Browsing by Author "Nogueira, Adriana"
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- "A Agência de Viagens Lemming", de José Carlos FernandesPublication . Nogueira, AdrianaEm janeiro de 2011, escrevi nesta secção do Cultura.Sul, a propósito de um outro autor (Rogério Silva) e a questão do regional na literatura: «Tudo aconteceu há uns anos, quando procurava o último livro de José Carlos Fernandes (insigne autor de banda desenhada que, por acaso, é de Loulé, e de quem hei-de falar neste espaço). A situação foi a seguinte: tinha-me dirigido a uma livraria em Faro, daquelas que pertencem a uma cadeia de livrarias, e perguntei se tinham o referido livro (devia ser um dos volume de A Pior Banda do Mundo). Como a funcionária não estivesse a localizar o autor, eu acrescentei ‘ele até é daqui, de Loulé’. Foi então que ouvi a resposta mais espantosa: ‘Ah, então não temos. Nós não temos escritores regionais’». Cumpro, então, o prometido, e hoje escrevo sobre o grande José Carlos Fernandes (um autor internacional), que viu publicado, finalmente, o seu livro A Agência de Viagens Lemming. Digo «finalmente», porque a edição já existia em espanhol, mas não em português. Os que tiveram a sorte de acompanhar as tiras que foram saindo, em 2005, no Diário de Notícias podem agora lê-las reunidas num único volume, dividido em duas partes: «Dez mil horas de ‘jet lag’» e «A síndrome da classe turística».
- «Amatores in Situ – O mundo antigo visto por aqueles que o amam»: ruínas romanas de Milreu, Estoi: Faro, 7 de abril – 3 de junho de 2016Publication . Nogueira, Adriana; Dias, Paula Barata
- Ambiguidades de eimi no Eutidemo de PlatãoPublication . Nogueira, AdrianaEsta comunicação irá apresentar dois tipos de problemas que se colocam ao tradutor português de Platão, no que respeita a ambiguidades, e que lhe dificultam a tarefa, pois se traduzir é «dizer quase a mesma coisa»1, não é, efectivamente, a mesma coisa: «quase» faz toda a diferença. O primeiro problema que analisaremos é o levantado pelo verbo eimi, um dos mais complexos verbos da língua grega2. Na realidade, um filólogo não fica embaraçado perante einai, que pode traduzir, consoante os contextos, por ser, estar ou existir, obtendo, deste modo, uma frase inteligível e facilmente compreendida na nossa língua. Apenas não daria conta das ambiguidades que o verbo tinha para quem o ouvia e para quem o usava no séc. V a.C. O segundo problema resulta do facto de, em Grego, a função das palavras nas frases ser determinada pelo caso e não pelo lugar que nelas ocupam, tornando, assim,algumas anfibologias difíceis de transpor.
- A Antiguidade greco-latina na comunicação e na arte contemporâneas – O exemplo das “Três Graças"Publication . Nogueira, AdrianaAlgumas das questões que me ocupam na investigação que tenho vindo a desenvolver sobre a receção da antiguidade (nomeadamente a mitologia), na comunicação e na arte contemporâneas (com destaque para a portuguesa), passam pela mediação, que promove a análise semiótica e o convívio com as obras e os mitos; pela receção, procurando perceber o percurso das fontes (literárias, artísticas) até chegar ao artista; por fim, pela pertinência do recurso à mitologia na criação artística contemporânea. Serão apresentadas, como exemplo, algumas versões contemporâneas das Três Graças.
- Arte e psicologia em Vergílio FerreiraPublication . Nogueira, Adriana; Monteiro, Rui DinizNeste artigo, selecionam-se as reflexões que Vergílio Ferreira vai fazendo sobre a Psicologia sobretudo na sua obra ensaística, com particular enfoque, mas não exclusivamente, no seu primeiro livro de ensaios de 1957, Do Mundo Original. A partir do seu olhar crítico em relação a esta ciência, vai-se procurar revelar como, umas décadas mais tarde, algumas correntes da terapia comportamental, designadas genericamente como de terceira geração, fazem suas aquelas críticas e lhes procuram responder. Finalmente, busca-se também demonstrar que a alternativa à visão psicológica do ser humano, procurando a sua realização, que Vergílio Ferreira apresenta e que passa por uma ideia de vivência da Arte, tem múltiplos pontos de contacto com algumas das terapias comportamentais de terceira geração, nomeadamente com a Terapia de Aceitação e Compromisso e com o Mindfulness.
- As Termópilas na poesia de Fernando CabritaPublication . Nogueira, AdrianaComo pode a poesia portuguesa contemporânea dialogar com a história grega? Como pode ultrapassar a barreira das referências genéricas eruditas? Poderá assumir-se como uma forma de ler a história contemporânea? Pretendemos encontrar respostas a estas perguntas, através do modo como o episódio das Termópilas surge na poesia de Fernando Cabrita. Começámos por enquadrar a batalha na fonte herodotiana e delineámos marcas da receção de alguns dos seus aspetos mais populares. Interessou-nos, ainda, analisar como este episódio concreto da história grega poderia ser uma forma de leitura de vivências da história portuguesa no último terço do século XX. Na análise do poema, procurámos as temáticas universais que nos permitem compreender a contemporaneidade, funcionando as referências históricas como catacreses poéticas.
- As Termópilas na poesia de Fernando CabritaPublication . Nogueira, AdrianaComo pode a história grega dialogar com a poesia portuguesa contemporânea? Como pode ultrapassar a barreira das referências genéricas eruditas? Poderá assumir-se como uma forma de ler a história contemporânea? Pretendemos encontrar respostas a estas perguntas, através do modo como o episódio das Termópilas surge na poesia de Fernando Cabrita. Começámos por enquadrar a batalha na fonte herodoteia e delineámos marcas da receção de alguns dos seus aspetos mais populares. Interessou-nos, ainda, analisar como este episódio concreto da história grega poderia ser uma forma de leitura de vivências da história portuguesa no último terço do séc. XX. Na análise do poema, procurámos as temáticas universais que nos permitem compreender a contemporaneidade, funcionando as referências históricas como catacreses poéticas.
- "A beleza é o grau mais elevado da verdade", "Os Memoráveis", de Lídia JorgePublication . Nogueira, AdrianaFoi um prazer ler o último romance de Lídia Jorge, editado em março último, pela Dom Quixote. E as razões foram muitas. Porque fala de um dia da nossa história que me diz bastante: o 25 de abril de 1974. Apesar de ter dele apenas uma vaga ideia, foi sendo sempre falado na minha família e faz parte do meu presente. Porque reconheço grande parte da história ali contada, fazendo-me sentir cúmplice, quer do texto, quer dos acontecimentos. Porque o romance é um género que faz falta para contar a História. É um modo de chegar a muito mais gente que, depois de o ler (ou enquanto o vai lendo), vai ter vontade de ir procurar os outros livros – os de História não romanceada – para aprender sobre as horas daquela noite de 24 para 25 e sobre os seus protagonistas. Apesar da «transfiguração literária », como se lê na nota de edição, quem sabe se não os reconhecerá? E saltando muitas outras razões, porque é um livro muito bem escrito. As pontas que vão sendo soltas ao longo da narrativa juntam-se em outros momentos, completando quadros de sentido. Ana Maria Machada, a narradora, como participante da história, sabe tanto como nós sobre o que pensam as outras personagens, mas sabe um bocadinho mais do que, em certos momentos, conta. Por exemplo, quando a equipa de reportagem entrevista a viúva de um dos capitães de Abril (que percebemos ser Salgueiro Maia, apesar de apenas ser referido pela sua «alcunha doméstica», isto é, pelo nome que a mãe de Ana Maria lhe dera: Charlie 8) e tenta conseguir que esta diga quem queria mal ao marido, perante a relutância em acusar alguém, a «Machadinha» afirma «Nós sabíamos, mas não tão bem como ela, que as vinganças de que foram vítimas ele e os outros como ele, tinham tido autores concretos, nomeáveis, intérpretes e responsáveis, colocados no topo das estruturas criadas num país onde passara a haver liberdade para legitimar tudo e o seu contrário» (p. 249).
- "A Caverna de Deus", de Fernando Esteves PintoPublication . Nogueira, AdrianaRecensão/ artigo de promoção de leitura
- Concepto gramatical y musical de “sílaba” en la Antigüedad y sus connotaciones actuales: análisis diacrónicoPublication . Garrido Domené, Fuensanta; Carvalho, Maria Leonor Santa Bárbara; Nogueira, AdrianaEste trabajo pretende presentar el origen mismo del término “sílaba”, que tuvo diversos matices en la época antigua y fue aplicado en distintos ramos de estudio, y la conexión que, de alguna manera, mantienen disciplinas tan aparentemente distantes como la Música y la Gramática. Para ello, se hará una revisión diacrónica de este concepto en las gramáticas antiguas, en ciertos tratados y/o autores musicales y en las obras gramaticales y lexicográficas más representativas en lengua española y de época variada.