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Browsing ESE1-Teses by Subject "1.º ciclo do ensino básico"
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- Contributos para a compreensão da coadjuvação de expressão e educação musical, no 1.º ciclo do ensino básico, num agrupamento de escolas do AlgarvePublication . Alexandre Manuel Costa Leitão; Borges, Maria Leonor; Santos, Jorge Tomás Ferreira dosEste estudo pretende abordar a importância da coadjuvação na expressão e educação musical (EEM) no 1.º ciclo do ensino básico (CEB) enquanto medida pedagógica para melhorar a lecionação de EEM. A EEM é uma disciplina do currículo do 1.º CEB com importância para o desenvolvimento global dos alunos, que habitualmente é lecionada pelos professores do 1.º CEB. Estes professores, isoladamente, referem ter algumas dificuldades no ensino desta disciplina. Este sentir por parte destes profissionais motivou este estudo e a sua pergunta de partida: será importante a coadjuvação na EEM, no 1.º CEB, por um docente especializado na área da música? Tendo em conta a questão de partida, emergiu como objetivo geral conhecer as perceções e as práticas de coadjuvação na EEM, no 1.º CEB e os seguintes objetivos específicos: conhecer a importância da EEM; identificar as razões do diretor do agrupamento para a atribuição ou não de coadjuvação na EEM no 1.º CEB; identificar os principais constrangimentos na lecionação da EEM; perceber se o currículo de EEM é cumprido; saber se os professores do 1.º CEB pretendem/continuam a pretender ser coadjuvados por um professor especializado na área da música; conhecer o funcionamento da coadjuvação em EEM; identificar as vantagens e desvantagens da coadjuvação; entender a diferença de perceções entre docentes do 1.º CEB com e sem coadjuvação de professor especializado na área da música; identificar o perfil ideal do professor coadjuvante e identificar práticas e estratégias promotoras da coadjuvação no 1.º CEB na EEM. O estudo enquadra-se num paradigma qualitativo, sendo um estudo exploratório, na forma de estudo de caso, na escola do 1.º CEB de um agrupamento de escolas no Algarve. Para a recolha de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas ao diretor do agrupamento, à coordenadora de departamento do 1.º CEB, à coordenadora de estabelecimento do 1.º CEB, ao coordenador do grupo de educação musical (EM) e ao professor coadjuvante de EEM, um focus group com professores do 1.º CEB com e sem coadjuvação em EEM, um inquérito por questionário aplicado aos professores do 1.º CEB do agrupamento e procedemos, ainda, à análise de documentos do agrupamento O estudo permitiu identificar os constrangimentos na lecionação de EEM pelos professores do 1.º CEB, com consequências no cumprimento do programa. Os resultados evidenciam que estes professores pretendem ser coadjuvados em EEM, por um professor especialista na área da música, e que a coadjuvação em EEM é uma estratégia importante para melhorar o seu ensino, quer no que se ensina e como se ensina.
- Estratégia didática e de sensibilização ecológica dedicada ao estudo da unidade de solos no 4.° ano do 1.° Ciclo do Ensino BásicoPublication . Lima, Maria Catarina Glória; Coelho, Ana CristinaO presente relatório investigativo foi realizado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Assenta numa investigação qualitativa de caráter interpretativo, com observação participante, onde os dados foram recolhidos através de observação direta, notas de campo, registos fotográficos e audiovisuais, questionários e registos dos participantes. Averiguaram-se as conceções prévias, dos 26 alunos de uma escola de Faro, quanto à temática dos solos com o Questionário 1; realizou-se uma atividade experimental, preparada na forma de Kit, relacionada com a capacidade de retenção de água no solo e uma atividade de leitura e pintura como manifestação da reflexão dos alunos acerca de notícias que sensibilizavam para fatores ecológicos; efetuou-se o Questionário 2 para confirmação e demonstração de conhecimento acerca dos solos, da sua preservação e proteção. Constatou-se que os alunos tinham algumas noções válidas sobre conceitos elementares do solo, apesar do pouco contacto que tinham tido com a temática no âmbito escolar. Estes alunos puderam comprovar experimentalmente a im/permeabilidade de diferentes tipos de solos e, também, que a mistura de solos com características diferentes faz alterar a quantidade e a velocidade de passagem da água. Expressaram através do desenho o tamanho e a diversidade dos grânulos que constituem os solos, correlacionando a composição dos solos com as evidências de permeabilidade. Expressaram a sua sensibilidade ecológica e consciência ambiental através de pinturas, usando cores contrastantes e elementos simbólicos para representar ambientes poluídos e não poluídos. Este estudo desenvolveu, inclusive, competências como a autonomia, a responsabilidade e o pensamento crítico, presentes nas Aprendizagens Essenciais e no PASEO. Mediante as conclusões, acredita-se que as atividades dinamizadas acrescentaram conhecimento concetual, procedimental e atitudinal que foi percecionado por intermédio das manifestações escritas, orais e artísticas.
- A linguagem escrita no processo de transição entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico: representações de educadores e de professoresPublication . Horta, Maria Helena; Reyes Santana, Manuel; Gonçalves, José Alberto MendonçaEstudos desenvolvidos por diferentes especialistas atestam da importância de que o processo de transição/articulação entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo da educação básica deve ser realizado de forma contínua e integrada. As transições entre os diferentes níveis de ensino são sempre momentos marcantes na vida social das crianças/alunos, das famílias e dos educadores/professores que lhes assistem, assim como pontos delicados na morfologia dos sistemas educativos. O peso da instituição de educação pré-escolar, quer queiramos, quer não, é diferente do da escola do 1.º ciclo e o facto das crianças se verem confrontadas com novos problemas e desafios cada vez mais complexos, com a responsabilidade de terem de aprender um conjunto de conteúdos condensados no tempo e com o esforço que lhes é exigido na aprendizagem da escrita e da leitura (Ballús, 2010; Rodrigues, 2005; Serra, 2004), poderão fazer com que este processo nem sempre seja fácil e pacífico. No presente estudo, de natureza qualitativo-interpretativa, tentámos compreender as concepções sobre o processo de transição/articulação da educação préescolar para o 1.º ciclo do ensino básico, por parte de educadoras e de professoras que fazem parte de agrupamentos de escolas comuns. Eram igualmente nossos objetivos identificar as principais estratégias de transição invocadas pelas educadoras e professoras, como sendo facilitadoras da continuidade educativa, bem como conhecer as suas posições relativamente ao papel que atribuem à abordagem da linguagem escrita, realizada na educação pré-escolar, no processo de transição/articulação para o 1.º ciclo. Em síntese, o estudo indica-nos que o desconhecimento mútuo dos planos curriculares se afigura como uma das causas para as dificuldades de coordenação entre os dois níveis educativos, o que dificulta o sucesso da ação desenvolvida na educação pré-escolar, ao nível da aprendizagem futura da escrita e da leitura.
- A literatura infantojuvenil como auxiliar da aprendizagem em matemáticaPublication . Oliveira, Andreia Rita Cardoso; Guerreiro, AntónioO presente relatório apresenta uma descrição detalhada de uma intervenção pedagógica realizada numa turma do 1.º Ciclo do Ensino Básico, seguida de uma reflexão acerca da mesma. O assunto principal do relatório é o desenvolvimento de conteúdos e competências matemáticas dos alunos através de tarefas interdisciplinares, sendo o Português, por meio da Literatura Infantojuvenil, utilizado com o intuito de promover e facilitar o processo de aprendizagem da Matemática. A intervenção pedagógica em questão foi realizada numa Escola Básica do Concelho de Sines, numa turma do 2.º ano de escolaridade composta por 24 alunos. O trabalho realizado com a turma consiste na aplicação de tarefas matemáticas, que os alunos resolvem autonomamente. No que à metodologia de investigação diz respeito, esta investigação seguiu uma abordagem qualitativa, sendo que as técnicas de recolha de dados foram: observação participante, inquérito por entrevista e inquérito por questionário e análise documental. A presente investigação tem como principal objetivo testar e comprovar a importância da interdisciplinaridade no processo de ensino e de aprendizagem e na aquisição de competências por parte dos alunos, nomeadamente na componente curricular Matemática. Este relatório permite concluir que as histórias envolvem os alunos nas tarefas matemáticas, contribuindo para que estes desenvolvam conhecimentos de domínios da Matemática. Assim, é possível admitir que a Literatura Infantojuvenil auxilia a aprendizagem da Matemática e que é importante existir um esforço por parte do professor para procurar estratégias interessantes para os alunos, de forma a encontrar alternativas ao ensino tradicional que se encontra, cada vez mais, inadequado às gerações de alunos.
- Representações matemáticas na resolução de problemas no 1.º ano de escolaridadePublication . Alves, Beatriz Marques; Guerreiro, António Manuel da ConceiçãoPressupõe-se que a resolução de problemas, capacidade matemática englobante, envolva a utilização de conhecimentos e técnicas matemáticas formais. Contudo, os alunos nem sempre conseguem solucioná-los da forma pretendida, não conseguindo explicar o seu pensamento. Para resolver problemas matemáticos, podemos recorrer a várias representações que, por sua vez, são uma forma de expressar ideias e conceitos matemáticos através de múltiplas formas, sejam elas operações numéricas ou desenhos. A questão surge ao pensar que se abrirmos o leque de possibilidades de representação, os alunos conseguirão mais facilmente explicar e representar o seu pensamento. Neste seguimento, indagou-se quais seriam as representações utilizadas por alunos de 1.º ano de escolaridade que ainda estão no começo do seu percurso escolar e que ainda não têm um aprofundado conhecimento da matemática formal. A presente investigação foi realizada com uma turma de 1.º ano de escolaridade, pertencente a uma escola em contexto rural, em Loulé – Algarve, no ano letivo 2023/2024. Foram apresentados aos participantes, oito problemas matemáticos, os quais foram resolvidos recorrendo a várias tipologias de representação. De forma a estudar quais as representações que surgiriam, foi deixado ao critério dos alunos que representação utilizar e posteriormente, foram solicitados três alunos em cada aula para apresentar o seu trabalho. As apresentações foram gravadas em vídeo e em áudio e as produções dos alunos recolhidas, servindo estes meios de suporte à apresentação e análise dos dados. Ao analisar os dados conclui-se que a tipologia de representação mais utilizada foi a representação gráfica, recorrendo a desenhos, enquanto a representação algébrica, relacionada com variáveis que misturam números e letras, demarcou-se como ausente. Por outro lado, a representação verbal teve alguma expressão no início da intervenção educativa, porém foi a representação numérica ou aritmética, relacionada com o uso de operações numéricas, que obteve um maior crescimento no seu aparecimento, começando a ganhar expressão entre as resoluções, à medida que os alunos iam apresentando os seus trabalhos.
- Resolução de problemas matemáticos de estrutura combinatória no 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Tendinha, Ana Cristina Nogueira; Guerreiro, AntónioO presente estudo, na área da matemática, pretendeu identificar e analisar as estratégias mobilizadas por alunos do 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico na resolução de problemas de combinatória. Sendo que a resolução deste tipo de problemas implica o recurso ao raciocínio combinatório, definido por alguns autores como sendo uma capacidade inata ao ser humano, o mesmo pode ser desenvolvido desde cedo nas crianças se forem proporcionados contextos e procedimentos que envolvam este tipo de raciocínio. Para além disso é apontado como essencial para o desenvolvimento de processos de enumeração, formulação de conjeturas, de generalização e de sistematização. Nesse sentido, pretendi promover contextos didático-pedagógicos que investissem no desenvolvimento do raciocínio combinatório logo nos primeiros anos de escolaridade. No âmbito do estudo utilizou-se uma metodologia de características qualitativas na variante de estudo de caso em que a recolha de dados se baseou na observação participante, em entrevistas e na análise documental. Durante o estudo concluiu-se que as estratégias utilizadas pelos alunos para resolver problemas de estrutura combinatória passam por representar o raciocínio seguido através de símbolos iconográficos (desenhos, esquemas de linhas e setas, cores), de tabelas ou da escrita. Concluiu-se ainda que os desempenhos da maioria dos alunos refletiu um desenvolvimento progressivo de capacidades no que concerne ao raciocínio combinatório, traduzidas nos seguintes aspetos: i) apropriação de alguns princípios e propriedades subjacentes ao raciocínio combinatório; ii) aperfeiçoamento, diversificação e generalização das estratégias utilizadas; iii) utilização de alguma terminologia associada; iv) maior correção das resoluções; e v) maior rapidez de execução.