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Vilhena Mesquita, José Carlos

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  • Projecto de encanamento para a Barra de Tavira. Feito por ordem de S. M. pela Comissão de Officiaes Engenheiros ao serviço no Reino do Algarve, em 1825
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    O objectivo deste projecto consistia na construção de um canal que conduzisse o caudal do rio directamente para a embocadura da sua foz, abrindo assim uma barra artificial na zona conhecida por Bacia das Quatro Águas (onde fora originariamente a Barra de Tavira). Deste modo encurtavam-se percursos e evitavam-se os meandros em que se dispersava o leito natural do rio, condicionantes orográficas essas que, juntamente com as cheias de Inverno, facilitaram o progressivo assoreamento do Séqua ao longo de séculos, impedindo o acesso das embarcações mercantes de largo bojo e alta tonelagem ao porto comercial, situado muito próximo do actual Jardim Público.
  • O monografismo algarvio - O pioneirismo de Ataíde Oliveira
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    Análise da notável obra de monografista do Algarve desenvolvida ao longo da vida do seu autor, o famoso presbítero e jurista, Francisco Xavier de Ataíde Oliveira. Neste artigo são revelados inúmeros pormenores da sua vida e obra, acentuando-se o facto de ter sido o mais notável e prolífero monografista português de todos os tempos. A região do Algarve deve-lhe a distinção de ter dado a conhecer ao país as volumosas monografias de Loulé, Olhão, e de várias outras localidades algarvias.
  • Breve ensaio geo-económico sobre o Algarve na primeira metade do século XX: em homenagem ao Prof. Manuel Viegas Guerreiro
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    O Algarve na primeira metade deste século mantinha uma estrutura económica muito semelhante à do século passado. Quer isto dizer que os alicerces da sua economia regional permaneciam ainda assentes na agricultura, na pesca e indústria conserveira, no pequeno comércio e na manufactura artesanal. Todavia, a escassez dos recursos hidrográficos e as descontinuidades geomorfológicas, que numa espécie de anfiteatro decrescem de Norte para Sul, geraram assimetrias de desenvolvimento que mantiveram a serra adstrita a uma economia de subsistência, enquanto o litoral progredia no aumento da produção agro-industrial, na diversificação da oferta e na senda duma economia de mercado, ainda que incipiente.
  • O brasão da freguesia de Montenegro, em Faro
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    A heráldica após o seu período áureo – marcado pelo processo de elitização social do Antigo Regime – perdeu os seus pergaminhos de exclusividade para se democratizar em benefício dum projecto nacional de identidade e unificação das pessoas em colectividades e em comunidades. Por isso se assistiu ao aparecimento da “heráldica de domínio” – mais propriamente uma heráldica municipalista – que depois de brasonar todos os concelhos estendeu-se muito recentemente às freguesias, numa onda de fobia heráldica sem precedentes, quiçá ameaçadora do rigor e credibilidade da velha tradição armorial. Foi o sentimento, a consciência e o espírito de Liberdade, que levou os habitantes do sítio do Montenegro a exigirem a sua emancipação, alcandorando-se ao estatuto de freguesia. Mas foi sobretudo a alma, a sensibilidade e a percepção da Fraternidade comunitária que os uniu, não só no caminho da sua autonomia administrativa como também na construção dos seus símbolos heráldicos.
  • Albufeira em 1950
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    A leitura da monografia, Albufeira 1950, permite-nos constatar que são muitas as diferenças com a actualidade, evidenciando-se assim um caminho de progresso suscitado pelo incremento turístico do Algarve. À distância de meio século são gritantes e quase incomparáveis as alterações operadas no casco urbano da actual cidade de Albufeira, e até mesmo no ordenamento das freguesias concelhias. As razões do progresso justificam-se através do investimento no sector terciário, sobretudo no turismo, sendo igualmente de acentuar que, após o «25 de Abril», a autonomia do poder local tornar-se-ia no motor do desenvolvimento nacional. Acresce dizer que ao financiamento dos projectos autárquicos se sucedeu a introdução em larga escala de capitais da União Europeia, que suscitaram não só a abertura de novas vias de comunicação como ainda a modernização das estruturas produtivas.
  • Como se faz uma recensão crítica
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    Uma recensão crítica é uma avaliação e como tal deve ser operada com rigor e isenção, unicamente por especialistas na matéria cuja apreciação deve ser chancelada por uma instituição científica, para que a mesma possa ter credibilidade e ser objecto de referência. O recensor (passo o neologismo) é um ser crítico, que deve pugnar pelo progresso da ciência e do conhecimento, através do seu distanciamento da obra e do autor, fazendo da isenção e da objectividade a sua bandeira e o seu lema de trabalho. Basta estes dois atributos para que a sua recensão possa ser credível e respeitada.
  • A poesia no Olhar das Palavras
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    A Poesia é um lugar de resistência à globalização, cada vez mais redutora e homogeneizante, fulcralizada num modelo imperialista de cultura inspiradamente anglo-americano, no qual só o mediático é universal. O objecto da Poesia é a beleza da expressão associada à ideia, usando a palavra com parcimónia, mas procurando elevar os conceitos até ao nível da plurivalência entre o significado e o significante. A Poesia é algo que acontece e nos transcende, é um trabalho sequencial com a palavra e um aprimoramento de ideias e de pensamentos, concebidos nos céus etéreos da lógica, que ultrapassam a materialidade e a impermanência da vida. Mas por outro lado a poesia é a própria Vida, pejada de memórias recorrentes e de magnetismos telúricos, impregnando-se, por vezes, de obscuros e insondáveis mistérios. Existe um Sul mítico no esplendor do Sol, nas areias movediças da memória e na espuma das palavras, como a presença viva dos nossos ascendentes que pairam sobre a nossa memória. Os lugares de recorrência acontecem frequentemente na poesia, quando lembramos as raízes e o tempo que passa, como memória da água.
  • A Economia agrária do Algarve, na transição do Antigo Regime para o Liberalismo (1750-1836)
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    A situação económica da agricultura algarvia foi sempre deficitária, mercê dos baixos índices de produtividade e de rendimento, suscitados pela desigual distribuição social da propriedade, pelo baixo investimento financeiro e pelo atraso científico-tecnológico, que – desde o período de reestruturação político-económica levado a cabo nos finais do séc. XVIII pelo consulado pombalino – dependia da reformulação de novas estratégias para a potencialização dos recursos endógenos. Além disso, os factores naturais de dinamismo energético, como a amenidade climática, os recursos hídricos e a fertilidade dos solos, só foram aproveitados na vigência do Liberalismo, e com especial acuidade no declinar de Oitocentos. Acrescente-se, por fim, que o sector dependia de factores extrínsecos, como a estrutura social da terra, a educação agrícola, o investimento integrado e as leis de mercado, entre outros elementos de fomento ou de desagregação do sector. Por outro lado, vemos que essa dualidade se distribuía numa geo-economia do espaço entre a beira-mar e as terras altas da serra algarvia.
  • Joaquim Magalhães, o paladino da poesia algarvia
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    Artigo sobre a vida e obra de Joaquim Magalhães, nas suas múltiplas facetas de docente, poeta, publicista, conferencista, dirigente associativo e interventor cívico.
  • Sagres um lugar na história e no património universal
    Publication . Mesquita, José Carlos Vilhena
    A insignificante aldeia, que de Sagres usufrui o nome, despertou para a luz da ribalta histórica pela mão do Infante D. Henrique. À partida e no regresso da expedição a Ceuta se ficou a dever o seu primeiro contacto com o Algarve e no preço das surtidas pescarescas dos seus marinheiros, que arpoavam as baleias no mar alto e se defendiam bravamente dos corsários marroquinos, parece residir a sua escolha e o seu encanto por estas recônditas paragens. Concentrado no desafio dos mares e na expansão da Fé, o Infante lança ferro na baía de Lagos, o seu "grande porto de armamento". Daí até à fundação daquela que ficou conhecida como a "vila do Infante" será um pequeno passo no tempo.