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- Gestão do conhecimento em organizações turísticasPublication . Sequeira, Bernardete; Serrano, António; Marques, João FilipeO debate sobre a Gestão do Conhecimento tem mobilizado uma variedade de áreas que procuram descortinar a complexidade do processo, bem como os contextos de aplicação do conceito. Na era da globalização em que vivemos, os principais fatores que diferenciam as sociedades e as organizações dependem, cada vez mais, da qualidade da gestão do capital humano e da qualidade da gestão do conhecimento. Um dos principais problemas com que se confrontam as organizações contemporâneas está na promoção de contextos e na produção de instrumentos organizacionais que facilitem a inovação e a criação de novo conhecimento. A presente comunicação, consubstancia-se na apresentação de alguns aspetos e de alguns resultados preliminares de uma investigação, designada por “Gestão do Conhecimento Organizacional em Organizações Turísticas”. A qual, tem como objetivo analisar a forma como organizações hoteleiras no Algarve gerem o seu conhecimento. A metodologia utilizada na referida investigação consistiu-se na análise de três casos de três grupos hoteleiros, nos hotéis que operam no Algarve, com recurso a um inquérito por questionário administrado a uma amostra estratificada dos colaboradores dos grupos hoteleiros, a entrevistas semi-estruturadas aos Diretores de hotéis e outras chefias e à análise documental. O modelo construído para esta investigação estrutura-se em torno de dois eixos que identificam as etapas do processo de Gestão do Conhecimento e as práticas facilitadoras do mesmo, permitindo uma visão integrada de dinâmica da gestão do conhecimento.
- Racism in Portugal; the recent researchPublication . Marques, João FilipeIn spite of the theoretical and empirical diversity we can find some common features in the results of the investigations on racism in Portugal. Firstly, all investigations have in common the fact that they have made clear that the «myth» of the Portuguese «non racism», so widespread among the population is nothing but a myth – there is racism in Portugal. But this national myth became a sort of «self fulfilling prophecy» since, apparently, it has prevented the entry of racism into the political arena. Secondly, another common conclusion of the investigations on racism is that there is no connection between racism, nationalism, national identity issues and immigration. Immigrants are not seen as a threat to the national identity or to the Portuguese culture, and there are no political or common sense discourses on the theme of «invasion». On the other hand, all the studies are unanimous underlining that there really exists a «gypsy issue» in the contemporary Portugal. Indeed, even the investigations that have other groups as a subject of study, conclude that the main victims of racism are the small communities of Portuguese gypsies and that they are probably victims of a racism more intense than the one that affects other groups. This communication aims to do a first evaluation of the results of the research about racism in Portugal in order to guide both the future in-depth studies on the subject and the policies to fight these phenomena.
- Todos iguais, todos iguais. O anti-racismo em PortugalPublication . Marques, João FilipeEste texto procura explorar criticamente as práticas e políticas anti-racistas a partir da análise de um conjunto de documentos de entrevistas realizadas a actores sociais implicados no combate ao racismo na sociedade portuguesa contemporânea. Quer ao nível político e institucional, quer ao nível da acção militante, o combate ao racismo sofreu, nos últimos vinte anos, importantes transformações. Contudo, principalmente no que diz respeito à acção militante, o anti-racismo português parece não ter passado ainda de uma ética da convicção e da consequente «retórica da indignação» a uma verdadeira «ética da responsabilidade» que implica, necessariamente, uma compreensão sociológica dos fenómenos a combater.
- Racismo na sociedade portuguesa contemporânea: «flagrante» ou «subtil»?Publication . Marques, João FilipeNos últimos trinta anos, a sociedade portuguesa sofreu profundas transformações. Entre muitas outras, destaca-se o facto de se ter tornado na sociedade de acolhimento para muitos imigrantes que transportam consigo as suas características culturais e identitárias, bem como os seus traços fenotípicos. Nas relações entre os portugueses e as colectividades históricas presentes no território, o racismo nem sempre está ausente. Esta comunicação procura precisamente fornecer algumas pistas para a compreensão dos fenómenos de carácter racista que são actualmente observáveis na sociedade portuguesa. A metodologia desta pesquisa utilizou as entrevistas não-directivas ou semi-directivas aos actores sociais que, duma forma ou de outra estavam mais próximos do racismo “vivido” em Portugal. As conclusões que aqui são apresentadas resultam portanto da análise de um conjunto de entrevistas feitas a dirigentes das principais associações de imigrantes, das associações ciganas, das ONGs de combate ao racismo e de defesa dos direitos humanos, aos representantes das principais uniões sindicais, aos responsáveis políticos pela integração dos imigrantes e das minorias étnicas e a cidadãos anónimos nacionais e estrangeiros. Uma das mais importantes pesquisas empíricas inteiramente consagradas ao racismo na sociedade portuguesa contemporânea teve como quadro teórico de base o modelo psicosociológico de Petigrew e Meertens que introduz a distinção entre “racismo flagrante” e “racismo subtil”. Trata-se da investigação levada a cabo por Jorge Vala e pelos seus colaboradores.[2] O modelo utilizado pela pesquisa mencionada parte da hipótese segundo a qual o pensamento do senso comum teria acompanhado as mutações observadas nos domínios científico e político e teria substituído as explicações biológicas do comportamento pelas explicações culturais. Uma das expressões desses “novo racismo” seria precisamente o deslocamento do tema das hierarquias raciais para o tema da absolutização das diferenças culturais, aparecendo este último sob a forma “velada” ou “subtil”. Segundo as conclusões da investigação referida, os preconceitos racistas dos “portugueses relativamente aos negros” obedecem aos mesmos esquemas encontrados noutras sociedades “formalmente anti-racistas”. Isto é, a forma mais explicita e biologizante do racismo, o “racismo flagrante” teria sido substituída, em Portugal, por um “racismo subtil”, mais normativo e de contornos culturalistas. Ora a pesquisa que aqui apresentamos obriga-nos a relativizar o alcance destes enunciados, ao demonstrar que há muito pouco de “subtil” em muitas manifestações de racismo que são observáveis na sociedade portuguesa. A própria insistência científica no paradigma do “racismo subtil” tem como “efeito perverso” a ocultação das manifestações mais “flagrantes” do fenómeno. O sociólogo pode com toda a legitimidade interrogar-se sobre o sentido da evacuação das características societais e históricas na produção e reprodução dos preconceitos raciais e do racismo. Não se trata de afirmar que as atitudes de racismo subtil, tal como elas são medidas pelos psicólogos sociais, não existam, trata-se de defender que estas não substituíram completamente os comportamentos de “racismo flagrante”. Por um lado, os ciganos são actualmente alvos de um racismo “flagrante” de características “diferencialistas” que se concretiza na sua violenta rejeição e afastamento. São a segregação e o desejo de expulsão desta comunidade que são preponderantes. Por outro lado, os imigrantes e os seus descendentes são sobretudo alvo de um racismo “desigualitário”, claramente urbano, mas em todo caso subsidiário dos preconceitos biologizantes herdados do passado colonial. Neste caso, são a inferiorização e a discriminação em múltiplos domínios da vida social, eventualmente também a violência verbal, que constituem as principais manifestações desta forma de racismo
- Guided tour to the antiquity's factory: sociology, tourism and authenticityPublication . Guerreiro, Jorge Andre; Marques, Joao FilipeAuthenticity has been one of the most used words as well as one of the most discussed subjects in the Sociology of Tourism over the last four decades. Having experienced several changes in its meaning, the term has followed the overall progression of tourism studies - from the functionalist to the constructivist approaches, culminating in the postmodern and phenomenological turn. Yet, as a scientific concept, authenticity hasn't always been heuristic enough to support the empirical requirements of research, a trait that can be traced back to the philosophical influences of the word, resulting in its lack of a clear definition. This article critically reviews the abundant literature regarding the subject of authenticity in tourism, from its origins to the present, ending with recommendations to future uses.
- Organisational knowledge management: three case studies in the hospitality industryPublication . Sequeira, Bernardete; Serrano, António; Marques, João FilipeUnder organisational theories, knowledge management is the organisational capacity to develop, innovate and enhance competitiveness. From this perspective, knowledge management is a management context in which knowledge is used. The main issue is the creation of an environment in which the development, acquisition and dissemination of new knowledge can be fostered and nurtured using organisational tools explicitly designed for that purpose. From the perspective of organisations, knowledge resides in documents, routines, procedures, practices and norms. However, above all, knowledge is reflected in the organisational development of new products and services, in taking decisions regarding customers and in the formulation of strategies. Such knowledge is the result of the dissemination of knowledge by individual organisational structures. Hospitality is an activity-based service sector in which information and knowledge are fundamental in order to develop realistic strategies and business plans. This paper thus presents an analytical model and several preliminary results of an investigation called "Organisational Knowledge Management in Tourism Organisations". This study investigates how tourism organisations in the Algarve region of Portugal manage knowledge by observing how they create, retain, share and use it. This empirical research is based on three case studies of hotels that use documental research, interviews and questionnaires as well as the analytic model introduced herein. The latter identifies the different stages of knowledge management (acquisition / knowledge creation and retention / storage and transfer / sharing and use) and the management practices that facilitate it (strategic management, organisational culture, structure and work processes, human resources policies, information systems and communication, measuring results and relationships with the environment outside the organisation). As far as is possible, we have taken into account the multifaceted characteristics of knowledge management and its practical significance. The two major axes of the model do not exist in isolation. Rather, they complement each other and are essential for a comprehensive approach to knowledge management.
- Um fantasma persegue a Europa: reflexões sobre o neo-racismo europeuPublication . Marques, João Filipe; Rodrigues, Rui
- Racistas são os outros! Reflexões sobre as origens do mito do «não racismo» dos portuguesesPublication . Marques, João FilipeDe onde vem a ideia tão difundida e tão resistente do «não racismo» dos portugueses? Poderá ela desempenhar o papel de uma «profecia criadora», imunizando, de algum modo, os portugueses relativamente às formas mais virulentas e violentas de racismo? Para responder a estas questões é necessário interrogar a história recente do país, nomeadamente, uma parte da sua história colonial. É na sequência dos múltiplos ataques internacionais à situação colonial que, durante os anos cinquenta e sessenta do Século XX, a doutrina lusotropicalista de Gilberto Freyre vai ser politicamente apropriada pelo Estado Novo. Tornou-se necessário, naquela época, convencer o mundo e os portugueses da ausência de racismo na «essência» do ser português, bem como da «harmonia» racial vivida nas colónias. O «não-racismo» dos portugueses tornou-se não apenas uma característica da ideologia do Estado como assumiu dimensões míticas. Transformou-se num mito fundador, numa cosmogonia da expansão portuguesa no mundo. O mito nacional do «não-racismo», tendo sido historicamente construído pelas elites políticas com finalidades muito pragmáticas constitui hoje uma autêntica «hipocrisia criadora» que contribuiu para modelar o racismo contemporâneo dos portugueses. Através de uma espécie de «efeito perverso», tendo querido justificar e prolongar a situação colonial (logo, uma forma de racismo), o Estado Novo inoculou nos portugueses através da escola e dos aparelhos estatais, uma espécie de vacina que, por um lado, tem contido as manifestações mais virulentas do racismo diferencialista contra as populações de origem africana e, por outro lado, tem impedido, em Portugal, a passagem do racismo para o campo do político.
- Knowledge management in tourism organisations: proposal for an analytical modelPublication . Sequeira, Bernardete; Marques, João FilipeTourism is an activity-based service sector in which information and knowledge are fundamental to developing realistic strategies and business plans. This article presents a model that was developed in an investigation called “Organisational Knowledge Management in Tourism Organisations,” which was part of a doctoral degree in Sociology, Faculty of Economics, University of Algarve. This study investigated how Algarve tourist organisations manage knowledge by observing how they create, retain, share and use it. This empirical research is based on a study of three cases that used documental investigation, interviews and questionnaires and the analytic model that is introduced here. We present an analytic model that identifies the different stages of knowledge management (acquisition / knowledge creation, retention / storage, transfer / sharing and use) and the management practices that facilitate it (strategic management, organisational culture, structure and work processes, human resource policies, information systems and communications, evaluation of results and relationship with the environment outside the organisation) based on learning promotion.
- Mapping intangibilities in creative tourism territories through tangible objects: a methodological approach for developing creative tourism offersPublication . Cabeça, Sónia Moreira; Gonçalves, Alexandra; Marques, João Filipe; Tavares, MirianWhat can people express about their places through the objects that they valorise and link to their territory? Can objects create narratives about a place's identity and collect significant cultural information that locate people in their places? Can such cultural mapping be a useful tool in the design of creative tourist offers? The Project CREATOUR held a series of Idea Laboratories with several entities that provide creative tourism experiences, approaching cultural mapping through objects as a tool for regional actors to discover what is 'so special' about their places, a way to link tourism offers with the community where they take place. These exercise lead participants to remark on the importance and idiosyncrasy of their regions and evidenced the importance of cultural mapping to a more sustainable offer and the overall marketing of destinations. Mapping intangibilities through tangible objects helped to capture what gives meaning to particular places.