CIM4-Vários
Permanent URI for this collection
Browse
Recent Submissions
- Como é que os habitantes da Praia de Faro olham para os riscos costeiros?Publication . Domingues, Rita; Santos, Márcio C.; Jesus, Saúl; Ferreira, OscarFaro Beach is a vulnerable and heavily urbanized settlement, exposed to beach erosion, overwash and other hazards. However, residents seem to feel safe living there and have no intentions of ever leaving the beach. We developed questionnaires and went knocking on doors, asking how residents feel about their safety at the beach. We realised that fishermen and their families possess significant knowledge on coastal hazards that derive mainly from life experience. Their risk perception is not as low as we thought; however, residents believe hazards are not that dangerous and they will probably happen in the future, but not now. This optimism bias and psychological distance hinders their preparedness efforts towards hazards.
- Relatório setor energia e segurança energética, vulnerabilidades atuais e futurasPublication . Coelho, Ricardo EncarnaçãoQualquer análise do setor Energia e Segurança Energética no contexto das alterações climáticas deverá englobar as várias formas para as quais estão identificados impactos e vulnerabilidades, nomeadamente a eletricidade e os combustíveis sólidos e gasosos, tanto de origem fóssil como renovável (IPCC, 2014). Estes impactos e vulnerabilidades relacionados com o clima observado e as alterações climáticas, podem ser encontrados do lado da oferta e da procura de energia. Do lado da oferta existe uma vasta cadeia de valor que atua em múltiplos âmbitos: extração, produção, transporte e distribuição. Este lado tende a assumir uma dimensão de grande escala, estando tendencialmente dentro do âmbito de grandes stakeholders, como os da indústria petrolífera, fabricantes de equipamentos, utilities e estados soberanos, apesar de haver cada vez mais um crescimento da produção descentralizada e da tecnologia e iniciativas de âmbito local. Assim, é no lado da procura que são geralmente identificados os impactos e as vulnerabilidades climáticas que afetam diretamente os munícipes, poder local e as empresas de uma dada região.
- Relatório setor zonas costeiras e mar: vulnerabilidades atuais e futurasPublication . Moura, Delminda; Garel, Erwan; Martins, Flávio; Mendes, Isabel; Janeiro, João; de Oliveira Júnior, Luciano; Carrasco, A. Rita; Sampath, Ruwan; Costas, Susana; C. Veiga-Pires, C.O litoral algarvio estende-se desde a foz da Ribeira de Odeceixe na Costa Oeste (37° 26’ 38,35’’ N; 008° 48’ 50,00’’ O) à foz do Rio Guadiana na costa Sul (37° 10’ 02,10’’ N; 007° 24’ 07’’ O) num total de cerca de 210 km. Este extenso litoral é constituído por morfologias costeiras muito diversas e talhado em formações com idades e litologias muito variadas. De um modo geral, a costa do Algarve pode ser dividida em i) litoral de arribas rochosas, ii) litoral de arribas arenosas e iii) litoral baixo, que se diferenciam entre si pelo substrato físico que os suporta e pelos processos dinâmicos responsáveis pela sua evolução.
- Relatório setor segurança de pessoas e bens: vulnerabilidades atuais e futurasPublication . Ferreira, Andreia; Oliveira, André; Dias, Luís Filipe; Fernandes, Luís; Brito, David; Braunschweig, Frank; Sampath, Ruwan; Moura, Delminda; Mendes, Isabel; Carrasco, A. Rita; Costas, Susana; C. Veiga-Pires, C.As alterações no clima constituem um fator a ter em conta no setor da segurança de pessoas e bens. Muitos dos impactos associados às alterações climáticas exacerbam ou alteram ameaças já existentes, como aquelas associadas a eventos extremos, inundações e secas (Sperling e Szekely, 2005). Os cenários de alterações climáticas projetados para Portugal tornam necessário um esforço de adaptação do Sistema de Proteção Civil face à probabilidade do aumento da ocorrência de eventos meteorológicos extremos, na medida em que poderá ocorrer um aumento de fenómenos em que a segurança de pessoas e bens seja colocada em causa. A este nível, a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC) indica que as medidas de adaptação face às alterações climáticas, no contexto da segurança de pessoas e bens, se devem desenrolar em duas principais linhas de atuação.
- Plano intermunicipal de adaptação às alterações climáticas do Algarve , CI-AMAL (PIAAC-AMAL)Publication . Dias, Luís Filipe; Aparício, Bruno; C. Veiga-Pires, C.; Santos, Filipe DuarteAs alterações climáticas são, cada vez mais, uma preocupação a nível mundial. As emissões de gases com efeito de estufa (GEE), maioritariamente devido à ação humana, produzem alterações profundas na atmosfera, e modificam os padrões climáticos (IPCC, 2007). O dióxido de carbono (CO2) é o GEE que provoca um maior forçamento radiativo1 na atmosfera e a sua emissão tem origem principalmente na queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) e na desflorestação. O metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O) são também gases importantes no que diz respeito às alterações climáticas antropogénicas (doravante referidas simplesmente como alterações climáticas). Dados recentes indicam que a concentração de GEE na atmosfera é, atualmente, a mais elevada dos últimos 800 mil anos. A concentração média de CO2 atingiu as 400 partes por milhão (ppm) em 2016, sendo este valor 40% superior ao da era pré-industrial (EEA, 2017)
- Relatório setor biodiversidade: vulnerabilidades atuais e futurasPublication . Aparício, Bruno; Quinto-Canas, Ricardo; Sousa, Andreia; Dorsch, LauraExiste atualmente um consenso generalizado de que os fatores que mais ameaçam a biodiversidade são a perda e fragmentação de habitat, as espécies invasoras e as alterações climáticas (Sala, 2000; Sax e Gaines, 2008; Thomas, 2004). De facto, estas três pressões ocorrem normalmente em simultâneo, tendo um efeito negativo exponencial sobre as espécies e comunidades biológicas. No que diz respeito às alterações climáticas, observam-se já várias consequências sobre as espécies. A Tabela 1 pretende sumariar algumas das respostas e consequências das alterações climáticas para a biodiversidade, que têm vindo a ser observadas ao longo das últimas décadas, bem como algumas consequências esperadas.
- Relatório setor agricultura: vulnerabilidades atuais e futurasPublication . Santos, Helena; Nunes, João Pedro; Morais, Inês; Dias, LuísO clima é um fator determinante para a agricultura. O crescimento, desenvolvimento e produtividade das plantas depende da disponibilidade de água, da radiação solar e é fortemente influenciada pela temperatura, entre outros fatores. Assim, é de esperar que as alterações climáticas venham a ter consequências muito significativas neste setor. Para Portugal, os cenários de evolução climática até ao final do século XXI apontam para condições progressivamente mais desfavoráveis para as atividades agrícolas e florestais, consequência da redução da precipitação, do aumento da temperatura média, do aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos e do aumento da suscetibilidade à desertificação (EAAFAC, 2013). Os efeitos das alterações nas últimas décadas são já sentidos no Mediterrâneo, e em particular no Algarve, sendo observado entre 1980 e 2010 um aumento de 0,37°C na temperatura média, uma diminuição da amplitude térmica, uma diminuição da precipitação na primavera, entre outros (EAAFAC, 2013). Os efeitos destas alterações traduzem-se ainda numa redução da disponibilidade de água no solo, na redução da fertilidade e no aumento dos fenómenos de erosão do solo (Adams et al., 1998), causando impactos na agricultura e alterações nos ciclos e nas populações de insetos e microrganismos, podendo causar ainda problemas graves de pragas e doenças nas culturas (Lindner et al., 2008). Como consequência destes fatores, estudos desenvolvidos a nível da União Europeia projetam uma redução significativa da produtividade agrícola para a região mediterrânica (Kovats et al., 2014).
- Benthic foraminiferal and sedimentological response to the evolution of the Adra submarine delta, northern Alboran SeaPublication . Mendes, Isabel; Lobo, F. J.; Ferreira, Óscar; Schönfeld, J.; Rosa, F.; Bárcenas, P.; Fernandez-Salas, L. M.; López-González, N.; Dias, J. A.The Adra submarine delta is located on the northern Alboran Sea shelf in the western Mediterranean Sea. The genesis of this deltaic system is associated with the discharges of the short and mountainous Adra River. The area is under the influence of a Mediterranean climate with sporadic winter torrential flows and increased summer aridity. Major anthropogenic activities in the river system occurred in 1872 AD, with the deviation of the main fluvial course to the east. The channel was silted up in 1910 AD as result of a flood event and relocated further west, at its present position. These artificial changes are reflected in the submarine morpho‐stratigraphy of the delta that is composed of two main lobes. In order to understand the interaction between river discharges and the evolution of the submarine delta at different timescales, two sediment cores were collected from both lobes. A chronological framework was performed and combined with sedimentological and benthic foraminiferal analyses. Radiocarbon dating of plant debris from the base of the cores indicates that the sedimentary record goes back 250 years BP. The correlation of sediment cores with seismic records indicate that both cores penetrated the same seismic unit, deposited between ca. 1070 to ca. 1872 AD, under the direct influence of the ancient river course. The predominant sedimentary facies is sandy silt with intercalated sand layers. The uppermost core sections are pure sand. The number of benthic foraminifera is generally below 100 specimens per gram. The most abundant species in both cores are Ammonia tepida, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Reophax arctica and Textularia earlandi. The increases of sand and the low faunal density, followed by increased abundance of successful colonizers and opportunistic species, is interpreted as result of periods of high precipitation, and sediment supply to the shelf, and the subsequent establishment of an environment with new ecological constrains.
- Last ca. 250 years shifts of benthic foraminiferal assemblages in response to natural and anthropogenic impacts, northern Alboran SeaPublication . Mendes, Isabel; Lobo, F. J.; Ferreira, Óscar; Schönfeld, J.; Rosa, F.; Bárcenas, P.; Fernandez-Salas, L. M.; López-González, N.; Dias, J. A.Benthic foraminifera have a wide distribution in space and time and also respond rapidly to environmental changes. The northern Alboran Sea is influenced by a torrential regime with sporadic, intense rainfalls and extended periods of aridity. In addition, anthropogenic activities such as river channel deviation have taken place during the last ca. 150 years. In order to understand the interaction between natural and anthropogenic impacts through time, shifts of most abundant benthic foraminiferal species, species richness and diversity indices were combined with sedimentological analyses and radiocarbon dating of sediment cores collected from the Adra shelf prodeltaic deposit, in the northern Alboran Sea. The strong variations of benthic foraminiferal assemblages involving significant population density changes occurred until ca. 1870 AD, and are interpreted as response to natural processes. Low population densities correlate with rainfall-driven periods of increased sediment supply to the shelf. In contrast, intervals with increased population densities, followed by a raise of successful colonizers and opportunistic species, indicate the establishment of an environment with new ecological constraints. After ca. 1870 AD, the impact of anthropogenic activities with the deviation of the main river course to the east, are responsible for a drastic reduction of sedimentation rates in the study area.
- The evolution of the Guadalfeo submarine delta (northern Alboran Sea) during the last ca. 200 years.Publication . Mendes, Isabel; López-González, N.; Lobo, F. J.; Bárcenas, P.; Fernández-Salas, L. M.; Schönfeld, J.; Ferreira, ÓscarThe Guadalfeo submarine delta is located on the northern Alboran Sea shelf in the western Mediterranean Sea. The sedimentary dynamics of the deltaic system is governed by the discharge of one of the major rivers in this area draining the western sector of the near-coastal Sierra Nevada Mountains. The area is under the influence of a Mediterranean climate, with high spatial and temporal (i.e., inter- and intra-annual) rain variability. Major anthropogenic forcing affected the river system during the 1930’s, with the deviation of the main river channel 2.5 km to the west, to its present position. More recently, the construction of Béznar (1977-1985) and Rules (1993-2003) dams have also contributed to limit the amount of sediments exported to the deltaic system. In order to understand the interaction between river discharges and the evolution of the submarine delta at different timescales, sediment cores were collected off the ancient (core 13) and present-day (cores12 and 15) river courses. A chronological framework was performed and combined with sedimentological and benthic foraminiferal analyses. Radiocarbon dating of plant debris from the base of the cores indicates that the sedimentary record goes back 200 years. In core 13, the variations between coarse and fine fractions along the core and the upward increase of benthic foraminiferal population density, would indicate that deposition possibly occurred until the deviation of the main river course to its present position. In the lower part of core 12, the strong alternation between coarse and fine sediment textures and the variable amounts of benthic foraminiferal species are interpreted as the result of an active fluvial regime. The upper part, with high percentages of fine sediments and high values of population density, could be attributed to the stabilization of the river course in its present-day location. Core 15, located at 11 m water depth, showed the highest content of gravel in the lower part of the core, high contents of silt at two core depths and increased percentages of sand to the top, indicating the strong influence of human interventions in the river basin and consequent changes in the sediment supply to the Guadalfeo submarine delta.