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de Carvalho dos Reis e Cunha, João Paulo

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  • O rizoma: Conceito, definições e aplicações como metodologia de análise em Comunicação e Cultura
    Publication . Cunha, João Paulo C. R.
    Este artigo tem como objetivo explicitar o conceito de rizoma proposto por Deleuze e Guattari. A partir da obra Mil platôs (1995), abordamos o conceito mencionado, suas propriedades e princípios. Para tanto, destacamos primeiramente a importância da elaboração de conceitos na filosofia, conforme esses autores, e em seguida, discutimos o conceito de rizoma e os seus desdobramentos. Termo extraído da botânica, o rizoma é um tipo de raiz sem um caule central, que se espalha e se ramifica, podendo gerar segmentos equivalentes, igualmente capazes de se conectarem a qualquer outro. Transposto para o contexto dos media contemporâneos, e dada a sua natureza múltipla e acêntrica, capaz de conectar as mais diversas esferas, como tecnologia, cultura e sociedade, este conceito pode ser aplicado como metodologia para análise de diversos processos e produtos culturais e comunicacionais, os quais apresentamos como exemplo: os mapas das mediações de Jesús Martín-Barbero, abordados por Lopes (2018); o rizoma como estratégia de leitura hipertextual, segundo Santis (2020); e o rizoma como metodologia de mapeamento mediático e social de acontecimentos, de acordo com Frigo (2019). O rizoma se revela particularmente importante na contemporaneidade digital por descrever conceitualmente formas de leitura não lineares, tradicionais de meios hipertextuais como a world wide web, assim como se mostra relevante para as pesquisas no campo da comunicação e cultura por apontar caminhos múltiplos para a produção de significados, em especial na complexidade das sociedades e dos media digitais atuais.
  • Relações técnicas e estéticas entre os cinemas do pós-Segunda Guerra e o cinema digital com base no filme "Timecode"
    Publication . Cunha, João Paulo C. R.; Drigo, Maria Ogécia
    As relações técnicas e estéticas entre o cinema moderno, cujas correntes tomaram impulso no período pós-Segunda Guerra, e o cinema digital, produzido a partir da segunda metade dos anos 1990, é o tema deste artigo. Objetiva-se identificar as características do filme Timecode (2000) e relacioná-las, por uma linha evolutiva, com aproximações e distanciamentos, às principais correntes do cinema moderno – experimental, direto e disnarrativo. Paralelamente, abordamos as especificidades da hipermídia e do cinema digital contemporâneos. Entre os resultados, destaca-se que o cinema digital dos anos 1990 foi um desdobramento das inovações trazidas pelo cinema moderno.
  • O vídeo segundo Dubois: uma forma de pensar imagens e dispositivos
    Publication . Cunha, João Paulo C. R.
    Este artigo refere-se ao livro “Cinema, vídeo, Godard”, de Philippe Dubois (2004), que reúne ensaios sobre o vídeo e sua natureza fluida, ora como imagem que “pensa outras imagens”, ora como dispositivo técnico. O objetivo é explicitar em profundidade os conceitos e discussões feitas pelo autor na primeira seção do livro, a respeito da imagem videográfica, suas particularidades e relações com as outras formas de representação visual. A leitura desta obra é relevante para o projeto de pesquisa de doutorado em andamento sobre linguagem audiovisual e mídias digitais, pois pode jogar luz para compreendermos a natureza das articulações entre o vídeo e outras linguagens nas décadas passadas e projetá-las na contemporaneidade.
  • A imagem-cristal no filme "Timecode"
    Publication . Cunha, João Paulo C. R.; Drigo, Maria Ogécia
    A fim de verificar se a imagem-cristal se manifesta no filme Timecode (2000), de Mike Figgis, apresentamos as especificidades dessa obra cinematográfica, principalmente em relação à sua montagem; tratamos de montagem espacial, na perspectiva de Manovich (2001); do conceito de imagem-cristal, conforme Deleuze (1990) e, por fim, fazemos uma análise panorâmica de diversas situações em que se estabelecem circuitos cristalinos no filme, detendo-nos em investigar pormenorizadamente três momentos em particular. Entre os resultados, destacamos que as imagens que apresentam um duplo virtual com o qual formam o cristal colocam o espectador como parte integrante dos circuitos cristalinos, pois o indivíduo contribui com suas experiências na combinação linear das múltiplas imagens. Desloca-se, assim, a formação dos cristais tradicionalmente inerentes aos elementos imagéticos e narrativos para a dinâmica da relação entre o filme e o espectador.