerir o currículo, servindo, ao mesmo tempo, de estímulo c incentivo aos professores que se encontram a iniciar um percurso semelhante com a reorganização curricular do Ensino Básico.
- Resiliência e auto-conhecimentoPublication . Ribeiro, Carla Maria Fonseca Tomás; Simões, Helena RalhaNo momento actual em que a escola se confronta com realidades complexas, às quais por vezes não consegue responder positivamente, torna-se necessário a activação de processos psicológicos que permitam a professores e alunos sair do confronto com o stress, com uma estruturação mental intacta, e preferencialmente mais desenvolvida. Nesse enquadramento, a resiliência, que se constitui como a capacidade para ultrapassar a adversidade, retirando dessa experiência conhecimentos e competências que colocam o indivíduo em níveis de desenvolvimento psicológico superiores, aparece como uma ferramenta útil no contexto educativo. Assim, nesta investigação pretendeu-se estudar a existência desta variável num grupo de docentes actualmente responsáveis pela leccionação de turmas de currículos alternativos. Para além disso tentou-se verificar a possível conexão entre os níveis de auto-conhecimento e o grau de resiliência apresentados pelos sujeitos. Foram ainda analisados o desempenho dos alunos nestas duas variáveis específicas, no sentido de equacionar possíveis relações entre os níveis de desenvolvimento pessoal dos professores e os demonstrados pelos seus alunos.