FEC3-Livros (ou partes, com ou sem arbitragem científica)
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Livro científico ou capítulo de livro científico ou obra que resulte de investigação
a) livro científico, com arbitragem científica, ou exposição com carácter individual e com comissariado ou direcção de trabalho performativo, com relatório avaliadob) capítulo de livro científico, com arbitragem científica, ou exposição em evento colectivo com comissariado ou participação em trabalho performativo, com relatório avaliado
c) livro científico, sem arbitragem científica, ou exposição com carácter individual e com comissariado ou direcção de trabalho performativo, sem relatório avaliado
d) capítulo de livro científico, sem arbitragem científica, ou exposição em evento colectivo com comissariado ou participação em trabalho performativo, sem relatório avaliado
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Browsing FEC3-Livros (ou partes, com ou sem arbitragem científica) by Subject "Algarve"
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- Avaliação do Quadro Fiscal Regional: localização empresarial e finanças locaisPublication . Barreira, Ana PaulaAs finanças locais de qualquer governo local, em qualquer parte do mundo, são, por um lado, afectadas pela actividade empresarial, através das receitas fiscais que a mesma gera, sendo, por outro lado, igualmente, a actividade empresarial afectada pelas decisões de política fiscal que os governos locais adoptam. Analisar esta dupla relação constitui o objectivo central deste trabalho. Usando o caso do Continente de Portugal e, mais em particular, o caso da região do Algarve, região onde a principal actividade económica é o turismo, relaciona-se onde as empresas e sociedades decidem ter a sua sede social relativamente ao local onde exercem a sua actividade económica, com as consequentes implicações ao nível dos enviesamentos causados nas receitas fiscais. A análise permitiu identificar diversos enviesamentos na forma de financiamento dos governos locais, dos quais se destacam: 1) a decisão, da quase totalidade, dos governos locais da região do Algarve, de isentarem da cobrança da receita de derrama, as empresas e sociedades com sede nos seus municípios não foi condição suficiente para que mesmas colocassem a sua sede na região; 2) a receita de derrama não cobrada na região do Algarve acabou por ser cobrada por outros municípios fora de região, beneficiando municípios que não suportaram o encargo da provisão de bens públicos locais, indispensáveis ao exercício da actividade económica daquelas empresas e sociedades; 3) os governos locais dos municípios da região do Algarve, situados junto ao litoral, ao captarem mais pessoas e actividade económica usufruem, numa percentagem muito significativa das suas receitas, de impostos que recaem sobre a propriedade, gerando o incentivo para a maximização dos orçamentos desses municípios através do crescimento da ocupação do território. A ausência de mecanismos de correcção dos referidos enviesamentos, criando as condições para a diversificação das fontes de financiamento de alguns municípios, pode conduzir a um modelo de desenvolvimento económico regional não sustentável a prazo, comprometendo, inclusive, a sustentabilidade da actividade económica, por excelência, da região, uma vez que o turismo de qualidade exige condições particulares, não coadunáveis com a massificação da ocupação do solo.
- Breves achegas para a história das pescas em Tavira no século XIXPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaDevido à riqueza piscícola das águas algarvias e ao fomento da pesca pelas artes fixas, sem esquecer os privilégios reais que andavam adstritos aos seus Compromissos Marítimos, acentuou-se nesta região a actividade piscatória, com visível relevo a partir da política de fomento levada a cabo pelo Marquês de Pombal. A fundação de companhias de pesca facilitou a sobrevivência económica da classe marítima, gerando-se por sua consequência o aumento da produção e captura do pescado, com particular incidência na sardinha e no atum, do que resultaria, inclusivamente, o povoamento de algumas praias sotaventinas, como, por exemplo, Cabanas e Santa Luzia, ambas em Tavira, Fuseta e Olhão, cujos habitantes se empregavam afanosamente nas pescarias de longo curso, nomeadamente nos mares de Larache. E foi a intensificação da pesca na costa africana que acelerou as migrações sazonais dos marítimos algarvios.
- Charles Bonnet, a reedição de uma obra e a urgência dum Jardim Botânico em LouléPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaArtigo sobre a existência de um Jardim Botânico na cidade de Loulé, fundado pelo engº francês Charles Bonnet, na 2ª metade do séc. XIX. Este artigo evidencia também a importância da obra científica de Charles Bonnet, materializada no seu livro «Mémoire sur le Royaume de l'Algarve», fruto das suas expedições no sul do país para a definição da Carta Geológica de Portugal, com a qual o governo pretendia escolher o melhor trajecto para a implantação da linha férrea do sul-sueste.
- Competitividade e internacionalização: perfil e desafios do tecido empresarial do AlgarvePublication . Barreira, Ana PaulaO tecido empresarial do Algarve tem-se desenvolvido em torno do sector do turismo e actividades conexas como a construção civil e o imobiliário. As empresas apresentam estruturas organizativas pouco flexíveis e muito resistentes à mudança, facto bem patente quando se tem em atenção a experiência dos apoios financeiros, às empresas da região, no âmbito do QCA III. Esta fraca maleabilidade das empresas, predominantemente viradas para bens não transaccionáveis e para o mercado interno, têm conduzido a dinâmicas quase insignificantes de internacionalização e de adopção de inovação. A perpetuação de uma base económica regional apenas focalizada num sector e sem mudanças radicais em relação ao paradigma de comportamento empresarial dos diversos sectores colocará a breve prazo problemas fundamentais à afirmação internacional da região, bem como ao seu desenvolvimento harmonioso e coeso. A diversificação dos produtos oferecidos internacionalmente é uma necessidade que urge ser satisfeita, devendo as políticas públicas da região, sem descurar o apoio às actividades ditas mais tradicionais, apostar claramente em sectores emergentes com elevado potencial de crescimento, tecnologicamente mais avançados e com ganhos significativos na cadeia de valor.
- Da extinção à restauração do concelho de Aljezur nos finais do séc. XIXPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaO antigo ordenamento administrativo português tornara-se, no decurso dos séculos, numa imbricada confusão de concelhos, vilas coutos e honras, a que ninguém ousava pôr cobro. Era uma herança da História que só uma revolução das mentalidades, como aquela que resultaria da vitória liberal em 1834, poderia alterar. Esse foi um princípio de honra e compromisso político do novo regime. Teorizada por José Henriques Nogueira, esboçado por Mouzinho da Silveira mas levada à prática por Manuel da Silva Passos, a Reforma Administrativa exarada no decreto de 6-11-1836 exterminou os coutos da Igreja, as vilas e honras da Nobreza, e reduziu a menos de metade os concelhos então existentes. Não vamos agora dissecar o assunto. Em todo o caso, para se fazer uma ideia do seu profundo alcance, bastará dizer que dos 816 concelhos então existentes apenas se mantiveram 351, dos quais o Algarve foi uma pseudo-vítima. Na verdade, dos 17 concelhos que o Algarve possuía apenas se extinguiram quatro, a saber: Alvor, Sagres, Aljezur e Castro Marim. Das suas 68 freguesias reduziram-se-lhe duas: N.ª S.ª do Verde, em Monchique, e S. João da Venda, em Faro, a qual se restabeleceria em 1842, mas no concelho de Loulé. Com Aljezur passou-se algo inusitado, pois que estando previsto fundir-se no concelho de Lagos acabaria por ser anexado a Monchique, o que causava grandes transtornos aos seus moradores.
- A Economia agrária do Algarve, na transição do Antigo Regime para o Liberalismo (1750-1836)Publication . Mesquita, José Carlos VilhenaA situação económica da agricultura algarvia foi sempre deficitária, mercê dos baixos índices de produtividade e de rendimento, suscitados pela desigual distribuição social da propriedade, pelo baixo investimento financeiro e pelo atraso científico-tecnológico, que – desde o período de reestruturação político-económica levado a cabo nos finais do séc. XVIII pelo consulado pombalino – dependia da reformulação de novas estratégias para a potencialização dos recursos endógenos. Além disso, os factores naturais de dinamismo energético, como a amenidade climática, os recursos hídricos e a fertilidade dos solos, só foram aproveitados na vigência do Liberalismo, e com especial acuidade no declinar de Oitocentos. Acrescente-se, por fim, que o sector dependia de factores extrínsecos, como a estrutura social da terra, a educação agrícola, o investimento integrado e as leis de mercado, entre outros elementos de fomento ou de desagregação do sector. Por outro lado, vemos que essa dualidade se distribuía numa geo-economia do espaço entre a beira-mar e as terras altas da serra algarvia.
- Estudo de Avaliação dos Impactos da Estratégia Regional para as Áreas de Baixa Densidade do AlgarvePublication . Sousa, Vanessa Duarte de; Cruz, Ana Rita; Sousa, Ana Francisca; Doutor, CatarinaO estudo visa analisar a adequabilidade, eficácia,eficiência, equidade e o impacto das medidas 1 e 3 do Eixo 2 do PROALGARVE, que incidiram sobre as áreas de baixa densidade, dando ênfase à participação e satisfação dos agentes locais promotores e destinatários das acções, dos beneficiários de acções de formação, e das populações. Procura-se dar conta das metodologias de intervenção desenvolvidas, analisar o nível de articulação de programas e políticas para o território em apreço, assim como identificar um conjunto de conclusões e de recomendações que possam apoiar a intervenção futura.
- Florbela Espanca na vila de OlhãoPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaNa vida de Florbela Espanca existem muitos pontos obscuros (ou menos esclarecidos), que apenas se afloraram sem, contudo, se ousar penetrar no âmago ou na essência das razões que os originaram. A permanência da poetisa em terras do Algarve é um dos trajectos biográficos mais ignorados pelos investigadores, ensaístas e historiadores da nossa cultura. Talvez o facto dessa estadia ter sido curta, transitória e efémera, explique o pouco interesse da investigação. De igual modo se admite que sendo o Algarve uma região predestinada para o turismo tenha levado os estudiosos a supôr que Florbela demandou estas paragens apenas por motivos de lazer. Mas também há quem por falso pudor, imaculando a figura literária de Florbela, procure ignorar essa presença, sabendo de antemão que ela se ficou a dever ao definitivo encerramento das suas naturais expectativas de mulher-mãe.
- Horticulture in Algarve: a case study for sustainable developmentPublication . Madeira, Emília; Guerreiro, J.; Carvalho, Agostinho; Panagopoulos, Thomas; Noronha, Teresa deThis study takes into account the general context where the Algarve’s citrus culture is inserted. The aim is to identify the constraints faced by the sector in order to understand the main clients, suppliers and competitors’ behaviours. The results have allowed us to characterize the quality attributes considered as determinants when the citrus fruits are acquired, namely the Algarve’s citrus, by the national consumers as well as by the main distribution channels, in case they are presented in the market as differentiated or undifferentiated. The facts identified in the empirical research indicate that limitations of technical and institutional order can make unfeasible or strongly condition the capacity of the Algarve citrus culture (production subsystem) to meet the market requirements. The conclusions reached for the development of the Algarve citrus culture, were based on Hayami and Ruttan´s “induced technical and institutional innovation” theory (1998). We think we have given a contribution towards the definition of strategies for the Algarve’s citrus culture development, bearing in mind both the market and the available resources.
- O Impacte do ensino superior público na região do AlgarvePublication . Silva, João Albino; Santos, Sérgio Pereira dos; Gomes, LuisO presente relatório é o resultado de um esforço de reflexão e análise desenvolvido no âmbito de um trabalho de equipa, coordenado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (APDR), e integrando equipas pertencentes a várias instituições universitárias, entre as quais, a Universidade do Algarve, a Universidade de Coimbra, a Universidade de Aveiro, a Universidade da Beira Interior, o Instituto Politécnico da Guarda, o Instituto Politécnico de Viseu e o Instituto Politécnico de Castelo Branco. Constitui seu principal objectivo analisar as Escolas de Ensino Superior Público (EESP) como “Unidades de Produção” e o seu impacte económico na região objecto de estudo. Com a análise de impacte económico procura-se avaliar a actividade económica gerada, local e regionalmente, em resultado da existência das EESP. Esta actividade é normalmente quantificada tendo por base o valor do que se produz, o rendimento que se gera e o emprego que se cria.
