Loading...
11 results
Search Results
Now showing 1 - 10 of 11
- Retábulos devocionais às Almas do PurgatórioPublication . Lameira, FranciscoNos países católicos Contra-reformistas, nos séculos XVII e XVIII, os retábulos tiveram uma enorme aceitação social, sem paralelo quer com a época anterior quer posterior. Lembramos que os retábulos foram os principais equipamentos litúrgicos e artísticos usados na larga maioria das situações no interior dos templos e pontualmente no exterior, neste último caso nalgumas igrejas de peregrinação e em cemitérios. A existência de vários altares num mesmo templo, cada um deles com o seu próprio orago e administrado por uma entidade diferente ou não, possibilitava a celebração simultânea de dois ou mais ofícios religiosos.
- O retábulo protobarroco em Portugal (1619-1668)Publication . Lameira, Francisco; Serrão, VitorO presente texto constitui um ensaio de abordagem de conjunto sobre a arte da retabulística produzida em Portugal (continental e insular) durante o período compreendido entre 1619 e 1668, datas estas escolhidas como marcas significativas dado que correspondem aos primeiros exemplares de que se tem conhecimento que marcaram na cultura artística nacional o princípio e o fim do ciclo aqui designado por Retábulo Proto-barroco1. Estas balizas cronológicas que aqui se desenham correspondem a um período de meio século em que a arte dos retábulos, longe de perenizar soluções retardatárias como até agora se pensava, assumiram muito pelo contrário um figurino de actualização de modelos e de soluções. Apesar de a situação socio-política nacional não ser favorável a um surto artístico com as características que Portugal conhecera no século precedente, por coincidir com a fase final da União Ibérica e com os anos de guerra do Portugal Restaurado, a retabulística portuguesa assuriu, mesmo assim, um formulário absolutamente original e, na medida do possível, alinhado com a modernidade do Barroco internacional.
- Os antecedentes artísticos de Caetano da Costa: a fase lisboetaPublication . Lameira, Francisco; Ferreira, SílviaO principal objectivo deste artigo centra-se no estudo dos antecedentes familiares e artísticos do arquitecto e escultor português Caetano Alberto da Costa, antes da sua ida para Sevilha. Filho do mestre entalhador António da Costa, Caetano da Costa aprende a sua arte e treina as suas aptidões na ofi cina de seu pai nos inícios do século XVIII, aprendizagem que lhe permitirá anos mais tarde, já em Sevilha, o pleno desenvolvimento e consolidação da sua arte.
- O retábulo em Portugal: o Barroco Final (1713-1746)Publication . Lameira, Francisco; Serrão, VitorO presente texto é a terceira e última parte de uma abordagem ao retábulo barroco em Portugal e surge na continuação dos dois anteriores artigos, ambos publicados na Promontoria. Revista do Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve, o primeiro dedicado ao Protobarroco (1619-1668)1 e o segundo ao Barroco pleno (1668-1713)2. O período abordado no presente estudo tem como primeiro limite cronológico o ano de 1713, ocasião em que foi celebrada a escritura pública notarial respeitante à feitura do retábulo da capela-mor da igreja do antigo Colégio da Companhia de Jesus em Santarém, obra ainda existente e que corresponde, em face dos elementos por enquanto conhecidos, à primeira manifestação do novo formulário. Naturalmente, as regiões periféricas são sempre um pouco retardatárias apontando-se como exemplos de obras pioneiras o acrescentamento da tribuna da igreja do extinto Convento de Nossa Senhora do Carmo no Porto, obra ajustada em 17163; o retábulo da Sala do Capítulo da Sé do Porto, exemplar de 17184; os retábulos colaterais da Sé de Viseu, de 17255; o retábulo de São João Evangelista na igreja do antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição em Beja, exemplar contratado em 17186; ou o retábulo da capela de Santa Bárbara, já desaparecido, na extinta igreja do Colégio de Santiago Maior em Faro, ajustado em 17247.
- O retábulo em Portugal: o Tardobarroco e o Rococó (c. 1746 – c. 1787)Publication . Lameira, FranciscoO presente texto surge na continuidade dos anteriores, publicados nos três primeiros números da Promontoria. Revista do Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve, respectivamente dedicados ao Protobarroco1, ao Barroco Pleno2 e ao Barroco Final3. O período abordado neste estudo surge, a nosso ver, como a derradeira etapa de um longo ciclo que oscilou entre duas opções estéticas diferentes. Por um lado, uma linguagem mais próxima do formulário erudito italiano, nomeadamente de origem romana, e que recorria a materiais pétreos ou então à madeira fingindo pedraria. Por outro, o uso de soluções mais adaptadas à sensibilidade portuguesa e que preferiam a madeira entalhada e dourada. Se neste longo conflito estético sempre predominou em Portugal a tendência castiça, como vimos nas três fases do barroco, a partir da década de 1740 assiste-se à intensificação deste confronto, que culminará nos finais de setecentos com o declínio da secular tradição da arte da talha.
- O retábulo em Portugal: o Barroco pleno (1668-1713)Publication . Lameira, Francisco; Serrão, VitorO presente texto surge na continuidade de um outro, O Retábulo Protobarroco em Portugal (1619-1668), elaborado pelos autores e publicado no primeiro número de Promontoria. Revista do departamento de história, arqueologia e património da universidade do Algarve, e antecede um outro, entretanto já praticamente concluído, que terá por título O Retábulo em Portugal: o Barroco final (1713 - meados do século XVIII). Operiodo cronologico abordado no presente estudo (1668-1713) surge, a nosso ver, como a etapa mais relevante na evolução do retábulo barroco em Portugal, podendo-se mesmo incluí-lo num dos momentos mais representativos de toda a história da arte portuguesa.
- A talha no Algarve durante o Antigo RegimePublication . Lameira, Francisco; Correia, José Eduardo HortaO tema da presente tese surgiu na sequência da dissertação de mestrado em História da Arte, que apresentei em 1989 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na qual abordei a talha algarvia na época barroca. Por sugestão do seu orientador, o Prof. Doutor José Eduardo Horta Correia, procurei alargar esse estudo a outras épocas e constatar na mesma região, não so os antecedentes do brilhante periodo barroco, mas também a evolução posterior dessa modalidade artística.
- A escultura Barroca AlgarviaPublication . Lameira, Francisco; Correia, José Eduardo HortaO presente estudo tem as suas raízes mais profundas em 1983, ano em que o Dr. Álvaro Vieira Simões, meu antigo professor de várias cadeiras de História da Arte na Faculdade de Letras de Lisboa me incentivou e orientou na listagem de identificação, ordenamento e classificação do espólio de obras de talha e escultura na cidade de Faro desde os finais do século XVI até ao primeiro quartel do século XIX..
- Contribuição para o estudo do retábulo barroco no alentejo: a oficina do insigne escultor Manuel de Abreu do ÓPublication . Lameira, FranciscoDe entre os grandes mestres entalhadores portugueses da época barroca sobressaem dois algarvios - Manuel Martins, natural de faro, e Manuel de Abreu do Ó, natural de Tavira. Enquanto que o primeiro faz toda a sua carreira no Algarve, o segundo é atraido por um centro produtivo de maiores dimensões - a região alentejana - tendo-se aí afirmado pela sua competência e está na origem de uma das mais proeminentes oficinas de entalhe na segunda medade do século XVIII, cujo vulto principal é o seu filho Sebastião de Abreu do Ó.
- O retábulo da capela-mor da igreja do Mosteiro da Cartuxa de Évora (projecto de José Benito de Churriguera?)Publication . Lameira, FranciscoAs relações artísticas entre Portugal e Espanha, nomeadamente nas regiões fronteiriças de ambos os países, foram uma constante ao longo dos séculos XVII e XVIII.