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Abstract(s)
Estudos desenvolvidos por diferentes especialistas revelam que a confrontação tardia da criança com a linguagem escrita (com intencionalidade educativa subjacente) é tida como a principal responsável pelo insucesso na aprendizagem e no desenvolvimento das competências linguísticas. No entanto, vários factores têm contribuído para dificultar o processo de combate a este insucesso, especialmente as questões que se prendem com a definição clara do papel do educador neste domínio, as representações dos agentes educativos envolvidos e o modo como os contextos se têm organizado.
No presente estudo, de natureza essencialmente qualitativa, procurámos identificar e compreender as representações das vinte e oito educadoras de infância cooperantes da Prática Pedagógica I, do 3.º ano da Licenciatura em Educação de Infância da Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve, no ano lectivo de 2004/2005, face à abordagem à escrita na educação pré-escolar. Era igualmente nosso objectivo identificar algumas das actividades desenvolvidas pelas educadoras cooperantes que possam favorecer o desenvolvimento das concepções sobre a escrita em crianças em idade pré-escolar, bem como identificar os benefícios que estas educadoras perspectivam sobre a abordagem à escrita na educação pré-escolar e, ainda, compreender se a sua posição, relativamente à importância que atribuem à apropriação da escrita pelas crianças se modificou após a publicação das Orientações Curriculares.
Em síntese, o estudo indica-nos que nas práticas das educadoras se encontra, ainda, muito enraizada, a necessidade do desenvolvimento de “pré-requisitos” na abordagem à escrita e que consideram o desenvolvimento deste domínio competência a ser desenvolvida (essencialmente) no 1.º ciclo.
Description
Dissertação mest., Ciências da Educação, Universidade do Algarve, 2006
Keywords
Teses Educação pré-escolar Escrita Educação de infância Representações Linguagem escrita Formação