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  • Cognitive processes underlying reading and naming deficits in dyslexic readers
    Publication . Araújo, Susana; Reis, Alexandra; Petersson, Karl Magnus
    In addition to phonological deficits, difficulties at the level of the visual recognition system (i. e. , the mechanisms that could affect the induction of orthographic representations or the connection of visual to lexical codes) constitute potential sources of the poor reading and visual naming that characterize dyslexia.
  • Component processes subserving rapid automatized naming in dyslexic and non-dyslexic readers
    Publication . Araújo, Susana; Inácio, Filomena; Francisco, Ana; Faísca, Luís; Petersson, Karl Magnus; Reis, Alexandra
    The current study investigated which time components of rapid automatized naming (RAN) predict group differences between dyslexic and non-dyslexic readers (matched for age and reading level), and how these components relate to different reading measures. Subjects performed two RAN tasks (letters and objects), and data were analyzed through a response time analysis. Our results demonstrated that impaired RAN performance in dyslexic readers mainly stem from enhanced inter-item pause times and not from difficulties at the level of post-access motor production (expressed as articulation rates). Moreover, inter-item pause times account for a significant proportion of variance in reading ability in addition to the effect of phonological awareness in the dyslexic group. This suggests that non-phonological factors may lie at the root of the association between RAN inter-item pauses and reading ability. In normal readers, RAN performance was associated with reading ability only at early ages (i.e. in the reading-matched controls), and again it was the RAN inter-item pause times that explain the association.
  • The relationship between rapid automatized naming and reading performance: a meta-analysis
    Publication . Araújo, Susana; Faísca, Luís
    O estudo científico dos correlatos cognitivos da aquisição e desenvolvimento da competência de leitura é um assunto de grande relevância quer teórica quer prática, no sentido em que pode ajudar a compreender os processos cognitivos básicos envolvidos na leitura e, em última instância, a delinear os seus preditores e a predizer dificuldades na sua aquisição. A par da consciência fonológica – capacidade para perceber e manipular as unidades de som –, um dos construtos que frequentemente tem sido associado ao desenvolvimento da competência de leitura é a velocidade de nomeação de estímulos visuais (também conhecida como nomeação rápida automatizada ou velocidade de acesso ao léxico). Tradicionalmente, esta capacidade tem sido avaliada recorrendo ao paradigma clássico das provas de nomeação rápida automatizada (RAN) desenvolvidas por Denckla e Rudel (1976), nas quais é pedido ao sujeito que nomeie o mais rapidamente possível um conjunto de estímulos familiares apresentados serialmente. Nas últimas décadas, inúmeros estudos vieram demonstrar que a nomeação rápida é um importante preditor da competência de leitura, sobretudo da fluência da leitura, e um défice central em perturbações de leitura como a dislexia. O desempenho numa tarefa de nomeação rápida apela à sincronização e integração de vários processos, incluindo: (a) atenção ao estímulo, (b) integração da informação visual com representações visuais ou ortográficas arquivadas em memória, (c) recuperação de uma etiqueta verbal, e a (d) ativação da representação articulatória (Wolf & Bowers, 1999). Uma vez que a leitura e a nomeação rápida envolvem processos cognitivos semelhantes, não parece surpreendente que ambas as competências estejam associadas. No entanto, os estudos têm variado consideravelmente no que respeita à magnitude da associação entre a nomeação rápida e a leitura, encontrando-se resultados nulos ou negligenciáveis do valor preditivo da nomeação rápida na explicação da variância do desempenho de leitura. Vários fatores podem contribuir para as discrepâncias observadas na literatura, entre os quais as medidas utilizadas para avaliar o desempenho de nomeação rápida (por exemplo, medidas que utilizam estímulos ortográficos ou não-ortográficos) e de leitura (por exemplo, medidas de fluência ou de acuidade). A importância da natureza das medidas quer de nomeação rápida quer de leitura tem sido reconhecida por vários autores (para uma revisão, ver Norton & Wolf, 2011). Paralelamente, as amostras estudadas, que têm variado quanto à idade/escolaridade dos participantes e à sua competência de leitura (leitores normais ou fracos leitores ou leitores disléxicos), poderão estar a contribuir para a heterogeneidade dos resultados publicados. A literatura recente tem salientado a relevância destes fatores na aquisição e desenvolvimento da leitura, embora a direccionalidade do seu efeito seja ainda pouco clara. Por exemplo, a transição de um procedimento de leitura baseado em estratégias de descodificação fonológica para uma leitura automática, à medida que o sujeito se torna um leitor fluente, parece ser acompanhada por uma mudança no peso relativo das capacidades cognitivas subjacentes à leitura (ex., Reis, Faísca, Castro, & Petersson, in press). Outro fator importante que tem dificultado a interpretação dos dados publicados sobre os construtos envolvidos na leitura, e em particular sobre a nomeação rápida, relaciona-se com a consistência ortográfica do sistema de escrita nos quais os estudos são conduzidos. Estudos trans-linguísticos sugerem que a consistência ortográfica influencia a facilidade com que se aprende a ler nas escritas alfabéticas, bem como o tipo de processamento de leitura predominantemente adotado pelos leitores (Seymour, Aro, & Erskine, 2003). No seio deste enquadramento, nesta tese procurámos clarificar as divergências encontradas na literatura relativamente à relação entre a nomeação rápida e o desempenho de leitura. Através de um estudo de meta-análise 1 é nosso objetivo realizar uma síntese objetiva do estado da arte sobre a relação entre a nomeação rápida e a leitura, e avaliar a influência de potenciais fatores moderadores da magnitude desta relação, nomeadamente: (a) a natureza da tarefa de nomeação (tipo de estímulo nomeado, número total de itens, e número de itens diferentes); (b) a natureza da tarefa de leitura (subcomponente de leitura, e medida de resposta usada para avaliar o desempenho); (c) características da amostra (escolaridade e nível de leitura); e (d) ortografia (sistema de escrita, e consistência ortográfica). Para tal, foi realizada uma procura de artigos científicos nas bases de dados PubMed, PsycINFO, e Web of Knowledge, tendo sido incluídas na meta-análise um total de 154 experiências independentes, compreendendo 21,706 participantes. Os resultados indicam uma relação moderada-a-forte entre a nomeação rápida e o desempenho de leitura (r =.44, I2 = 71.19). Nas análises seguintes procurou-se avaliar o contributo de potenciais variáveis moderadoras que possam explicar a heterogeneidade observada entre os tamanhos dos efeitos. Verificou-se que a nomeação rápida se associa significativamente e em magnitude semelhante com todas as medidas de leitura, i.e., quer estas apelem preferencialmente a um processamento de descodificação fonológica ou de reconhecimento de padrões ortográficos da palavra. Os resultados sugerem ainda que a magnitude das correlações é inflacionada nos estudos em que o desempenho de leitura é baseado na velocidade/fluência de leitura, em particular nos níveis de escolaridade mais avançados, e que utilizam tarefas de nomeação com estímulos alfanuméricos ao invés de estímulos não-alfanuméricos. Adicionalmente, verificou-se que a força da associação entre a nomeação rápida e a acuidade de leitura varia de forma não linear durante a evolução da leitura, sendo que a correlação é maior nos leitores escolarizados mais novos e decresce à medida que a escolaridade aumenta. O papel atribuível à proficiência dos leitores, i.e., fracos leitores/leitores disléxicos ou leitores normais, foi menos claro; no entanto, houve uma tendência para a relação ser mais forte nas amostras de fracos leitores/leitores disléxicos. Os resultados das comparações trans-linguísticas, por sua vez, sugerem que a nomeação rápida tem um papel importante para o desempenho da leitura independentemente das características da ortografia, ainda que as correlações tenham sido maiores nas ortografias opacas, e em particular nas línguas não-alfabéticas. Em suma, a presente meta-análise fornece resultados convincentes de que o desempenho em tarefas de nomeação rápida refletirá processos cognitivos subjacentes que são também relevantes para a aquisição/desenvolvimento da leitura. Consequentemente, pode dizer-se que estas medidas serão um preditor útil da competência de leitura. Os resultados são também discutidos no contexto das teorias atuais que procuram explicar através de que processos cognitivos se associam a nomeação rápida e a leitura, com ênfase nas hipóteses fonológica versus ortográfica. 1 Uma meta-análise permite a integração quantitativa de resultados de diversos estudos, recorrendo para isso à noção de magnitude do efeito.
  • Lexical and sublexical orthographic processing: An ERP study with skilled and dyslexic adult readers
    Publication . Araújo, Susana; Faisca, Luis; Bramao, Ines; Reis, Alexandra; Petersson, Karl Magnus
    This ERP study investigated the cognitive nature of the P1-N1 components during orthographic processing. We used an implicit reading task with various types of stimuli involving different amounts of sublexical or lexical orthographic processing (words, pseudohomophones, pseudowords, nonwords, and symbols), and tested average and dyslexic readers. An orthographic regularity effect (pseudo-words-nonwords contrast) was observed in the average but not in the dyslexic group. This suggests an early sensitivity to the dependencies among letters in word-forms that reflect orthographic structure, while the dyslexic brain apparently fails to be appropriately sensitive to these complex features. Moreover, in the adults the N1-response may already reflect lexical access: (i) the N1 was sensitive to the familiar vs. less familiar orthographic sequence contrast; (ii) and early effects of the phonological form (words-pseudohomophones contrast) were also found. Finally, the later N320 component was attenuated in the dyslexics, suggesting suboptimal processing in later stages of phonological analysis. (C) 2014 Elsevier Inc. All rights reserved.
  • Implicit sequence learning is preserved in dyslexic children
    Publication . Inácio, Filomena; Faísca, Luís; Forkstam, Christian; Araújo, Susana; Bramão, Inês; Reis, Alexandra; Petersson, Karl Magnus
    This study investigates the implicit sequence learning abilities of dyslexic children using an artificial grammar learning task with an extended exposure period. Twenty children with developmental dyslexia participated in the study and were matched with two control groups-one matched for age and other for reading skills. During 3 days, all participants performed an acquisition task, where they were exposed to colored geometrical forms sequences with an underlying grammatical structure. On the last day, after the acquisition task, participants were tested in a grammaticality classification task. Implicit sequence learning was present in dyslexic children, as well as in both control groups, and no differences between groups were observed. These results suggest that implicit learning deficits per se cannot explain the characteristic reading difficulties of the dyslexics.
  • Visual naming deficits in dyslexia: An ERP investigation of different processing domains
    Publication . Araújo, Susana; Faísca, Luís; Reis, Alexandra; Frederico Marques, J.; Petersson, Karl Magnus
    Naming speed deficits are well documented in developmental dyslexia, expressed by slower naming times and more errors in response to familiar items. Here we used event-related potentials (ERPs) to examine at what processing level the deficits in dyslexia emerge during a discrete-naming task. Dyslexic and skilled adult control readers performed a primed object-naming task, in which the relationship between the prime and the target was manipulated along perceptual, semantic and phonological dimensions. A 3 x 2 design that crossed Relationship Type (Visual, Phonemic Onset, and Semantic) with Relatedness (Related and Unrelated) was used. An attenuated N/P190 - indexing early visual processing and N300 - which index late visual processing was observed to pictures preceded by perceptually related (vs. unrelated) primes in the control but not in the dyslexic group. These findings suggest suboptimal processing in early stages of object processing in dyslexia, when integration and mapping of perceptual information to a more form-specific percept in memory take place. On the other hand, both groups showed an N400 effect associated with semantically related pictures (vs. unrelated), taken to reflect intact integration of semantic similarities in both dyslexic and control readers. We also found an electrophysiological effect of phonological priming in the N400 range that is, an attenuated N400 to objects preceded by phonemic related primes vs. unrelated while it showed a more widespread distributed and more pronounced over the right hemisphere in the dyslexics. Topographic differences between groups might have originated from a word form encoding process with different characteristics in dyslexics compared to control readers. (C) 2016 Elsevier Ltd. All rights reserved.
  • A aprendizagem implícita em crianças disléxicas
    Publication . Inácio, Filomena; Faísca, Luís; Forkstam, Christian; Araújo, Susana; Bramão, Inês; Reis, Alexandra; Petersson, Karl Magnus
    This study investigates the implicit sequence learning abilities of dyslexic children using an artificial grammar learning task and an extended exposure period. Twenty children with developmental dyslexia participated in the study and were matched with two control groups—one matched for age and the second for reading skills. During 3 days, all participants performed an acquisition task in which they were exposed to sequences of colored geometrical forms with an underlying grammatical structure. On the last day, after the acquisition task, participants were tested in a grammaticality classification task. Sequence learning was present in dyslexic children, as well as in both control groups, and no differences between groups were observed. These results suggest that implicit learning deficits cannot explain the characteristic reading difficulties of the dyslexics.
  • Disentangling stimulus plausibility and contextual congruency: Electrophysiological evidence for differential cognitive dynamics
    Publication . Coco, Moreno I.; Araujo, Susana; Petersson, Karl Magnus
    Expectancy mechanisms are routinely used by the cognitive system in stimulus processing and in anticipation of appropriate responses. Electrophysiology research has documented negative shifts of brain activity when expectancies are violated within a local stimulus context (e.g., reading an implausible word in a sentence) or more globally between consecutive stimuli (e.g., a narrative of images with an incongruent end). In this EEG study, we examine the interaction between expectancies operating at the level of stimulus plausibility and at more global level of contextual congruency to provide evidence for, or against, a disassociation of the underlying processing mechanisms. We asked participants to verify the congruency of pairs of cross-modal stimuli (a sentence and a scene), which varied in plausibility. ANOVAs on ERP amplitudes in selected windows of interest show that congruency violation has longer-lasting (from 100 to 500 ms) and more widespread effects than plausibility violation (from 200 to 400 ms). We also observed critical interactions between these factors, whereby incongruent and implausible pairs elicited stronger negative shifts than their congruent counterpart, both early on (100-200 ms) and between 400-500 ms. Our results suggest that the integration mechanisms are sensitive to both global and local effects of expectancy in a modality independent manner. Overall, we provide novel insights into the interdependence of expectancy during meaning integration of cross-modal stimuli in a verification task.
  • Too little or too much? Parafoveal preview benefits and parafoveal load costs in dyslexic adults
    Publication . Silva, Susana; Faísca, Luís; Araújo, Susana; Casaca, Luis; Carvalho, Loide; Petersson, Karl Magnus; Reis, Alexandra
    Two different forms of parafoveal dysfunction have been hypothesized as core deficits of dyslexic individuals: reduced parafoveal preview benefits ("too little parafovea") and increased costs of parafoveal load ("too much parafovea"). We tested both hypotheses in a single eye-tracking experiment using a modified serial rapid automatized naming (RAN) task. Comparisons between dyslexic and non-dyslexic adults showed reduced parafoveal preview benefits in dyslexics, without increased costs of parafoveal load. Reduced parafoveal preview benefits were observed in a naming task, but not in a silent letter-finding task, indicating that the parafoveal dysfunction may be consequent to the overload with extracting phonological information from orthographic input. Our results suggest that dyslexics' parafoveal dysfunction is not based on strict visuo-attentional factors, but nevertheless they stress the importance of extra-phonological processing. Furthermore, evidence of reduced parafoveal preview benefits in dyslexia may help understand why serial RAN is an important reading predictor in adulthood.
  • Cognitive profiles in portuguese children with dyslexia
    Publication . Pacheco, Andreia; Araújo, Susana; Faísca, Luís; Castro, S. L.; Petersson, Karl Magnus; Reis, Alexandra
    Individuals with reading disorders like dyslexia seem not be a homogeneous group, neither with respect to the underlying causes nor the resulting cognitive profile. Our purpose was to analyze the cognitive profile, using a hierarchical cluster analysis, in an attempt to isolate the main cognitive profiles present in a sample of dyslexic Portuguese children.